Recém iniciei meu pós-doc em Uppsala, Suécia, seis meses após terminar meu doutorado no mesmo país.
Com muito orgulho fiz minha graduação e mestrado no Brasil, e fico muito feliz em encontrar meus colegas e mentores aqui pela Europa.
É muito gratificante ver o grande número de professores e pesquisadores brasileiros que cada vez mais ficam longos períodos em laboratórios estrangeiros, aumentando sua participação e colaboração em pesquisas internacionais.
Só gostaria de lhes pedir uma única coisa, com todo meu respeito: por favor, parem de dizer que vocês estão fazendo pós-doc no exterior.
Sério, pós-doc é para pessoas que nem eu, que terminaram o doutorado recentemente, e não tem posição permanente ainda, ou nem mesmo semi-permanente, seja como pesquisador ou professor universitário.
Pós-doc também não é título acadêmico, e depois que se atinge o nível máximo de se tornar professor universitário, o pós-doc fica para trás.
O período de vivência em outro laboratório, seja em outro país ou não, é para um professor universitário o seu ano sabático – e não mais um simples pós-doc.
Sabático, para os acadêmicos, tem um valor muitíssimo maior do que um pós-doc, pois demonstra estabilidade no emprego e experiência científica, coisas que o pós-doc está recém começando a almejar.
Quando um professor brasileiro anuncia que é pós-doc em algum laboratório estrangeiro, ele acaba – sem querer – diminuindo a sua própria importância, e com isso, também acaba afetando o modo como os pesquisadores estrangeiros veem nossas universidades.
Vocês, professores, são muito mais do que eu, ou qualquer outro pós-doc da Europa, EUA, Canadá, ou de qualquer outro país.
Eu tenho certeza que os pesquisadores que receberam e recebem vocês no exterior também sabem da importância que vocês têm. Mas já é hora de mudarmos a denominação dada à esse período tão relevante na vida acadêmica de qualquer professor universitário.
Sabático já!
Texto escrito por André Frainer, PhD, Ecology, Post-doc at the Department of Aquatic Sciences and Assessment, SLU-Uppsala, Sweden
Interessante, eu não sabia
Bom saber… 🙂
Só li verdades.
Muito bom!
Bem interessante. Também não sabia dessas distinções.
Informação: não existe mais sabático, tá? E pós-doc é uma especialização após o doutorado. Não vejo problema nenhum em um professor investir em especializar-se após conseguir uma vaga permanente. Abram suas mentes e parem de pensar no que os outros países vão pensar. Nossa realidade é outra. Além disso, esse negócio de dizer que pós- doc é para recém doutor é uma desvirtuação do pós-doc e vocês estão colaborando para isso.
Catarina, você é fera. Assino embaixo.
Não é uma questão do “que os outros países vão pensar”. A universidade é uma instituição mundial e, como tal, não pode ignorar o que acontece no mundo. A crítica do texto não é ao pós-doc, mas à terminologia usada por nós brasileiros para nos referirmos ao período que passamos no exterior quando já somos professores. Na França, por exemplo, onde eu fiz o doutorado, como eu já sou professor universitário no Brasil, não posso fazer pós-doc, pois esta modalidade é exclusiva de recém-doutores não efetivos em nenhuma universidade. O que eu posso fazer lá: um séjour de recherche, um sabático, que existe sim, um visiting professorship ou qualquer coisa do gênero.
Concordo com vc, Catarina! Que texto bobo…
Para variar, como é típico desta página, alguém comenta sem conhecimento de causa e, em seguida, recebe aplausos.
O autor do texto está absolutamente correto ao apontar que o termo “pós-doc” tem um significado completamente diferente no exterior do que tem no Brasil, e ele está absolutamente correto no significado que o termo recebe tanto no Brasil quanto no exterior. Isso é simplesmente uma questão de fato. A única parte do texto que alguém pode discutir é a opinião do autor de que os professores brasileiros deveriam parar de usar o termo pós-doc no sentido brasileiro do termo, e que se adequem ao significado internacional do termo.
É isso aí! O resto é pre-conceito.
Outra opcao é dizer “visiting faculty”.
