No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor.
A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I.
Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo “docentes” e “profissionais” venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos.
Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever.
Pois bem!
Naquela época, a história que se contava era a seguinte: Dona Maria, a Pia, havia “baixado um alvará” pelo qual os advogados portugueses teriam de ser tratados como doutores nas Cortes Brasileiras. Então, por uma “lógica” das mais obtusas, todos os bacharéis do Brasil, magicamente, passaram a ser Doutores. Não é necessária muita inteligência para perceber os erros desse raciocínio. Mas como muita gente pode pensar como um ex-aluno meu, melhor desenvolver o pensamento (dizia meu jovem aluno: “o senhor é Advogado; pra quê fazer Doutorado de novo, professor?”).
1) Desde já saibamos que Dona Maria, de Pia nada tinha. Era Louca mesmo! E assim era chamada pelo Povo: Dona Maria, a Louca!
2) Em seguida, tenhamos claro que o tão falado alvará jamais existiu. Em 2000, o Senado Federal presenteou-me com mídias digitais contendo a coleção completa dos atos normativos desde a Colônia (mais de quinhentos anos de história normativa). Não se encontra nada sobre advogados, bacharéis, dona Maria, etc. Para quem quiser, a consulta hoje pode ser feita pela Internet.
3) Mas digamos que o tal alvará existisse e que dona Maria não fosse tão louca assim e que o povo fosse simplesmente maledicente. Prestem atenção no que era divulgado: os advogados portugueses deveriam ser tratados como doutores perante as Cortes Brasileiras. Advogados e não quaisquer bacharéis. Portugueses e não quaisquer nacionais. Nas Cortes Brasileiras e só! Se você, portanto, fosse um advogado português em Portugal não seria tratado assim. Se fosse um bacharel (advogado não inscrito no setor competente), ou fosse um juiz ou membro do Ministério Público você não poderia ser tratado assim. E não seria mesmo. Pois os membros da Magistratura e do Ministério Público tinham e têm o tratamento de Excelência (o que muita gente não consegue aprender de jeito nenhum). Os delegados e advogados públicos e privados têm o tratamento de Senhoria. E bacharel, por seu turno, é bacharel; e ponto final!
4) Continuemos. Leiam a Constituição de 1824 e verão que não há “alvará” como ato normativo. E ainda que houvesse, não teria sentido que alguém, com suas capacidades mentais reduzidas (a Pia Senhora), pudesse editar ato jurídico válido. Para piorar: ainda que existisse, com os limites postos ou não, com o advento da República cairiam todos os modos de tratamento em desacordo com o princípio republicano da vedação do privilégio de casta. Na República vale o mérito. E assim ocorreu com muitos tratamentos de natureza nobiliárquica sem qualquer valor a não ser o valor pessoal (como o brasão de nobreza de minha família italiana que guardo por mero capricho porque nada vale além de um cafezinho e isto se somarmos mais dois reais).
A coisa foi tão longe à época que fiz questão de provocar meus adversários insistentemente até que a Ordem dos Advogados do Brasil se pronunciou diversas vezes sobre o tema e encerrou o assunto.
Agora retorna a historieta com ares de renovação, mas com as velhas mentiras de sempre.
Agora o ato é um “decreto”. E o “culpado” é Dom Pedro I (IV em Portugal).
Mas o enredo é idêntico. E as palavras se aplicam a ele com perfeição.
Vamos enterrar tudo isso com um só golpe?!
A Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo diz com todas as letras: “Os que frequentarem os cinco anos de qualquer dos Cursos, com aprovação, conseguirão o grau de Bachareis formados. Haverá tambem o grau de Doutor, que será conferido àqueles que se habilitarem com os requisitos que se especificarem nos Estatutos que devem formar-se, e só os que o obtiverem poderão ser escolhidos para Lentes”.
Traduzindo o óbvio. A) Conclusão do curso de cinco anos: Bacharel. B) Cumprimento dos requisitos especificados nos Estatutos: Doutor. C) Obtenção do título de Doutor: candidatura a Lente (hoje Livre-Docente, pré-requisito para ser Professor Titular). Entendamos de vez: os Estatutos são das respectivas Faculdades de Direito existentes naqueles tempos (São Paulo, Olinda e Recife). A Ordem dos Advogados do Brasil só veio a existir com seus Estatutos (que não são acadêmicos) nos anos trinta.
Senhores.
Doutor é apenas quem faz Doutorado. E isso vale também para médicos, dentistas, etc, etc.
A tradição faz com que nos chamemos de Doutores. Mas isso não torna Doutor nenhum médico, dentista, veterinário e, mui especialmente, advogados.
Falo com sossego.
Afinal, após o meu mestrado, fui aprovado mais de quatro vezes em concursos no Brasil e na Europa e defendi minha tese de Doutorado em Direito Internacional e Integração Econômica na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Aliás, disse eu: tese de Doutorado! Esse nome não se aplica aos trabalhos de graduação, de especialização e de mestrado. E nenhuma peça judicial pode ser chamada de tese, com decência e honestidade.
Escrevi mais de trezentos artigos, pareceres (não simples cotas), ensaios e livros. Uma verificação no sítio eletrônico do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) pode compravar o que digo. Tudo devidamente publicado no Brasil, na Dinamarca, na Alemanha, na Itália, na França, Suécia, México. Não chamo nenhum destes trabalhos de tese, a não ser minha sofrida tese de Doutorado.
Após anos como Advogado, eleito para o Instituto dos Advogados Brasileiros (poucos são), tendo ocupado comissões como a de Reforma do Poder Judiciário e de Direito Comunitário e após presidir a Associação Americana de Juristas, resolvi ingressar no Ministério Público da União para atuar especialmente junto à proteção dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores públicos e privados e na defesa dos interesses de toda a Sociedade. E assim o fiz: passei em quarto lugar nacional, terceiro lugar para a região Sul/Sudeste e em primeiro lugar no Estado de São Paulo. Após rápida passagem por Campinas, insisti com o Procurador-Geral em Brasília e fiz questão de vir para Mogi das Cruzes.
Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem.
E não teve ninguém que reclamasse; porque, aliás, como disse linhas acima, foi a própria Ordem dos Advogados do Brasil quem assim determinou, conforme as decisões seguintes do Tribunal de Ética e Disciplina: Processos: E-3.652/2008; E-3.221/2005; E-2.573/02; E-2067/99; E-1.815/98.
Em resumo, dizem as decisões acima: não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto.
Como eu costumo matar a cobra e matar bem matada, segue endereço oficial na Internet para consulta sobre a Lei Imperial.
Os profissionais, sejam quais forem, têm de ser respeitados pelo que fazem de bom e não arrogar para si tratamento ao qual não façam jus. Isso vale para todos. Mas para os profissionais do Direito é mais séria a recomendação.
