Viver o longo processo de escrita da dissertação ou tese por dias, semanas, meses e anos é uma tarefa nada fácil. E você caro leitor já vivenciou alguma experiência desagradável com seus textos por falha do computador? Imaginemos a situação: o texto da versão final deve ser impresso e enviado a banca na data “x” e simplesmente seu notebook está com a bateria viciada (sem condições de uso), o carregador queimou, o HD “já Elvis”, você perdeu o pen drive com o arquivo salvo, e não mandou para o e-mail para garantir.
Parece um exagero tantas suposições, mas muitos já ouviram e/ou viveram algumas destas situações trágicas em algum momento da pós-graduação. Certamente que atualmente dadas às facilidades do mundo eletrônico as chances dos pesadelos são minimizadas. Mas, afirmamos com segurança que salvar o arquivo nunca é demais, pois é melhor garantir um plano A, B e C do que o desespero nas vésperas por um bom técnico de informática na tentativa de recuperar o precioso arquivo.
É incrível, mas tudo pode acontecer, a dica é inocente, mas vale repetir: jamais confie em sua máquina (PC, notebook), pen drives, conta de e-mail…
Por exemplo, salvar as alterações a cada segundos parece bobagem, porém evitará a famosa crise caso ocorra àqueles desligamentos inesperados, perder uma ideia valiosa pelo fato de o programa não salvar as alterações automaticamente implicará em saldos negativos.
Quanto ao texto de dissertação ou tese que está em construção ou vias de versão final o recomendado é: salvar, salvar e salvar, em pen drives diversos, cópias em outros computadores de familiares, mandar por e e-mail, HD externo, enfim use sua criatividade para criar seus planos A, B e C.
Discutir a importância de salvarmos os nossos textos pareceu à famosa questão de “bater na mesma tecla”, entretanto com tantas atividades cotidianas o corriqueiro é tão óbvio, e, menosprezado que talvez muitos não estejam realizando as necessárias cautelas, o que poderá acarretar em prejuízos quando as famosas falhas técnicas resolverem acontecer.
As eventuais falhas técnicas das máquinas dificilmente podem ser previstas: “seu computador amanhã acabará com sua vida”, um vírus danificará seus arquivos, a bateria viciará”, tampouco as proporções de malefícios calculada, isto é, tudo pode acontecer e o mais desagradável de tudo isso, os pós-graduandos com a positividade de sempre nunca imaginam ser protagonistas de tais eventos.
Que este texto sirva não como fundador de pânico e pessimismo em nossas vidas, ao contrário, apenas que propicie uma reflexão da necessidade de salvar sempre e aguçar a criação dos planos A, B e C para a garantia da existência dos estimados textos de dissertação e tese.
Ah! Que os fantasmas das falhas técnicas se afastem de todos os pós-graduandos que leram, ou lerão este texto!
Dica mais técnica: usar o Cobian Backup [1], criando três tipos de backup:
– um backup a cada 30 minutos, com retenção de 1 dia;
– um backup diário, às 6 da manhã, com retenção de 30 dias;
– um backup mensal, com retenção de 1 ano.
Em todos backup’s, utilize a sua pasta do Dropbox (ou semelhante) como diretório de destino.
Também pode colocar a unidade do pendrive ou hd externo como destino extra.
[1] http:// www. cobiansoft.com/cobianbackup.htm
Obrigada pelas dicas Everton!!
Sei bem como é… perdi 2 computadores durante a graduação (queimaram, sendo que um quase explodiu) e meu notebook atual não está sendo muito simpático, por isso uso 4 nuvens, mando tudo para os meus 3 emails, para o meu orientador, para meu namorado, para as pastas compartilhadas com o pessoal do grupo de pesquisa e se for muito importante eu imprimo e coloco no arquivo em casa. Não salvo em pendrive porque eu nunca sei onde os meus estão… hahahahaah.
Pura verdade Julia precaução nunca é demais rsrsr. Obrigada pelo comentário.
Verdade, Carla, é um perigo muito real e uma situação desesperadora! Uma coisa não mencionada no texto mas que já me aconteceu por uma pequena desatenção foi transferir os arquivos atualizados num PC para o notebook e ir mandando “copiar e substituir” automaticamente, aí nisso foi um arquivo que na verdade era mais antigo e substituiu um novo (óbvio que era um arquivo de texto…).
Por sorte tinha ainda a versão mais recente no Dropbox e eu pude recuperar! De forma que acho que o segredo é esse mesmo: back-up de tudo!
Então Elisa obrigada por lembrar, fato! (o processo de substituir arquivos por vezes é uma bagunça) ficamos garimpando qual a versão correta rsrsrs. Valeu!
Carla, eu sou uma das paranoicas que salvam as alterações a cada segundo rsrsrs
Super válido ter os planos A, B, C….Tenho 3 pendrives, salvo na nuvem, no meu e-mail, enfim, toda precaução é pouca, afinal a Lei de Murphy está aí para comprovar.
Então Soledade não estamos sozinhas (salvar sempre) rsrrs. Obrigada pelo comentário.
Manter o pen drive sempre espetado no computador e salvar a cada meia hora no HD e no pen drive, em dois locais distintos e independentes, sempre em ambos concomitantemente ao trabalho de produção e não só no final da seção de trabalho… nunca se sabe…
Verdade Douglas! Obrigada pelo comentário.
Outra dica é ao invés de nomear a versão do arquivo com letras e nomes aleatórios (tipo versão final A, B, C…), seria colocar a data de salvamento no nome do arquivo (tese-ano-mês-data.doc – nessa ordem os arquivos ficam em ordem cronológica tbm)…desse jeito dá pra saber qual é a versão mais recente do arquivo
Obrigada por lembrar Dagoberto a data ajuda muito mesmo na hora da correria pela versão atualizada. Valeu.