Ahhh, para de dar chilique. Concordo com a Ana Catrina. Pós-doc é uma especialização, um estágio pós-doutoral. O que pode ser feito no país ou no exterior.
eu vou além. Acho muito fera os professores que conseguem, a cada cinco seis anos, fazer pós-doc. É tempo para expandir os contatos, as perspectivas e reavaliar a própria experiência como pesquisador.
Mas, apesar disso tudo, é só uma especialização para doutor, sim.
Olá Dino, eu também acho excelente um professor universitário poder passar um tempo no exterior (ou em outro laboratório no próprio país) a cada cinco ou seis anos. Mas quando estiver lá, esse professor não está fazendo um “post-doc”, mas um período sabático ou então é um “visiting researcher” ou “visiting scholar”. Pós-doc é para quem ainda não é professor universitário, apenas isso. E essa terminologia é mais essencial ainda quando se está no exterior, onde se tem a certeza que um “post-doc” é um recém doutor, e jamais um professor universitário.
Isso aê
Os leigos pensam que é outro título
não, não! pós-doc não é apenas uma especialização: é uma outra graduação!
Essa especialização à qual você se refere não recebe esse nome lá fora. Por isso a confusão. Sou brasileiro, mas fiz toda a minha pós-graduação no exterior, e hoje sou professor numa universidade estrangeira. Invariavelmente encontro professores brasileiros falando que estão fazendo pós-doc. Eu entendo o que eles querem dizer, mas invariavelmente eles tem que se explicar para os estrangeiros, que invariavelmente perguntam “ué, mas você já não é professor universitário?”. Para ouvidos estrangeiros, o termo pós-doc invoca alguém que ainda não conseguiu um emprego de professor mais permanente, então soa esquisito quando um professor se apresenta dessa forma.
Pro povo que pensa que é título, dizer que eu vou ser pos doutor é a coisa mais chique do mundo… Mas, po r aqui eu to sendo chamado de visiting scholar. O mais importante, claro, é a experiência, não o status…
Meu ano sabatico seria curtindo um passeio mara pelo mundo e nao trabalhando no exterior….hehehebs
O pior é quem acha posdoc um título acadêmico.
Acho que vc tá equivocado…
Deixem vagas pra quem não tem emprego ir pro exterior!!!
Deu um tempo nas pesquisas pra escrever esse texto que não agrega em nada pra ninguém ? Não interessa a denominação. Tem universidade estrangeira que chama de pós doc ou visiting professor ou visiting research, não interessa. Quem tem um doutorado tem capacidade mental pra entender que é um cientista de outra universidade, passando um período para aprimorar seus conhecimentos e avançar na suas pesquisas. E isso basta. Síndrome de cachorro vira-lata brasileiro, depois de ser doutor, é de doer.
Olá Pedro, eu jamais questionaria se tu tinhas dado um tempo nas pesquisas para escrever esse comentário. Diversas vezes vi professores brasileiros com 1, 5, 10 anos de carreira (carreira enquanto professor universitário) serem rebaixados em laboratórios do exterior por se apresentarem como “post-docs”.
Justamente por não compactuar com a síndrome do vira-lata é que vejo a importância em avisar isso aos professores brasileiros. Nós também fazemos pesquisa de ponta e somos tão valiosos como qualquer outro pesquisador. Assim, devemos exigir respeito quando estivermos no exterior, e não sermos tratados como menos capacitados apenas por não sabemos o que um “post-doc” significa.
Só que não.
Sinal típico de um que não sabe como funcionam as coisas nem no Brasil, nem fora dele.
Legal, não sabia que havia essa nomenclatura para o “pós-doc” depois de ter assumido a posição de professor universitário.
Dúvida: como fica em inglês? Quando for me apresentar, como seria o modo adequado?
Um abraço!
Olá Jonas, em inglês, “post-doc” só se usa para recém doutores sem nenhum vínculo empregatício com universidades ou instituições de pesquisa. Se tu já és professor universitário, deves te apresentar como “visiting researcher” ou “visiting scholar”, ou então “on my sabbatical”, mas nunca “post-doc”.
Jonas, se você já for professor, você se apresenta como “visiting faculty”, ou como “professor da universidade X, passando o sabático em YYY”, ou algo assim. Pós-doc, fora do Brasil, significa um pesquisador contratado para fazer pesquisa (e às vezes dar umas aulas) em uma instituição por um tempo limitado (de um a cinco anos), sob a orientação direta de um investigador principal (“principal investigator” em inglês).