Afinal, cumprir a lei e concretizar o Direito é nossa função. Respeitemos a lei e o Direito, portanto; estudemos e, aí assim, exijamos o tratamento que conquistarmos. Mas só então.
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Texto escrito por Marco Antônio Ribeiro Tura, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil.
Sinceramente, pra mim tanto faz. Se o profissional se sente feliz por ser chamada do Dr. sem ter um Doutorado ótimo para ele. Não vai ser isso que vai ferir meu título que consegui depois de 6 anos (2 de mestrado e 4 de Dr.). Eu acho que você não devia se incomodar tanto com essa questão. Abraços.
Não é simples questão de “incômodo” Jefferson. Um argumento como o deste texto, lógico e contextualizado, é a defesa perfeita para atitudes ridículas de subordinação aos quais o povo é submetido rotineiramente por muitos profissionais do direito cuja soberba não encontra limites.
Só para citar um exemplo, um caso que ganhou repercussão é o do juiz Antonio Marreiros da Silva Melo Neto, que entrou com uma ação na justiça para obrigar todos de seu prédio a se referirem a ele como “Doutor”. A ação foi motivada pelo fato de que o porteiro se dirigia a ele com “intimidade”, chamando-o de “você” e “cara”, enquanto chamava a síndica de “dona” Jeanette. Soberba, pura e simples.
São pessoas como Marreiros que não deveriam se incomodar tanto com a questão.
Mais sobre o caso:
http: //www. conjur.com.br/2005-set-14/ leia_apelacao_juiz_tratado_doutor
Faz-me rir! Eu dava aulas de inglês em um cursinho, e um dia apareceu um interessado. Cheguei na sala enquanto ele conversava com o diretor, e este disse: “Olha aí, essa é a Tatiana, uma das nossas professoras. Tatiana, o Fulano está querendo estudar inglês com a gente…” E eu, toda sorridente: “Que ótimo, Fulano, tenho certeza de que vai gostar de estudar…” E o cara me interrompe: “Doutor Fulano”. Parei por ali. O discurso, o sorriso. Disse um “até mais” insosso e voltei para a sala, torcendo para nunca mais ver o doutor(zinho). Conheço doutores pelo menos 20 anos mais novos que aquele homem e que não arrotam seus títulos pelas esquinas. Afinal, é um título. Merece louvor pelo esforço pessoal e pela contribuição para a sociedade, nada mais, nada menos.
Doutores sempre tem a obrigação de saber, além do português, duas línguas. Uma delas é, em mais de 99% das vezes, o inglês. Então, esse imbecil que se chamou de doutor, deve ser um advogado, ou médico. Ou seja, doutor coisa nenhuma.
Talvez, Carlos. Mas falta de bom senso não é exclusividade da profissão X, Y ou Z. É fácil encontrar psicólogos, fisioterapeutas, dentistas, terapeutas ocupacionais, políticos “profissionais”, economistas, pessoas abastadas,etc, etc, se autointitulando “doutores”. O argumento que você utilizou para embasar sua hipótese (doutores são obrigatoriamente bilíngues) é falacioso. Basta examinar a realidade: a prova de proficiência em língua inglesa (ou outra qualquer) consegue comprovar conhecimento mediano da língua estrangeira, nunca sendo a comprovação de fluência. Resumindo, é mais do mesmo: algo “para inglês ver” (perdão pelo trocadilho infame!). Na prática, quando o paciente chama o médico ou o advogado de “doutor”, é simplesmente um sinal de respeito por alguém que pode lhe ajudar, assim como chamar a pessoa mais velha de senhor ou senhora, assim como tirar o chapéu ao adentrar a residência. Apenas um sinal de respeito, baseado na sua formação cultural e tradição. Além disso, respeito não se exige. Se conquista. Independente do título acadêmico.
Concordo plenamente! Detesto pessoas que se apresentam como “Dr…”, é muita arrogância. E pode saber…quando se apresentam assim, com certeza não são verdadeiros doutores.
Concordo plenamente! Acho isso uma tremenda besteira, doutor pode ser qualquer um naquilo que faz. As pessoas deveriam ser menos arrogante e procurar ser mais humildes..
Título não nós leva a nada…….apenas uma referência. Antes do título vem a pessoa …o ser. Esse sim conta.
É muito comum nos depararmos com a arrogância de alguns profissionais, que por uma questão de terem problemas com sua valorização de pessoa precisam ostentar um título 24 horas. Basta observar os obituários e até túmulos onde o título de dr. acompanha o falecido.
Sr. Andriolli, faço minhas as suas palavras. Parabéns, pois o texto do autor é recheado de eloquências.
VOCÊ FALA E ESCREVE MUITO BEM, ANDRIOLLI! PARABÉNS!!
Então ouse chamar um juiz em audiência, desembargador em sessão, ou ministro do STF em audiência, para ver o que acontece…
Francamente. Quem criou esse negócio de “doutor é quem faz doutorado” foi aquele que se vê incomodado em tratar os outros, mas sem ser tratado como tal. Isso não é título acadêmico, é formalidade e polidez que os tratamentos em fóruns e tribunais o exigem. Não gaste fígado a toa.
Existem DEZENAS de pronomes de tratamento em nossa língua pária, dentre eles o “Vossa Excelência”.
Chamar de Doutor não indica polidez. Indica uma falcatrua arquitetada pela corja composta pelos Advogados que insistem em usar este título como pronome de tratamento.
Parabéns ao autor do texto pela ousadia de escrever sobre a matéria.
Se o advogado que fez um bacharelado e doutor. Qualquer bacharel tambem pode ser.
Amigos, a solução para este debate é simples: Quem quiser ser chamado de doutor, faz doutorado. Quem faz mestrado, é mestre. Quem faz somente graduação, é GRADUADO, BACHAREL. Coisa simples da vida. Quer ter um título, senta a “b….” na cadeira e estuda!!!! Abraços.
Seria bom um pouco de respeito.
Nos fóruns, usa-se Excelência, Doutor é só pra quem tem doutorado sim.
Lógico que doutorado é título acadêmico! Se não fosse não ficaríamos anos e anos escrevendo uma tese. A história de chamar de doutores a não doutores é historicamente explicada, pelos meandros de subordinação do Brasil em relação a Europa, mais especificamente, a Portugal. De onde vinham os que haviam estudado em universidades, antes da implantação das universidades brasileiras, que, aliás, manteve o título, para as profissões consideradas de elite.
Nos Estados Unidos os médicos são chamados de doutores (Doctors), assim como no Brasil, sem possuírem doutorado. Será que, também, por influências tradicionais trazidas da Europa?
Elmo, em Inglês usa-se a palavra Doctor para designar a um médico, o título de doutorado nos EUA é o PHD (philosophiae doctor).
perfeito!! perfeito!! simples e direto!!
