Confusão, irritabilidade, ansiedade, hipersensibilidade, raiva, tensão, esgotamento psicológico. Fora a repercussão física de tudo isso: dor de cabeça, pressão alta, insônia, fadiga, aumento da sudorese, tremores. É, amigo, a defesa está chegando.
Cedo ou tarde todos passarão por momentos de tensão no agora ou nunca prévios à defesa de alguma coisa, seja da monografia, da dissertação, da tese. É natural sentir um medinho quando somos empurrados para fora da nossa comfort zone, aquela insegurança do “e depois?” Entretanto não podemos deixar que isso nos controle. “What consumes your mind controls your life” (não sei quem é o autor dessa frase, mas acho que ela cabe bem).
Por mais que se esteja tomando uma pressão, pressão, pressão do orientador, da família, de si.. Não exija demais de si mesmo! Quando jogamos a nossa expectativa lá no alto alto em cima, alto em cima, alto em cima aumentamos e muito as chances de nos decepcionarmos. (Acredito que isso valha para qualquer área da vida haha). Confie no seu taco! Pense que é o seu trabalho, que foi você que o fez e que ninguém que esteja assistindo a sua apresentação saberá mais sobre aquilo que você. DO SEU TRABALHO SABE VOCÊ. A banca não estará ali com o único intuito de ferrar você (embora, sim, exista gente muito chata). Veja os comentários que possam vir da banca como contribuições ao seu estudo. Espere ouvir as criticas sem levar para o lado pessoal, afinal não é possível agradar a todos.
Alimente-se bem. Em alguns casos a ansiedade tira o apetite da pessoa (frequentemente acontece comigo), em outros, abre o apetite em demasia. É necessário evitar alimentos muito calóricos, coma pouco várias vezes por dia. Evite longos períodos sem se alimentar.
Pratique exercícios. Quando realizamos atividades físicas ocorre a liberação de endorfinas, que provocam a sensação de bem-estar, diminuindo a ansiedade e a tensão.
Distraia-se. Procure ver um filme, ler um livro, ver TV, ouvir música. Realizar atividades que não tenham a ver com a sua defesa ajudam a aliviar a pressão.
Alguns dos sintomas físicos até podem ser contornados com o uso de medicamentos, mas, convenhamos, se você não estiver acostumado a fazer uso deles é arriscado deixar pra testar às vésperas da defesa.. Aliás, não é recomendado fazer uso de medicamentos por conta própria, né? Tudo bem, eu sei que é extremamente chato quando alguém te manda simplesmente relaxar, porque vai dar tudo certo. Na hora do estresse até isso se torna irritante. Mas infelizmente não existe outra maneira:
CALM DOWN!
Tudo tem seu tempo, e existem situações pelas quais é preciso passar para que cresçamos intelectualmente. Tudo passa, até uva passa e esse estresse momentâneo também vai passar.
Coragem! Vai dar tudo certo!
Já passou pela tensão pré-defesa e saiu ileso? Divida com a gente nos comentários..
Adoreeei!!
Defendo meu trabalho de conclusão de curso quarta feira e ler esse texto foi como se a autora tivesse escrito pra mim heheh
Que bom ter sido útil, Camila! Boa apresentação pra ti na quarta-feira!
Muito bom o artigo, também estou para defender minha tese…
Boa apresentação para todos. Uma dica é colocar as informações chave na apresentação, para que possa lembrar as informações e não necessite ficar lendo o slide.
Concordo sobre colocar as informações-chave na apresentação, excelente dica 😉 Obrigada pelo feedback!
Fiz a defesa de dissertação há aproximadamente dois meses. Estava preocupado com o tempo da apresentação, mas deu tudo certo. Principalmente porque a banca me passou uma segurança extraordinária. Pude notar claramente que eles estavam entendendo perfeitamente e concordando com tudo que eu estava falando. No fim, muitos elogios.
É bem assim mesmo, Ana Paula, muito bom texto! Recentemente passei por uma defesa (e ainda vou passar por algumas outras…!) e o que muitas vezes me ajuda nos instantes que antecedem o evento, isto é, depois que tudo o que podia ter sido feito já foi (ou não =P…) é imaginar a sensação de alívio que vai ser ter passado por isso tudo pra conseguir a coragem e o foco. Do tipo “falta só mais um pouquinho, aguenta firme!” Porque, no fim, como disse o Thiago no texto sobre os processos seletivos, na defesa também às vezes os nossos maiores adversários somos nós mesmos =P
Ana, defendo em dois meses, entrego a versão definitiva em um e pra você ter ideia do meu estado tive vontade de chorar só de ler o que tu escreveu. Estou à base de remédios, tentando aproveitar ao máximo meu tempo, dormindo cedo, acordando cedo sem despertador (isso me faz uma grande diferença, sinto que não começo meu dia pressionada), me alimento bem mas AINDA ASSIM… não tá fácil. É essa mania de querer que tudo saia perfeito e de que eu poderia ter feito mais. Estou nessa. Fico lendo, relendo, apagando, acrescentando coisas à minha dissertação achando que deveria ter me esforçado mais, que não está bom o suficiente. Estou ao máximo tentando enfiar na cabeça que quem mais entende do meu trabalho sou eu… enfim, é isto. Nas minhas pausas pra alongar, dar uma volta, venho aqui ler coisas que me acalmem ou me façam rir. Depois da defesa, volto aqui pra contar o que é que deu, quem sabe acalme mais alguém. Beijos!
Estou muito tensa.Vontade de chorar e até de desistir.Sério! se tivesse coragem eu desistiria. mas as dicas me ajudaram. Bjs!
Na próxima segunda entrego minha tese. Estou bastante nervosa, mas também feliz, é um misto de sentimentos. Acho que vou ter um treco! kkkkkkkkkkkkk.
Comentário… Isso ai pessoal, é preciso ter dominio do conteudo. Este é o segredo.
Oi vou defender em Março! Não tô tensa com a defesa ainda! Só. Estou cansada de escrever, escrever….quero que acabe!
O texto continua super atual!! São coisas que meu orientador vive me falando, até da uva passa!! Defendo minha dissertação amanhã, apesar de achar que vai dar tudo certo meu corpo não acha… vivo tendo crises de dor de barriga, enjoo nas alturas e além de tudo isso ainda não consigo comer nada! É difícil, mas passa, eu acredito nisso! ahhaha
É difícil não levar para o lado pessoal. Como diria Vito Corleone, “tudo é pessoal”. Professores com síndrome de duning-krugger, apontando defeitos que não existem (comprovadamente), corrigindo “erros” de português simplesmente porque não têm léxico suficiente. Riscando teu trabalho todo… Chega um momento que nada é mais teu. É da banca, sei lá de quem! Em algumas bancas de qualificação, sobressai-se o rebaixamento do mestrando por antipatia dos professores e a falta de educação mesmo se faz presente.Penso que é por isso que a qualidade de tantas dissertações, quando postas a cobro, parece-nos tão ruins: por culpa da banca e não do aluno. Ideias velhas são preferidas, ou então àquelas surreais demais. Produtos bons são perdidos por desânimo completo do mestrando. Sinto isto. Enfim, é assim. Já vi estudantes de Portugal, Cabo Verde e Espanha falarem muito mal das bancas brasileiras pelo que se privilegia ao invés da qualidade. Há um falso senso de que o Brasil é acolhedor com o diferente, sobretudo na universidade, e isto não é, algures, verdade.