As agências de fomento chamam de período Pós-doutoral ou Estágio de Pós- doutorado. Não vejo nada de vergonhoso os pesquisadores brasileiros falarem assim. Cada uma!
Sério que o cara fez uma publicação de mimimi porque não é docente em uma universidade?! Aff, me poupe e me economize. Terminologia utilizada não desqualifica o interesse do professor que quer continuar a sua capacitação profissional. Se for assim, ao invés do autor do texto falar que fez doutorado, deveria falar no corpo do texto que fez phd, já que em alguns países o que a gente chama de doutorado é conhecido como phd. Aff
Cara pessimista ! O mercado de trabalho já não dá valor e quem estuda já se auto destrói …
A questão não é ser vergonhoso. E apenas uma questão de nomenclaturas internacionais. Aqui fora, pos-doc e aquele que não tem posição fixa, que almeja uma vaga numa Universidade e assim será entendido sempre. A diferença é que o pos-doc aqui tem contrato de trabalho, não é bolsista na maioria dos países europeus. Quem é doutor e sai faz missão académica científica de alto nível ou…estágio avançado para doutores professores.
André,
É importante que você conheça a legislação brasileira que rege a carreira acadêmica. A licença sabática foi extinta há tempos da carreira de professor universitário em instituição pública. Hoje, se não comprovarmos que vamos fazer pós-doc em nossas licenças capacitação (3 meses) ou afastamento (6 meses a 1 ano), não conseguimos autorização para sair do país. Este aviso não deve ser dirigido aos professores e sim ao Governo Federal, MEC, CAPES e derivados. Estes sim não tem noção do que significa um pós-doc e qual o papel do professor universitário no cenário nacional e internacional.
O aviso foi para o destinatário errado.
abs
Mônica
Esse é um bom ponto, Mônica. As agências de fomento e as agências reguladoras são as maiores culpadas por essa confusão terminológica que se criou entre o Brasil e o resto do mundo com relação ao pós-doc. Mas independente de quem seja culpado, o fato é que há uma quantidade muito grande de acadêmicos no Brasil que nem sabem que essa confusão terminológica existe (pelo menos na minha experiência, é praticamente todo mundo). Isso não ajuda. Para o MEC e CAPES mudarem, é preciso que haja uma consciência e ação conjunta dos acadêmicos, e isto só pode acontecer quando todos tiverem as informações corretas a esse respeito.
sim, apenas.
Acho que ele só queria contar sobre sua própria formação! Quanta bobagem!
Fiquem de mimimi por todos os lados e continuem esquecendo que pesquisador de pós-graduação NÃO é trabalhador, no Brasil. Pouco me importa o nome que queiram dar. Eu só quero FGTS, INSS, e tudo que meu suor merece.
O Problema de alguns professores universitários que vão para o exterior e recebem o salário com o dinheiro público e nem publicam artigos em revistas científicas e muitos nem tem credenciamento para orientação de novos pesquisadores, esses deveriam ser obrigados a devolver o dinheiro para o povo Brasileiro. Mas por outro lado existem excelentes profissionais que estão fazendo um ótimo trabalho de pesquisa e merecem ser reconhecidos e valorizados.
Entao… concordo. Mas nao eh trivial. A universidade (nao so a minha que sei) so nos libera mediante a pos-doutorado (com carta de aceite da instituicao receptora deixando isso bem claro). Parece bobagem, e eh… porque o “ano sabatico” nao existe mais. Entao burcraticamente tem de assumir que eh pos doutorado… fazer o que?