Pois que criem um título polido diferente do formal. Que tal: “Dr. s/ Dr. Fulano de Tal”? Abreviação de “Doutor sem Doutorado”
Mesmo??? – Por isso que a cultura permanece inalterada desde séculos e séculos. Corrija as questões primeiro. Depois veremos se merece uma boa média. Pense nisso!
O uso das palavras em qualquer idioma pode sofrer mudança de significado, ou uma mesma palavra ter dois significados distintos como por exemplo : manga (fruta ou manga da camisa). Logo esse argumento dado no texto é um tanto falho. Pois Doutor pode ser aquele que concluiu o doutorado ou aquele profissional da area de saude ou de advocacia, pois nesse caso Doutor não é titulo academico, mas forma de tratamento.
Por que médico é Doutor?
Um amigo meu estava comentando o fato de médicos usarem o termo doutor sem ter doutorado achando um absurdo e, vendo seus argumentos, notei que ele e muita gente não conhece a origem do termo.
O termo Doutor vem do verbo latino docēre (ensinar). No fim do estudo universitátio nas universidades da idade média de acordo com as tradições da escolástica obtinha-se a licença para ensinar (licentia doscendi) originalmente exclusiva da igreja. Assim, depois da conclusão de um curso universitário o graduado se intitulava doutor e tinha o direito de ensinar na academia. Até então a profissão de médico era aprendida de maneira informal e os termos ἰατρός (iátros) ou medicus eram encontrados na literatura.
No ano de 1221 quando o imperador Frederico II, da Itália declarou que ninguém poderia se tornar médico sem ser examinado publicamente pelos mestres de Salerno. Era um curso de 5 anos e como de praxe na época os laureados recebiam o título de Doutor Medicinae. A partir daí o termo de doutor começou a ser usado para designar médicos. É uma relação histórica que data da incorporação da medicina à universidade.
Há 900 anos se usa o termo Doutor em Medicina para o graduado em medicina. Só no século XIX que o termo doutor começou a designar os portadores de doutorado. Os outros cursos de saúde datam do século XIX não havendo relação histórica com o uso do Dr. como no caso da medicina, já se adequavam à nova norma universitária.
O mesmo vale para o Direito e todos os cursos que datam dos tempos da escolástica. Então da próxima vez que ouvirem que doutor é quem tem doutorado, expliquem que vocês são doutores desde antes da existência do doutorado.
Perfeito!É gente demais se incomodando com a vida do próximo, arranjando argumento para diminuir, talvez até o recalque de não ter tido a oportunidade do título!Este que já é determinado em sua identificação emitido por um conselho!
Perfeito!
Muito bem Rodrigo. Comentário bem fundamentado e que merece elogios pela clarividência como foi tratado. Valeuuu
Por que médico, advogado, dentista, engenheiro, etc, não é, necessariamente, doutor?
Porque, aqui no Brasil, para ser doutor é preciso concluir doutorado, SOMENTE. Não me interessa a origem da palavra, nem como historicamente a medicina foi ligada a ela. E mesmo que interessasse, doutor é quem ensina – como você citou – e não quem cura, prescreve, constroi, projeta, restaura, defende… Aqui, doutor é título e ponto final. Sou nutricionista, tenho mestrado, faço doutorado, sou pesquisador, servidor público, trabalho em hospital público e chamo, de propósito, até faxineiro de doutor, exceto aos médicos. Até porque apenas um tem mestrado, mas nenhum tem doutorado. Essa história de respeito é conversa fiada. Chamam médicos de doutor por temê-los, afinal, é na mão do “dotô” que está a vida do cidadão. Já presenciei muitos abusos. O “pronome” doutor é uma ferramenta de subjugação da grande massa populacional ignorante e de profissionais mal informados.
“Pode ser quem for. Não tem doutorado? Não é doutor!”
Edson Ribeiro
Edson,
Parabéns pelas suas colocações, claras e objetivas.
Luís Marques
hahahahaha, qual sua referência?
A puta que pariu
Claro e objetivo. Não precisou enaltecer a si mesmo com seu currículo, nem menosprezar os que pensam diferente.
Contra seu texto, não há argumentos.
Essa rivalidade contra os advogados é risível, porque nem todos os advogados são iguais.
A média do populacho (aí incluídas diversas profissões de “deuses”) tem uma visão distorcida do que é ser advogado, aquela imagem estereotipada de advogado “de porta de cadeia”, do rábula.
As pessoas não entendem o que significa cursar, de maneira correta e digna, uma Academia de Direito!
Somos doutores, sim, por tradição!
Não, não são 🙂
Somos sim.
São idiotas, sim, por tradição!
Tive um professor que só tinha o título de bacharelado,e ele era catedrático na disciplina, em uma certa feita, cheguei atrasado em sala de aula, pedi licença e o cumprimentei com um largo sorriso e agradecendo por me permitir o ingresso à sala de aula e o chamei de professor fulano, ele deu um grito na sala de aula, mandou-me sair, e exigia que lhe chamassem de doutor fulano…..obviamente não me retirei da sala e pedi para que primeiramente ele me apresentasse o título de doutorado para que assim eu procedesse, o caso foi até a pró reitoria acadêmica, onde exigi retratação perante meus colegas de sala pelo dito professor, que acabou não retornando no semestre seguinte para lecionar à nossa turma.
Aqui vemos o quanto é difícil para alguns abandonar um tratamento que não lhe é devidamente conquistado. O texto do autor do post é muito esclarecedor, mas o incomodo é grande. Agora incomodar-se com aquilo que não foi conquistado como complemento de preparação acadêmica, me parece sem sentido.
Voce é muito foda… quer uma medalha ?
Gostei! Rsrs
Esse é o tipo de comportamento típico, dos dias atuais, onde não há mais respeito às pessoas.
Como acadêmico, sempre me referí aos meus professores, como “mestre” e “doutor”!
Respeito, ainda que pouco, sempre é bom… e hierarquia em sala de aula, existe… sim!
O senhor está procurando emprego colocou o currículo inteiro no texto, de forma desnecessária, só bastava explicar que era doutor. Nem uma pessoa pode exigir nem uma forma de tratamento no dia a dia, somente no tribunal a pessoa é obrigada a tratar usando esses termos, ainda assim somos todos iguais o mais importante é tratar com respeito a qualquer pessoa!.
Sou Bacharel em Direito, e acho super interessante não o fato de um advogado ser chamado de Doutor, e sim, o fato do profissional do direito se vangloriar de algum cargo, função ou título que alcançou por esforço e competência, porém que apenas serve por conquista pessoal, e nada mais, porque em um país como o Brasil falar-se em lei e aplicação do direito é uma piada, a começar pela nossa fictícia CRFB/88. Faça-me rir, Direito pra concurso ok, agora direito aplicável no Brasil, mero delírio.
Concordo inteiramente.
