A ideia para este post surgiu após um final de aula, onde andando pelo estacionamento da universidade, o pôr do sol despertou minha atenção, era um daqueles bem vivos, em seus tons de laranja. Na maior parte do tempo, gastamos boa parte de nossos dias em ambientes fechados, cercados de luzes artificiais e nem nos damos contas das belezas naturais que acontecem cotidianamente.

Mas, qual seria a relação de um corriqueiro pôr do sol com a vida na pós-graduação? Vou expor aqui as minhas percepções, obtidas naqueles intervalos em que minha cognição não estava ocupada com as atividades acadêmicas…

Pôr do sol e humildade:
Sim, se até o astro rei consente em dar o seu lugar para que a lua ocupe seu espaço, por que nós, meros mortais, não podemos reconhecer que precisamos uns dos outros e que nosso conhecimento sempre necessitará de complementos?

Pôr do sol e renovação:
O sol precisa se retirar e “descansar” para que surja novamente, brilhando em outra manhã. Se algo nos aflige hoje, paremos um pouco, assim teremos muito mais condições de voltar com o espírito renovado para que o outro dia seja melhor.

Por fim, esta é a parte inevitavelmente clichê do texto, onde eu terei de falar sobre pôr do sol e carpe diem. Bem, a menos que você queira bancar o Highlander – guerreiro imortal (ou quem sabe o Keith Richards, dos Stones hehehe), preciso relembrar que os dias correm!

Então, nessa semana, quem sabe não dá para sair um pouco mais cedo do laboratório e apreciar o pôr do sol em um lugar bonito da sua cidade? É de graça, nem existe a desculpa de que vai comprometer o orçamento de um (a) pobre pós-graduando(a).

Dica musical: Daylight, do Coldplay.