Pós-doutorado pode ser atribuído a qualquer estágio realizado após o doutorado. Não está condicionado à idade, ao tipo de Instituição acolhedora, país e nem ao vínculo profissional existente do indivíduo. Simples assim. Uma alternativa seria considerar que o doutorado é o título máximo!! Nada mais poderá se somar ao doc…
Parabéns pela trajetória bem-sucedida como cientista! Gostei muito de seu comentário sobre o fato de pós-doc não ser título. Chega a ser constrangedor ver colegas anunciando que são “pós-doutores”. Sempre que oportuno, procuro esclarecer os incautos. Vemos isso nos Lattes…
Acho um pouco desnecessária essa discussão sobre terminologia. Afinal, seja pós-doc ou ano sabático, a simples utilização de um termo ou outro não vai fazer a experiência obtida neste período, valer mais ou menos. A meu ver, valeria mais à pena uma discussão sobre os reais objetivos deste período. Atualmente tenho visto cada vez mais gente “emendando” graduação + mestrado + doutorado + “pos-doc”, sem jamais ter passado por uma experiência acadêmica sólida. O que acaba desvirtuando um pouco o conceito original e indo mais pelo caminho de um “título símbólico”.
Curioso… Doutorado todo mundo faz… dar aula boa, que não me faça ficar com sono de tanto tédio, quase nenhum sabe! Só se empolgam mesmo quando vão falar da própria vida kkkkkkkkkkkkkkk
Prezado essa coisa de boa aula que faz você ficar acordado num curso superior é bem longe do propósito dos cursos, porque o interesse pelo curso é seu e nenhum estudo superior é animado devido ao fato que tudo que exige maior nível de aprendizado é enfadonho e cansativo, exigindo muita leitura concentração de quem quer aprender. Não dormir é por sua conta com professor com boa aula ou sem.
O seu curso né? Se confunde aula show com aula boa. Em colocar todos em circulos com aula liberal. O que digo querido é a didática que muito mestres e doutores não tem! Não precisa fazer um teatro na aula. O texto pode ser enfadonho, mas VOCE pode nao ser com a explicação que dá a ele. O que voce está falando se aplica muito mais ao aprendizado de estudo só. O estudante em casa só! To falando de sala de aula, espaço para provocar, debater. Tem professor que nao sabe instigar. Mas quando se trata pra falar do curriculo dele, faz um esforço FORA DO COMUM huahahuahuuhauha. Ah sim, eu não durmo. Geralmente me concentro no texto, que por mais enfadonho que pareça, me dará mais que a aula meia boca do professor que tenta me explicar alguma coisa…
o trabalho do professor como provocador do aprendizado continua na universidade, mesmo que nela 70% do mesmo seja feita pelo estudante! Será que nem 30% esse povo sabe fazer? aff
Discordo.. Ok. Pós doc. não é título, quem é do meio acadêmico saber perfeitamente, mas por outo lado é uma experiencia de pesquisa, muitas vezes financiada por órgãos de expressividade internacional, quando nos lançamos a fazê-lo no exterior. Num país onde as instituições tem poucos recursos para fomentar incetivos já pesquisas – e os que tem são disputados à tapa – isso quando não esbarramos na política burocrática de nossos empregos, você ter a oportunidade de estudar fora é sim algo extremamente valoroso para sua carreira profissional, mesmo estando já empregado. Não apenas, digo, pelo fato de ir pesquisar, mas também pelo fato de ter contato com outras culturas, a oportunidade de aprender outro idioma, e estender relações com outros colegas da área. Tudo isso cerceia a oportunidade de fazer um pós doc, ou qualquer experiencia de estudo fora do seu país. Achar que está se rebaixando fazendo isso, é uma visão, além de curiosa, totalmente equivocada
No Brasil nós ainda temos a Licença Capacitação, que permite passar 3 meses a cada 5 anos fazendo algum tipo de curso ou formação.
Estou tirando a minha em outubro e depois pretendo emendar um período sabático em uma empresa privada, afastado sem vencimentos, já que não temos outra opção.
Ótimo texto! Eu tive a sorte de terminar Doutorado e passar direto em concurso em uma federal. Agora, depois de 9 anos, farei um estágio sênior como research scholar. Quando digo que sairei para um sabático, todo mundo acha que vou me afastar por 1 ano para “curtir a vida” e não fazer nada!! Quando explico que farei pesquisa, daí falam “Ah! Vais fazer um pós-doc!”. Daí fica difícil…
Se é tão sem “importância”,já que não é título acadêmico,por que será que ainda há funil e favorecimentos pretensiosos para o ingresso num pós-doc?e para um DESEMPREGADO não é melhor ser “chamado” de pós-doutor ou visiting scholar do que de “sem iniciativa”,desinteressado,inapto e por aí vai…?