Vamos pensar um pouco, coleguinha? Não é questão de incômodo. É uma questão histórica que encadeou uma cultura submissa. Pesquise um pouco sobre como os países desenvolvidos tratam esses mesmos profissionais. É um estímulo às falsas soberanias e, convenhamos, falsas soberanias burras, egocêntricas e ridículas. Não, eu não chamo doutor se não tem doutorado (mesmo antes de eu concluir o meu doutorado)! Eu não faço questão que me chamem de doutor, mas não me obriguem a chamar ou tentem oprimir o ignorante na minha frente, convencendo-o de que ele deve chamar um advogado ou seja lá quem for de doutor, tendo um singelo (e digno) diploma de graduação. Eu não chamo de doutor nem o procurador federal da instituição pública federal onde eu trabalho, quem faz questão de ser chamado de doutor, muito menos um nobre colega graduado em direito com, talvez, um registro na OAB.
Nah… muitos doutores não merecem o título. Se alguém lhe chama de doutor é porque tem profundo respeito por você e isso é o que importa. Eu chamo por doutor vários colegas que admiro em meu meio, eles tendo o mencionado título ou não.
Claro que isso no Brasil. Fora do país a coisa muda de figura.
[]s
Nao é questao de você chamar ou querer chamar alguem de doutor. Pode se referir a qualquer pessoa da maneira que quiser, o que conta e o que vale no artigo é o certo.
Apenas é e deve ser chamado de doutor aquele que fez doutorado. Quem nao o é não pode nem deve requerir que os outros se refiram à esta pessoa como doutor.
Caro Vitor Pamplona, no Brasil a capa do livro vale mais do que tudo. Doutor é um titulo academico e não de respeito, esse é o problema, conheco muitos doutores que realmente fizeram mestrado (2 anos) e doutorado (4 anos), nunca ouvi nenhum deles se titulando de doutores. Esses medicos, advogados, etc, se reference a doutor como STATUS, se achama a ultima bolacha do pacote, são geralmente chatos e mesquinhos perante a sociedade, … sem mais…
João, realmente, quem sai se auto intitulando de doutor é pq não fez doutorado, ou se fez, é arrogante! sabemos que como título acadêmico, o título diz respeito à trajetória acadêmica.
Chama de santidade, majestade, onipotência então. Já que é para ostentar um título que não possui só por respeito ou admiração vá mais longe.
Caro Jefferson, certa vez me referi a um advogado pelo nome sem o tratamento de Dr e ele me ignorou. Como eu precisava tratar de um assunto com ele, resolvi chamá-lo de Dr e fui prontamente ouvido. Não e que eu me importe de chamar um bacharel de Dr e porque simplesmente não vejo motivo para quererem ser chamados de Dr. Sou Dr e não peço ninguém para se dirigir a mim como tal, já pensou se na Universidade obrigássemos nossos estudantes a nos chamarem de Prof Dr fulano de tal que retrocesso seria para a relação discente-docente?
Isso mesmo, Victor. Não se trata de querer destaque com o título de doutor. Ocorre que alguns imaginam que, ao ser chamado de “doutor”, o profissional do direito está se colocando em posição superior. Não é assim. Tudo é uma questão de tradição respeitosa. Simples assim.
Ótimo artigo, muito bom. Parabéns !
Res. edito bastante quem é doutor por direito e nao doutor pq acha que deve ser chamado assim para se sentir superior aos outros.
Como advogado, não faço questão alguma de ser chamado de Doutor, até mesmo porque não possuo Doutorado.
Ademais, na convivencia com os demais advogados, percebi que o tratamento de Doutor, primeiramente, é utilizado em consideração e respeito ao colega de trabalho e, em verdade, acredito que seja utilizado “doutor” para com os demais advogados, porque ninguém sabe o nome de niguém, e chamar de Doutor torna-se educado e mais facil, até mesmo porque não precisa ficar perguntando o nome da galera.
Para não passar em branco, o Autor do “texto” acima aparenta ser bem “humilde” não é?
Um professor meu de pós-graduação, que inclusive é Magistrado aqui na minha cidade, apilidou os Promotores públicos de “palpiteiros da comarca”, achei maior engraçado e realista, até mesmo porque Promotor público NÃO MANDA e NÃO DECIDE,´só palpita hehe.
Abraços.
De agora em diante só vou chamar os estagiários de doutor.
Rafael: apilidou? Desse jeito vc nunca vai ser doutor!
Tb percebi, e assino seu comentário, e esse com certeza vai querer ser chamado de dr.
Se fossem realmente atentos, um não teria errado o nome e o outro não teria ‘assinado embaixo’. O erro do Guilherme (não Rafael), até pode ser um erro de gramática, mas também há possibilidade de ser justificado pelo mesmo erro ‘negligente’ das ‘doutoras’ que assinaram ‘embaixo (e não em baixo)!
Perdoem-me se, em um primeiro momento, as tratei pelo gênero masculino. É que também fui negligente ao não dar importância em desvendar tais ‘nicknames’ ou apelidos, apesar de parecer serem do gênero feminino!
Em relação ao artigo do Dr. Marco Antônio R. Tura, não o vejo como presunçoso e nem pobre de espírito! Pelo contrário, ele buscou esclarecer uma questão que muitos não sabem, ou sabem e lhes é conveniente! Ser chamado de Doutor infla-lhes os egos, como se tal termo fosse um pronome de tratamento e não o que é e deveria continuar a ser: um título acadêmico!
Não entendo o furor de alguns que fazem tanto alarde sobre determinada matéria que (muitos) já deveriam saber!
Doutor é título acadêmico conferido por estabelecimento credenciado ao aprovado em curso de doutorado. Uma exceção à regra é o título de ‘Doutor Honoris Causa’.
Usamos o termo doutor como pronome de tratamento por ser algo já cultural, enraizado por tradição desde os tempos de Brasil Colônia. Tendo em vista o grande legado de uma sociedade patriarcal, repleta de seus conservadorismos, e perpetuados pelas classes mais pobres diante da imposição dos mais privilegiados, carregamos para os tempos atuais a ideia de que qualquer ser humano mais bem vestido, que entenda um pouco mais sobre determinado assunto (porque hoje em dia já nem precisa ser perito!), que ande de jaleco ou de terno e gravata, já é doutor! Daí, aquele ser, que estudou com afinco e que se privou de grande parte de sua juventude, recebe um mesmo tratamento daquele que acabou de se formar em qualquer curso de Direito ou Medicina, mesmo que, muito embora, ainda nem tenha se inscrito na OAB ou semelhante!
Necessário lembrar também que se advogado não é doutor, tampouco o bacharel sem inscrição na OAB é advogado!
