De um lado, temos o dinheiro como solução dos problemas da maioria das pessoas, não está fácil conseguir uma boa renda e o custo de vida está cada vez mais alto. Do outro, os estudantes universitários, seja de graduação ou pós-graduação, têm o infortúnio de não poderem assumir um trabalho regular por precisarem cumprir com a assiduidade na frequência, bem como a obtenção e manutenção de um bom rendimento escolar. E qual é o resultado disso? O estudante viver “quebrado”.
Felizmente, diversas Instituições de Fomento fornecem bolsas-auxílio a alguns alunos, para que estes possam manter sem custos básicos durante o seu projeto de pesquisa, que inclui desde transporte, alimentação e despesas de bancada até eventuais viagens e congressos.
No entanto, a vida não é só pesquisa. Os estudantes, como qualquer profissional, têm uma vida além do trabalho (universidade), que também precisa ser sustentada. Infelizmente, o valor da bolsa fornecido aos discentes, quase sempre é insuficiente para manter tudo isso. E, em um momento ou outro, a maioria dos estudantes se enfrentam problemas de dinheiro, ou melhor, a falta dele.
Diante disso, o que os alunos podem fazer para ajustarem suas finanças? Um boa solução pode ser conseguindo um TRABALHO EXTRA, o famoso “bico”.
Se você é um estudante e está querendo arrumar um dinheirinho, veja algumas dicas e sugestões sobre o assunto:
1. Consiga algo que o forneça uma alta remuneração horária.
– Considere que você não tem muito tempo,
– Mas precisa de dinheiro,
– Procure uma atividade que lhe remunere bem no pouco tempo que você tem disponível para exercê-la.
2. Barmam ou atendimento em eventos
– Um boa alternativa, se você é bom com as pessoas,
– Flexibilidade de ser durante o dia ou a noite,
– Quase sempre não exige experiência.
3. Aulas particulares
– Publique anúncios para “Aulas Particulares” especificando sua área.
– Informe na descrição do anúncio que você é um estudante de doutorado. Isso valoriza seu serviço,
– Muitas famílias vão pagar R$ 100 ou mais por hora.
– Em algumas universidades, é possível ministrar aulas durante a pós-graduação. Confira editais e converse com o seu orientador sobre essa possibilidade.
4. Escrita Freelance
– Especialmente se você é da área de humanas ou têm grandes habilidades de escrita
– Veja com e freelance.com
– Você também poderá auxiliar estudantes na revisão de seus trabalhos.
5. Redação de Livros Didáticos
– Editores de livros didáticos e periódicos procuram por “especialistas no assunto”,
– Conheça os representantes de editoras em congressos conferência. Pergunte sobre oportunidades.
6. Ensino em uma biblioteca local ou faculdade comunitária
– Dê aulas de introdução básica em algum assunto que você domina.
– Além do dinheiro, você ainda adquire experiência de ensino.
Há uma variedade de outros postos de trabalho, mas estes citados, geralmente pagam bem.
Outras idéias? Deixe uma nota nos comentários!
Nunca foi suficiente
Pena que no meu programa não possa trabalhar nem de graça (e não estou brincando!!!)
Aff nem fala..pior qd tem que pagar varias coisas referentes ao doc…tenso
E pra piorar as bolsas muitas vezes atrasam… Não está fácil……
É realmente bem tenso! Fiz o mestrado longe de casa e a bolsa oferecida pela fundação estadual era bem inferior as outras bolsas de outros estados! Arrumei um emprego “clandestino” mas infelizmente chegou a um ponto em que tive que largar por causa dos experimentos de bancada ( que foram muitos)! Foi bem complicado pra mim e infelizmente a maioria dos orientadores não estão nem aí se vc está passando algum perrengue! Desabafei! Desculpa! ???
Realmente insuficiente.
Pior é que além de insuficiente, é a falta de reajustes. Todo ano aluguel, comida, etc sobe, mas a bolsa fica em estabilidade eterna
~RICA~ ATÉ DEZEMBRO!
Realmente não é suficiente!! Mãetrocínio! Sempre
Mãetrocínio, fato
É… tô quase entrando na “clandestinidade”.
Fiquem tranquilos,quem entrar pra docência só vai piorar…
Ensino em uma biblioteca local ou faculdade comunitária nunca vi aqui no Recife, tempo de sala de aula os concursos exigem, mas como fazer isso sendo aluno bolsista?
A bolsa realmente não da pra quase nada, mesmo a de doutorado.
#tenso#
E eu que to sem bolsa…
E agora, com os novos cortes, talvez não seja mais insuficiente… Será inexistente mesmo.
Realmente, barman é uma boa ideia! Já fui sushiman por 3 meses, até curti o trabalho.
Hoje me viro vendendo bugigangas no mercado livre, uma vez que meu programa de pós graduação não me deixa dar aulas. O chefe da minha pós, ameaçou cortar minha bolsa, depois que ficou sabendo que eu dava aulas em um cursinho, toda sexta feira, das 19 as 23 h, ou seja, fora do horário de meu trabalho na universidade, que era de 40h semanais. Era uma forma de complemento de renda, que me dava 400 reais que me ajudava e muito na hora de pagar as contas da casa ( moro com esposa e filha). Fico abismado com a insensibilidade desse povo, que só quer saber de artigo, artigo artigo a custa de seus alunos. E olha que minha produção científica é alta, o ano que pior produzi foram 4 artigos. Não é a toa, que dentro de minha área, é cada vez menos o número de pessoas tentando fazer pos graduaçao, ou abandonando no meio do caminho.
Durante meu doutorado eu queria dar 4 créditos de noite numa faculdade particular para complementar a renda, e o coordenador da minha pós ameaçou cortar minha bolsa. De nada adiantou eu dizer que a bolsa nao tinha reajuste a anos, que eu tinha de pagar as contas da casa (inclusive aluguel) e que depois que minha filha nasceu, meu orçamento estava apertado e com risco de entrar no vermelho. E olha que eu tinha alta produtividade cientifica, escrevia vários artigos por ano. A solução foi fazer bico, comecei a vender produtos no mercado livre, o que ao menos garantia um rendimento a mais para não ficar no vermelho. A verdade é que algumas instituições parece que perderam a sensibilidade perante o ser humano. Você é um mero número de matricula e a eles deve dedicar sua vida em troca de uma bolsa.