São representações,caros pós-graduandos,e o mundo acadêmico não está fora da realidade das representações sociais.
Do ponto de vista conceitual,as representações sociais tem a ver com experiências formais ou não.
Quem quer fazer novo doutorado logo depois de ter concluído com sacrifício o primeiro?
Não entendo muito bem este tipo de post e de discussão.
Saudações.
Depois de ler todos os comentários , concordâncias ou não , o que me deixou mais triste foi a ignorância e prepotência de algunas pessoas que se dizem estudiosos e pesquisadores no nosso País.
De que adianta ter título disso ou daquilo, fazer pós doc ou qq outra coisa, se não sabem ao menos debater a oportunidade opinião alheia com respeito.
Donos da vdd, só lamento.
Melhor comentário de todos, estava pensando exatamente a mesma coisa, estou chegando a conclusão de que eu era mais feliz quando não tinha conhecimento da quantidades de idiotas que existem.
E eu pensava que pós-doc era tudo aquilo que você dizia que ia fazer enquanto estava no doutorado.
Exempli gratia:
– Após o doutorado irei comprar um playstation;
– Após o doutorado irei viajar de férias;
– Após o doutorado ficarei mais com a família.
etc. etc. etc. 🙂
Parabéns pelo post. Pode parecer besteira, mas usar conceitos de forma precisa é essencial no mundo da ciência, inclusive no caso dos conceitos ligados à carreira. Como alguém pode planejar aonde quer chegar na Academia, se não sabe sequer que DSc = PhD = DRerNat, ou que estágio ≠ postdoc ≠ sabático?
Obrigado pelo comentário Marco. Torço para que uma crescente internacionalização da pesquisa no Brasil transforme essas discussões em coisas banais ou do passado. Mas é notável como um campo tão dinâmico como a ciência ainda sofra tamanho isolamento cultural, mesmo em 2015. Bem, espero que o atual cenário econômico passe rápido e não nos impeça de continuar crescendo no mundo da ciência. Abs.
Respeito a sua opnião, mas infelismente não concordo, pois acho válido um professor federal que tem a oportunidade de fazer um pós-doc no exterior. Ninguém faz pesquisa sozinho, se tiver a oportunidade de trocar expriências com grupos de pesquisadores que lideram os estudos na sua área é importantíssimo. Por outro lado, ir para o exterior fazer pós-doc com um grupo sem expressão no cenário mundial, aí não vale a pena mesmo não. Estou terminando meu doutorado agora em março e já passei para uma Universidade Federal como professor, tenho a intenção de continuar trabalhando com as pesquisas e se tiver oportunidade farei pós-doc no exterior com os tops da minha área. Grande abraço.
Olá Marcelo. Acho excelente que tu possas ir ao exterior enquanto professor universitário e ter uma experiência com os melhores pesquisadores da tua área. Meu post inclusive elogiava essa atitude. Quando tu fores visitar algum laboratório estrangeiro, já sendo professor universitário no Brasil, lembra de que, ao chegar em qualquer outro país do mundo, tu não serás um pós-doc, mas sim um professor fazendo sabático (ou um “visting researcher” ou “visiting scholar”, como bem lembraram alguns dos comentários nessa página). No exterior, pós-doc é a denominação dada para pessoas que recém terminaram seu doutorado e ainda não têm uma posição acadêmica mais fixa, o que, felizmente, não será teu caso. Boa sorte!
Achei importante esse texto para levantar a questão da nomenclatura. Na minha instituição brasileira, para família e amigos estou fazendo um pós-doutorado. Mas quando cheguei no centro de pesquisa no exterior e me apresentei como pós-doc explicando que já tenho uma posição estável no Brasil percebi que gerava um pouco de confusão e as pessoas me perguntavam se era um sabático. Acredito que é só uma questão de definição de conceitos para cada cultura. No Brasil, ainda é chamado pós-doutorado. Mas é importante levar mesmo esse conhecimento de que em outros países as pessoas fazem pós-doutorado apenas se ainda não tem uma posição estável. Concordo com o texto.
Como tem analfabeto funcional nesses comentários. Estava pesquisando sobre pós doc e me dei de cara com essa página. A tal da Catarina, Elidiane e companhia simplesmente não entenderam qual é a intenção do texto. Gente burra.