Estou com minha graduação em curso e me sinto um pouco constrangida com o comportamento de alguns professores em se referir ou chamar seus alunos por ‘doutores’! Não gosto de ser chamada de doutora, pois sou apenas uma estudante de Direito! É interessante e válido afagar e insuflar o ego dos graduandos em induzí-los a respeitar e amar sua profissão. Mas acho tal chamamento desnecessário..!
No entanto, também acho constrangedor e vergonhoso quando o detentor real de tal título exige que seja chamado e reconhecido por tal. A exigência de reconhecimento nada tem de nobre! Nobre é ser reconhecido como Doutor pelas obras que executou, pelo comportamento que adotou, pela contribuição científica ou social, não só para a comunidade acadêmica que já o reconhece por seu título, mas também para a sociedade de forma geral… Não é apenas um título acadêmico, que embora tenha conquistado com grande esforço, que vai legitimar perante o público o seu merecimento. Embora o Doutor possa ‘exigir’ que seja reconhecido como tal, creio eu que, não pode o mesmo exigir que seja chamado por um título. Pois título é título, pronome de tratamento é pronome de tratamento e uma coisa não se confunde com outra!
Sinto lhe informar, mas embaixo é a forma correta.
Como faço para aplaudir aqui, Juliana??
Muito bom Juliana, obrigada.
Parabéns pela sua elucidação sobre essa questão.
“… acredito que seja utilizado ‘doutor’ para com os demais advogados porque ninguém sabe o nome de ninguém, e chamar de Doutor torna-se educado e mais fácil, até mesmo porque não precisa ficar perguntando o nome da galera”.
Com todo o respeito, acho que “senhor”, “senhora” e “senhorita” existem pra isso e é até bem mais fácil. Ou algo como “[nobre] colega”.
Mas em algo preciso concordar com você: esse texto foi mais uma autopromoção do que uma argumentação concreta, mesmo. O cara poderia ter deixado um pouco o currículo de lado e enxugado o texto.
Achei excelente o texto do autor e acredito que não tenha faltado humildade para ele não. A questão é que no Brasil, primeiro se observa “quem disse”, para depois olhar para o “que disse”. Aposto que se ele não tivesse colocado o curriculum dele em destaque, haveria algum doutorzinho de m… para questioná-lo. Agora, vê se alguém teve moral para isso. O cara é foda e ponto final. Tiro o chapéu para ele. Marco Antonio, parabéns pelo texto!
Promotor Público nobre colega?
Isso é erradissimo… Promotor de Justiça nao??
Sem querer ser chata, é que isso me doi os ouvidos
Natalia, sem querer ser chata, mas antes de corrigir, leia seu próprio texto.
Me DOEM os ouvidos. Sujeito combina com o verbo. Simples assim.
Bj
Corrija seus erros de Língua Portuguesa antes de criticar um texto bem escrito e bem fundamentado.
Com certeza você deve ser mais um desses
imbecis que faz um cursinho qualquer – diga-se, para semianalfabetos – e depois
vem aqui palpitar. De fato, como disse Ritadiesel, você será mais um desses
retardados que querem ser chamados de doutor. Um conselho, meu caro, primeiro
estude.
Guilherme, quer ser levado a sério? Diminua a quantidade de vírgulas.
Texto coerente!
O autor do post equivoca-se históricamente, o que por si so invalida os demais argumentos!
Apoiado.
Linguagem bastante inadequada, já que membros do MP, Magistrados e Advogados estão no mesmo patamar. É muito ridículo ver um juiz/promotor/advogado querendo pisar nas outras carreiras, é patético! Sou advogado, não tenho nada haver com o MP, mas isso é uma balbúrdia! Espero que apenas seja uma brincadeira de mal gosto mesmo.
É só diferenciar “dotô” de “doutor”
Impressionante como os comentários feitos refletem “nobres” sentimentos e não o que, de fato, o texto conclui: meritocracia.
Se fosse respeito por respeito, eu também chamaria minha AVÓ de doutora. Isso é orgulho enrustido e ferido recheado de hipocrisia. Que VOCÊS fazem questão, fazem sim. Não podem fazer entre vocês ou aqui, mas com o pobre coitado sentado do outro lado da mesa, faz questão sim!
O Dr. Marco Tura tá é certo, tem que prestar conta de seu trabalho mesmo. Quem se incomoda com isso é por que não fez ou faz melhor.
Doutor é que fez doutorado
Concordo! O Dr Marco Tura está correto. O Brasil tem q começar a entender melhor o valor da ciência e valorizar profissionais que se dedicam e aprimoram, contribuindo para o conhecimento da Nação.
Para morrer o assunto basta verificar que, historicamente, um dos livros mais antigos da humanidade (a bíblia) já se referia ao advogado como “doutores da lei”. De toda sorte, pronomes de tratamento são só um alento para egos incapazes de se auto sustentarem. Eu como advogado e mester e doutor em Direito Empresarial pela UFMG dispenso tal tratamento, sendo que, meu nome de batismo e registro é, por si só, capaz de me identificar e distinguir em relação aos milhões de outros profissionais. Tal fato deixa claro que minha capacidade intelectual não se limita a um Dr, muito usado também nas efêmeras e nada acadêmicas discussões de casais.
Faltou o curtir no seu comentário.
Disse tudo Rodrigo
Disse tudo!!!!!
Bíblia vale pra algo em estado laico? E há MUITOS livros mais antigos que a Bíblia, cuja veracidade nem pode ser comprovada.
O comentário mais impertinente e fora de foco até agora. A pessoa simplesmente comentou que o termo “doutor” já era usado há milênios, mas no Brasil as pessoas não conseguem compreender sequer o que se discute ou o que se argumenta.
Rapaz, esse seu comentário é totalmente impertinente e desnecessário!
É bonito considerar-se “ateu”!!!
Melhor comentário. Sou formado em medicina e sinceramente, nunca fiz nem faço questão de ser chamado de doutor. Isso é coisa para egos carentes, em outras palavras, insegurança.
Doutor Rodrigo,
Parabéns pelos seus argumentos. Mesmo tendo curso de doutorado, seu discurso não é de superioridade em relação aos bacharéis. O título nāo deve ser uma imposição a nenhum interlocutor. Ser respeitado pelo nome de batismo vale muito mais. Por outro lado, é bom ouvir de quem fez curso de doutorado que o tratmento de “Doutor” tem, sim, uma inegável origem histórica de respeito. Afinal, para aqueles que defendem a tese de que Doutor é somente quem fez doutorado, pergunto: Senhor é somente quem fez curso de semhorado?
Quanto ao aitor do texto, convém atualizar as informações de acordo com a lei 12.830, que determina como devido aos delegados o mesmo tratamento protocolar dispensado aos juízes e promotores. Ou será que ele tem algum argumento para nos convencer que esta lei não existe ou que não deve ser aplicada?
Perdoem-me eventuais erros digitação, o que atribuo a estas letrinhas do celular e ao meu DNA (Data de Nascimento Avançada).
