Esta semana fiquei pensando sobre o que iria escrever. Aí pensei, nossa estou sem ideias e sem tempo! Nestes dias tenho realizado tantas tarefas envolvendo a pós-graduação….estágio docência, aulas, trabalhos, seminários e organização de eventos. Porque quando somos bolsistas remunerados de alguma agência de fomento a pesquisa, devemos seguir algumas regras do Regimento Interno de cada programa de pós-graduação. Pois é, então acabamos nos envolvendo em comissões editorias, de eventos e várias outras atividades relacionadas a vida acadêmica.
E é neste exato momento das nossas vidas que aprendemos que para dar conta de todas estas atividades acadêmicas, sociais, familiares (como sempre venho postando!) nós nos transformamos em “multitasking”. (Ainda vou explicar melhor que bicho é esse!).
Bom, durante uma atividade cotidiana, na antessala do dentista, eu descobri este termo lendo uma matéria sobre a vida corrida da modernidade, dizia na matéria que havia sido comprovado em uma pesquisa na área de psicologia que o ser humano não consegue realizar várias tarefas ao mesmo tempo, pois na verdade somos “unitasking”.
Quando vi esta afirmação, e com embasamento científico, parei para ler! E surpresa! Eu me encontrei na matéria, aliás, encontrei todos nós pós-graduandos, mergulhados em tecnologias, atividades acadêmicas, sociais, pessoais, familiares, e-mails, redes sociais e etc, dentro de todos os paradigmas da sociedade moderna.
Resolvi ler, e acabei descobrindo que eu sou completamente multitasking, mas afinal o que é isso? Pesquisando no nosso amigo de todos sejam eles pós-graduandos ou não, o Google. Encontrei um artigo no Scielo (outro amigo bem próximo desde a graduação) o conceito dado por Ana Maria Nicolaci da Costa, Doutora em Psicologia pela Universidade de Londres, no seu artigo intitulado “Tudo ao mesmo tempo: realidade ou ilusão?”, como sendo “a habilidade que uma pessoa tem de executar mais de uma tarefa ao mesmo tempo” e unitasking é o oposto disso.
Percebi que nossas vidas são sempre corridas e cheias de tarefas simultâneas e que o que nos salva em todos os momentos é a maior facilidade da modernidade dentro da tecnologia, o recurso das teclas de atalho “ctrl+c/ctrl+v”. Agora mesmo, para escrever este texto, meu principal recurso foi esse. Copiei o termo da matéria que li, colei ele no Google pra pesquisar artigos sobre o tema. Abri o artigo, copiei para o editor de texto, no corpo do texto copiei os termos repetidos, fiz o mesmo com o conceito para dentro do texto e por aí vai!
Analisando quantitativamente, notei que a relação de ctrl+c/ctrl+v era proporcional a relação de multitasking, quanto mais tarefas a serem executadas, mais ctrl+c/ctrl+v seriam necessários. Putz, e nós que temos que produzir uma dissertação ou uma tese com mais de 100 páginas, falemos a verdade?! Quem é nosso melhor amigo? O ctrl+c/ctrl+v, claro! Ele sempre nos ajuda em tudo. Vamos fazer um exercício simples. Imagine escrever um pequeno artigo de sete páginas sem usar o ctrl+c/ctrl+v?! Tentou??? rsrsrs! E claro, que não conseguiu! Este fato se tornou tão corriqueiro em nossas vidas, mas tão paradoxal que já criaram até um programa de edição de texto chamado typewhiter onde você não pode usar teclas de atalho, para escrever livremente. Imagina?! Eu não quero um destes, e você?!
Aí estão os links do artigo e da matéria na revista. Ahhhh…e obviamente, como eu fiz para colocá-los no post?! Com ctrl+c/ctrl+v e existe outra forma?
Matéria da Revista Galileu
Astrid! Achei que tava sozinho no mundo ctrlC/ctrlV… Acho que todos os meus resumos de congresso tem pelo menos uma frase assim… hehehehehehehehehe…
Nem me fala Daniel….não tem como trabalhar sem usar várias vezes esta linda ferramenta!!! hehhehe