Lançado pelos Ministérios de Ciência e Tecnologia (MCT) e da Educação (MEC) no dia 26 de julho de 2011, o programa “Ciência sem Fronteiras” irá conceder em quatro anos até 75 mil bolsas para o intercâmbio internacional de alunos de graduação e pós-graduação.

Dentre os temas e áreas de interesse contempladas pelo programa encontram-se:

  • Engenharias e demais áreas tecnológicas;
  • Ciências Exatas e da Terra: Física, Química, Biologia e Geociências
  • Ciências Biomédicas e da Saúde
  • Computação e tecnologias da informação;
  • Tecnologia Aeroespacial;
  • Fármacos;
  • Produção Agrícola Sustentável;
  • Petróleo, Gás e Carvão Mineral;
  • Energias Renováveis;
  • Tecnologia Mineral;
  • Biotecnologia;
  • Nanotecnologia e Novos materiais;
  • Tecnologias de Prevenção e Mitigação de Desastres Naturais;
  • Biodiversidade e Bioprospecção;
  • Ciências do Mar;
  • Indústria criativa;
  • Novas Tecnologias de Engenharia Construtiva
  • Formação de Tecnólogos.

Para a Pós-Graduação serão oferecidas bolsas sanduíche para doutorado pleno no exterior e pós-doutorado no exterior.

Bolsas Sanduíche no Exterior para a Pós-Graduação: caberá ao coordenador da pós-graduação da instituição de origem verificar se o candidato se enquadra nas prioridades do Programa Ciência Sem Fronteiras. Serão priorizados os candidatos que já completaram pelo menos um ano de doutoramento no Brasil, já aceitos para as atividades de pesquisa no exterior e que sejam fluentes na língua do país de destino ou em inglês. Os estudantes de doutorado sem bolsa nacional poderão ser indicados para participação no programa. Meta de 24.700 bolsas em quatro anos.

Doutorado Pleno no Exterior: obtenção de titulação acadêmica no exterior em áreas prioritárias, nas melhores instituições internacionais. Nas áreas tecnológicas e nas áreas aplicadas, visa também ao fortalecendo da inovação, cujo principal resultado será a aproximação com o setor empresarial e com a sociedade civil. Meta de 9.940 bolsas em quatro anos.

Pós-Doutorado no Exterior: para candidatos com título de doutor e aceite em instituição de excelência no exterior. Duração mínima de seis meses e máxima de 24 meses. Meta de 11.000 bolsas em quatro anos.

SELEÇÃO

Bolsas de Doutorado-sanduíche (SWE) e bolsas de pós-doutorado (PDE)
Serão abertas chamadas públicas nacionais periódicas para concessão destas bolsas e concedidas cotas de bolsas nas duas modalidades aos INCTs e outras redes temáticas de excelência.

A Capes lançou o “Programa Institucional de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE)”, que concederá duas cotas de bolsa de estudo a cada programa de pós-graduação. Cada cota representa 12 meses de estudo, que pode ser utilizada por até três estudantes em um período mínimo de quatro meses. A seleção é feita pelas próprias instituições, com critérios definidos pela Capes.

As cotas de bolsas para a modalidade SWE serão concedidas aos cursos de pós-graduação com conceito maior ou igual a 3 na classificação da Capes.

As bolsas de doutorado sanduíche e pós-doutorado poderão também ser obtidas por meio dos projetos de pesquisa de cooperação internacional entre grupos brasileiros e estrangeiros, com critérios de seleção definidos pelo coordenador do projeto.

Bolsas de Doutorado pleno (GDE), Estágio Senior (ESN) e Treinamento no Exterior (SPE)
As agências abrirão chamadas públicas nacionais periódicas para concessão destas bolsas. A Capes e o CNPq possuem o programa de Doutorado Pleno no Exterior, com editais anuais. As bolsas oferecidas destinam-se a candidatos de desempenho e potencial acadêmico comprovados, cujos projetos não possam ser realizados total ou parcialmente no Brasil. O processo de seleção é composto de análise de mérito do projeto e da qualificação do estudante por coordenadores de área e de entrevistas.

A Capes e o CNPq oferecem bolsa para a realização de Estágio Sênior no exterior a pesquisadores doutores com formação obtida há mais de oito anos, que se enquadre, preferencialmente, na categoria pesquisador 1 do CNPq ou demonstrar produção científica equivalente e com vínculo empregatício com instituição de ensino superior ou de pesquisa brasileira, visando o intercâmbio científico e o estabelecimento de parcerias com congêneres internacionais, direcionado à execução de projeto de pesquisa, sempre inserido no contexto institucional de atuação do candidato.

As bolsas de Treinamento de Especialistas no Exterior, direcionadas a técnicos e pesquisadores de empresas, serão oferecidas através de chamas públicas nacionais periódicas e também acopladas a projetos de P&D apoiados por programas de fomento como RHAE-CNPq, PAPPE-FINEP e similares.

Fonte: Capes