Boa tarde. Peço licença para expor um pouco sobre o teno Doutores da lei existentes na Bíblia.
O termo é utilizado em referência a judeus conhecedores dos mandamentos de Deus e das leis ritualísticas da tradição judaica que muitas vezes apenas aplicavam a religião formal em suas vidas deixando de aplicar o que agrada a Deus, como a prática do amor, compaixão, perdão e outras coisas que Jesus veio demonstrar.
Discordo de você, então mostra as passagens bíblicas que afirmam isso, além do que existem livros mais antigos que a veracidade não é comprovada. Também não pode desconsiderar a influência não somente bíblica, mas da filosofia e da sociologia na construção do direito enquanto um campo de ciência e profissão.
Aos senhores(as) Advogados e Advogadas:
11 de Agosto de 2.011.
ADVOGADO: DOUTOR POR EXCELÊNCIA
O título de doutor foi concedido aos advogados por Dom Pedro I, em 1827. Título este que não se confunde com o estabelecido pela Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação), aferido e concedido pelas Universidades aos acadêmicos em geral.
Não obstante, o referido título não se reveste de mera benesse monárquica. O exercício da advocacia consubstancia-se essencialmente na formação de teses, na articulação de argumentos possíveis juridicamente, em concatenar idéias na defesa de interesses legítimos que sejam compatíveis com o ordenamento jurídico pátrio.
Não basta, portanto, possuir formação intelectual e elaborar apenas uma tese. “Cada caso é um caso”. As teses dos advogados são levadas público, aos tribunais, contestadas nos limites de seus fundamentos, argumentos, convencimento, e por fim julgadas à exaustão. Se confirmadas pela justiça, passam do mundo das idéias, para o mundo real, por força judicial. Não resta dúvida que a advocacia possui o teor da excelência intelectual, e por lei, os profissionais que a exercem devem ostentar a condição de doutores.
Não é difícil encontrar quem menospreze a classe dos advogados, expurgando dos seus membros o título legítimo de Doutor. Mas é inerente a capacidade intelectual compreender que o ignorante fala, e só, nos domínios dos conhecimentos seus, e, portanto, não detém nenhum domínio. Apenas energia desperdiçada inutilmente! A jóia encravada no seu crânio é estéril.
As razões de direito e argumentos jurídicos aduzidos, fincam convicção de que ostentar o título de doutor, para o advogado é um direito, e não uma mera benevolência. Tal raciocínio nos conduz a conclusão de que o título acadêmico e o título dado à classe advocatícia não se confundem, possuem natureza diversa. E sustentar qualquer um dos dois é sem dúvida um ato de imensa coragem e determinação.
Aos doutores advogados por tanto e tanto, deve-se, seguramente, elevada estima e grande consideração, por entregarem suas vidas profissionais à resolução de conflitos de interesses, dando muitas vezes a casos insolúveis, admirável solução.
Advogados e Advogadas:
Homenageá-los é questão de JUSTIÇA.
PARABÉNS PELO SEU DIA.
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E você acha que os quatro anos que algúem leva pra fazer doutorado são pra quê? As bancas de defesa de doutorado são muito rígidas, as defesas chegam a durar 6 horas, com pedidos de correções e revisões, isso além dos quatro anos em que ela já esteve sob críticas e correções.
Não acho que essas historinhas pra boi dormir que vocês inventam merecem ser chamadas de “teses”, percebi que você é muito bom com as palavras, mas no fim me pareceu um belo “enroleixion”. E se fazer valer de ser chamado de doutor pelos advogados me parece muito mais um fator de enobrecimento de status do que uma questão “justa”. Ainda mais por que normalmente quem é realmente doutor, nem faz questão de ser chamado como tal….basta que as pessoas o saibam.
Paulo, bem baixo, só para nós: Direito são cinco anos.
para a pessoa chegar ao doutorado ela faz de 4 a 6 anos de graduacao, dependendo do curso (5 se for direito), dois anos de mestrado e 4 de doutorado. Acho que os 5 anos de direito sim é BEM BAIXO!
Resposta genial
E o médico que tem 6 anos de graduação e mais 4 de residência (período integral), sem contar os plantões inclusos na calendário acadêmico?
Cara Alana, não sei de médico passar 4 anos em residência (a maioria está entre 2-3 anos), mas geralmente, como exigência atual, geralmente os médicos recém-formados emendam com essa experiência, sob a forma de especialização (lato sensu) como exigência atual do mercado. Isso ainda não lhes confere o grau de doutor, e sim o de especialista. Um doutor necessita realizar um doutorado via pós graduação stricto sensu, ou receber dado título por reconhecimento a notável contribuição à área, sem ter realizado dada pós-graduação, sendo esse último caso “Honoris Causa”.
No meu caso, 4 anos de graduação, 2 anos de mestrado e mais 4 anos de doutorado = 10 anos.
Sem querer desmerecer, mas, enfim, não vou ser hipócrita, já desmerecendo, há cursos de engenharia, computação, entre outros das exatas em que quatro é igual a cinco, cinco é igual a seis, simplesmente porque rodar em uma ou outra disciplina não chega a ser um demérito, e às vezes, não ter nenhuma repetência e um histórico com 90% de conceitos C chega a ser um luxo.
No direito, turmas inteiras se formam juntas, conceito C é considerado motivo de desprestígio, enfim, comparar apenas a variável tempo não é um bom indicador de mérito.
Aliás, sou totalmente contra a aplicação do conceito de meritocracia na sociedade. Não acredito na superioridade de um doutor stricto sensu sobre um gari. Pode ser superior em “títulos acadêmicos”, mas há n outras dimensões que podem ser analisadas.
Sem querer desmerecer, mas já comparou a carga horária do curso de medicina com as engenharias?
Você está brincando?
Para uma pessoa obter doutorado é necessário pelo menos 10 anos (no mínimo 4 de graduação, 2 de mestrado e 4 de doutorado). Você quer achar 5 anos de graduação um tempo excessivo?
Não é obrigatório ter mestrado para se fazer doutorado. Pode-se fazer doutorado direto, caso não saiba.
sim direito são 5 anos, mas ele se referiu aos 4 anos do curso de doutorado em direito
Alberto… (mais baixo ainda), o Paulo não fala sobre o período de graduação, mas sim o período excruciante do doutorado!
Hahahha, me mijei. Quanta hipocrisia nestes argumentos.
“Doutor” por excelência…
Isto é algo anacrônico ao tempo atual!
Doutor é quem tem doutorado, isto sim é legítimo. Se não tem doutorado não é doutor e nem deve querer ser considerado doutor.
Fim de conversa e sem mais falácias.
