Platão: “Porque buscava alcançar o bem”.

Aristóteles: “É da natureza das galinhas cruzar a estrada”.

Freud: “A preocupação com o fato de a galinha ter cruzado a estrada é um sintoma de insegurança sexual”.

Maquiavel: “A quem importa o porquê? Estabelecido o fim de cruzar a estrada, é irrelevante discutir os meios que utilizou para isso”.

Marx: “O atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe social de galinhas, capazes de cruzar a estrada”.

Einstein: “Se a galinha cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob a galinha, depende do ponto de vista. Tudo é relativo”.

Sócrates: “Tudo que sei é que não sei”.

Parmênides: “A galinha não atravessou a estrada porque não podia mover-se. O movimento não existe”.

Darwin: “Ao longo de grandes períodos de tempo, as galinhas têm sido selecionadas naturalmente, de modo que, agora, têm uma predisposição genética a cruzar estradas”.

Blaise Pascal: “Quem sabe? O coração da galinha tem razões que a própria razão desconhece”.

Sartre: “Trata-se de mera fatalidade. A existência da galinha está em sua liberdade de cruzar a estrada”.

Nietzsche: “Ela deseja superar a sua condição de galinha, para tornar-se uma supergalinha”.

Richard Dawkins: “Na verdade são os genes para atravessar a estrada que estão de fato atravessando a estrada. A galinha é apenas uma forma que os genes encontraram para realizar essa tarefa”.

Pavlov: “Porque antes eu tocava uma sineta e oferecia alimento à galinha do outro lado da estrada. Agora, após vários experimentos iguais, basta tocar a sineta sem lhe dar alimento que ela a atravessará”.

Hipócrates: “Devido a um excesso de humores em seu pâncreas”.

Kant: “A galinha seguiu apenas o imperativo categórico próprio das galinhas. É uma questão de razão prática”.

Estóicos: “A galinha atravessou a estrada porque esse é um acontecimento necessário. É o destino. Já estava previsto pela ordem universal do cosmos”.

Epicuristas: “É prazeroso à galinha atravessar estradas. O que você acha, amigo?”

Filósofos da escola de Frankfurt: “É uma questão medíocre imposta pelos mentores de uma arte de massas que transformou a imagem de uma galinha em mais um produto da indústria cultural”.

Filósofos medievais: “Para responder a tal questão, devemos primeiro deliberar se a expressão “galinha” é puro termo esvaziado de sentido ou se a palavra que expressa a idéia genérica e universal de galinha, ou ainda se se trata de uma galinha concreta em particular”.

Schopenhauer: “No ato de atravessar, está fugindo de si mesmo numa tentativa de aliviar o tédio e sofrimento que é estar vivo neste mundo sem sentido”.

Newton: 1) “Galinhas em repouso tendem a ficar em repouso; galinhas em movimento tendem a cruzar a estrada”. 2) “Por causa da atração gravitacional exercida pelas outras galinhas que já estavam do outro lado da estrada”.