Vai me desculpando aí, colega, mas eu fico com o Dr. de verdade, que escreveu o texto acima (Marco Antonio), quando ele mesmo diz que esse decreto aí que você citou de forma alguma lhe dá mértio de se auto-proclamar doutor.
Você pode enrolar os leigos com esse bolodório bonitinho, mas aqui o público é graduado/pós-graduado. Vai ter que enrolar mais a sua língua pra ludibriar gente por aqui 😀
Escreveu como um doutor. Aliás, você esqueceu de dar crédito ao seu texto completamente copiado de um link qualquer da internet. Os mais espertos copiam parte dessa ladainha e encontram a origem.
Fascinante a capacidade que o “Doutor” tem de escrever um texto tão rebuscado, e relativamente longo, e não dizer absolutamente nada. Nenhum argumento baseado em estudos. Podia dar aulas sobre “como encher linguiça em 22 linhas”.
Com base neste argumento todo profissional que desenvolve teoria sobre a sua área de atuação deve ser chamado de doutor. Tomemos como exemplo um economista que por meio do conhecimento adquirido e da análise de mercado, entre outras variáveis, desenvolve um plano econômico, pode ser chamado de doutor!? Podemos, porque não, estender o mesmo a todos os outros profissionais, que com afinco, com dificuldade trabalham e estudam muito para aplicar o seu conhecimento e experiência nas questões do dia-a-dia. Na realidade o título de doutor é para quem defendeu uma TESE para uma banca composta por cinco doutores, sendo que um deles deve ter o título de livre-docente com adicional de que a tese deve conter um componente novo na área do conhecimento. Pergunto – algum bacharelado exige isso?
Sinceramente Uilde…
santa ignorância batman! tese é tese: trabalho duro de anos, que passa pelo crivo de uma banca bem qualificada, não qualquer coisa que é “defendida em público” e que pode ser um monte de bobagens ou pior, distorção da verdade para atender aos interesses de quem paga mais!
Sempre tem um advogadozinho pra defender o velho papo furado de “doutor por excelência” ….
Ser desrespeitosa, com as pessoas, deve te fazer feliz!
Referir-se a qualquer pessoa como “advogadozinho” é, no mínimo, deplorável!
O autor só esqueceu de observar que não estamos mais no tempo do Império, e que, mesmo naquele tempo em que o referido Decreto foi publicado, o bacharel deveria, antes, cumprir os requisitos acadêmicos (leia-se, produzir uma tese) para receber o título de Doutor e, então, ter o direito de lecionar em uma instituição de ensino superior. Vê-se que, além de presunçoso, é ignorante. Uma pena.
O texto é tão “bom” que o autor não se atreveu a assina-lo.
“O autor só esqueceu de observar que não estamos mais no tempo do Império, e que, mesmo naquele tempo em que o referido Decreto foi publicado, o bacharel deveria, antes, cumprir os requisitos acadêmicos (leia-se, produzir uma tese) para receber o título de Doutor e, então, ter o direito de lecionar em uma instituição de ensino superior. Vê-se que, além de presunçoso, é ignorante. Uma pena.”
Ou seja, ele tinha que escrever uma tese e defendê-la perante nove Lentes do curso de Direito. Isso é como até hoje é feito o Doutoramento (hoje somente cinco doutores formam a banca). Não tem a ver com o fato de serem advogados, e sim, requisito para a Livre Docência, que se estendeu para todos os cursos.
Advogado é bacharel, doutor é quem faz doutorado.
Agora deixe de lero-lero e vá fazer seu trabalho, pq nós doutores de verdade somos muito ocupados para ficar de mimimimi quem é ou nao doutor.
Advogado nao é bacharel, é advogado e ponto
Bacharel é quem não tem OAB!
“Bacharel é quem não tem OAB”. Quem tem OAB automaticamente deixa de ser Bacharel em Direito ô criatura? kk
Acho que não precisa ser gênio pra entender o que ela quis dizer. É óbvio que o que ela disse foi que os que são “apenas” bacharéis e não possuem a licença para advogar não são advogados. Levar ao pé da letra um argumento ignorando o que está implícito só pra fazer uma crítica capenga dessas só revela o seu despreparo intelectual.
Que ridiculo, veja só, uma pessoa ao completar 16/18 anos entra para uma auto escola, até ai tudo bem, após o curso, vai fazer a prova para assim comprovar que esta apto a dirigir um veiculo, conseguindo passar e pegar a sua carteira de habilitação poderá dirigir um carro. PS. É a mesma situação, um aluno faz o curso de dirreito por 05 anos em qualquer faculdade que são várias por todas as esquinas, idem auto-escola. Ai ! Terá que fazer a prova da OAB, idem a prova da auto escola, para provar que esta apto. igual ao aluno da auto escola. parem com este ridiculo de doutor. VC fez doutorado em ciencias juridicas? Não ? então é bacharel, consultor juridico, operador juridico, ou operador do CPC. só isso. e Pronto.
Bom lembrar que o engenheiro também e bacharel ne rapaz…
Só para deixar um adendo: excelentíssimo deve ser utilizado para apenas chefes dos poderes em cada ente federativo. Dessa forma, não é o fato de ser juiz ou promotor (ou Exmo. Dr. Procurador da República) que acarreta tal chamamento. Dessa forma, é melhor olhar para si antes de criticar um termo que vai além da acepção acadêmica.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ver advogados revoltados por um “título”, não tem preço!
Sabe o que não é engraçado: Ler piadas de pessoas frustradas. Olha, me desculpe se errei, mas para os advogados, voce passa esta impressão. Força ai.
Concordo plenamente…. com tantas coisas importantes para fazer, se preocupam com quem é Dr ou não… kkk conheço vários Doutores de verdade que não fazem a menor questão de serem chamados de doutor… eles sabem que tem seu mérito e pronto!
Ver um leigo se divertindo, é mais divertido ainda!
A hiena ri à toa, sabe porque?
Pelo mesmo motivo que você rí!
“Advogado: Doutor por excelência” é ótimo…
Para todos, ter o título e poder ser chamado de “Doutor”, existe um longo caminho a ser trilhado.
Se um advogado, se considera no direito de ser chamado de “Doutor”, o mesmo deve lembrar que também deve a mesma consideração aos outros que também estudaram (muitas vezes, mais do que você) e exercem outros cargos.
“Doutor” é quem para quem faz doutorado. Simples assim. Advogado é advogado.
e detalhe…. Advogado se passar na prova da Ordem. Pelo que tenho acompanhado muitos nem isso conseguem! muitos continuam apenas com o título de bacharel apenas!
O texto é muito bom, mas não explica, afinal, a origem desse costume no tratamento de médicos, advogados e engenheiros (esse último, bem menos atualmente).
A culpa é dessa Lei de 1827?
Fora isso, também não vejo como sustentar esse “falso título” hoje em dia, nem mesmo como um costume.
Pessoal,
Os doutores academicos coloquem a bunda na cadeira e pesquisem: o que veio antes,o titulo de doutor dos juristas ou o titulo de doutor academico? vão perceber que foi o titulo dos juristas… portanto, que usa mal tal titulo é as instituições de ensino (deveriam colocar super mestre e não doutor – já era utilizado pelos advogados). Quem usurpa o titulo (originario dos juristas) são as instituições de ensino!!!
Ainda, temos o titulo de doutor honoris causa (não precisa ter nem a primeira serie, sem banca, sem diploma, sem tese) e essa turma ainda vem falar do titulos dos advogados… vão estudar/pesquisar!!! so existe doutor academico?!?! é uma piada!!! pesquisem e comprovem o lula tem + de 3 titulos de doutor!!!
Falar sem fundamento é muito facil… he he he he he he
“Quem usurpa o título são as instituições de ensino”
HahaHa!
A melhor piada até agora, sem dúvida.
“Super mestre”. Gostei. Mas prefiro Super Sayajin.
A melhor resposta… Obrigado mestre..
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Aguimar,
Eu acho que você deveria estudar mais. A origem do termo (Latin: doctor, “teacher,”) está relacionada ao ensino, à época por “doutores” responsáveis pela interpretação de textos bíblicos. Então, seguindo o seu raciocínio, Dom Pedro I foi quem usou o termo errado.
até o Lula tem título de doutor honoris causa..
Falar mal de advogado, até se aceita…
Mas comparar ao molusco cachaceiro, aí é crueldade!
Pessoal,
O titulo de doutor do advogado é originario e legitimo. Vejamos: o uso do titulo é anterior ao uso academico do titulo de doutor – aqui quem usurpou o titulo dos juristas foi as instituições de ensino (elas deveriam usar outros termos ex.: super mestrado e não doutor, que já vinha sendo usado pelos juristas).
Ainda, é muito simples e de facil pesquisa… exite o título de doutor honoris causa (não precisa de tese, não precisa de banca , não precisa de diploma etc…ex.: o Lula tem + de 3 titulos de doutor!!! Isso prova (sem a menor possibilidade de contestação) que existem mais de uma especie de titulo de doutor (genero) – TITULOS DE DOUTOR: DOUTOR ADVOGADO (ORIGINARIO, TRADIÇÃO/COSTUME E LEI); DOUTOR ACADEMICO E DOUTOR HONORIS CAUSA.
É fato:
a) O uso do titulo de doutor pelos juristas é anterior ao uso do titulo no meio academico;
b) Existem + de uma especie de titulo de doutor, inclusive, uma dispensa a graduação (ex. doutor honoris causa – Lula);
c) A tradição/custume de chamar os juristas de doutor é milenar (sejam passagem na biblia – doutores da lei).
No mais é dor de cotuvelo..
Abraço,
Aguimar.
O sr. Marco Tura, desconhece mesmo do tema/assunto…veja o que diz o O Manual de Redação da Presidência da República de Gilmar Ferreira
Mendes e Nestor José Forster Júnior – 2a edição revisada e atualizada
salienta: “Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim
título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral,
empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal
grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume
designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e
em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada
formalidade às comunicações”. AQUI ATÉ OS BACHARÉIS TEM DIREITO. O próprio ente estatal reconhece o direito de uso/tratamento do termo doutor pelos bacharéis em Direito fundado no costume (fonte do direito). Para o advogado o direito de uso esta na
lei, 11 de agosto de 1827!!!
Tente entrar em um concurso que exija o titulo de Doutor então com seu titulo “costumeiro” kk
Será que você sabe ler a lei que você citou?
A lei é bem clara ao afirmar, naquela ocasião, que os formados nos cursos de ciências jurídicas, equivalentes hoje aos nossos bacharelados, deveriam ser chamados de Bacharéis. Até aí nada demais.
E ao falar sobre aqueles que poderiam ostentar o título de Doutor, também nada demais, pois, para isso, deveriam se habilitar com os requisitos dos “Estatutos” dos cursos, que hoje poderiam ser equiparados aos Regimentos dos Programas de Pós-Graduação das instituições. Simples.
Será que é tão difícil não confundir título com forma de tratamento ou com designação de profissão?
E ao dizer que “é costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina”, isto foi apenas uma constatação que não contradisse a frase anterior que diz que “como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.”.
Bacharel tem direito de ser chamado de bacharel, especialista de especialista, mestre de mestre, doutor de doutor etc. O resto é pura empáfia, arrogância e desprezo pelo mérito, pelo formal e pelo culto.
Sua explicacao exalta bem a permanencia da ideologia da classe dominante nos dias atuais, ja que chamar um advogado ou medico de doutor, com vc mesmo disse, ‘e uma tradicao/costume de longo tempo atras, em que uma parte da sociedade esteve submissa ao poderio colonial portugues e os doutorzinhos formados fora do pais vinham exercem suas profissoes por aqui. Hj a coisa e totalmente diferente, ser advogado e medico sao profissoes, ponto, e trazer essa nomemclatura ‘e carregar as amarras e a subalternidade da epoca colonial.
Agora só falta dizerem que patentearam a palavra “doutor” lá no século XVIII e as instituições de ensino não poderiam usar… “usurpar”, que ridículo!
Aff! Coisa de advogado orgulhoso, pedante e presunçoso… acha que o “costume” da população leiga faz o “doutor” dos advogados e médicos valer tanto quanto o título obtido por uma longa jornada acadêmica?
E ainda usa o “título” de Lula como argumento, título que a maioria de nós, acadêmicos (pelo menos os que não estão mancomunados com partidarismos), repudiamos justamente pelo fato de desrespeitar a importância que esse título ostenta. Título que pressupõe muitos anos de suor e trabalho, e não apenas uma graduação.
Em vez de encher o ego com um “título” vazio, vá estudar, “doutor”. É muito mais proveitoso. E “cotuvelo” foi horrível, convenhamos…
~~Cotuvelo~~~
Valeu ‘DÔTÔ’ (Com dois acentos circunflexos, mesmo, pra condizer com seu ”título”.)
Gente, sentem seus belos RABOS pra escrever uma tese com uma guilhotina no pescoço por 4 anos, defendam diante de uma banca, passem 10 anos se dedicando a uma pesquisa séria, publiquem, pesquisem. Aí sim poderão ostentar o tão sonhado título.Dor de cotovelo, meu caro BACHAREL, é o que o senhor sente por não poder ser chamado de doutor por direito e sim por um falso mérito.
Ah gente, parem com isso ! … A verdade é que nós envidamos esforços por 6 anos, conquistamos o título de doutor e ao final, quem ganha fatura o “vil metal” são eles…
cotuvelo. ¬¬
Comecei a ler de trás para a frente e parei em “cotuvelo”…aff
por que não vem escrito no diploma então?
deveria ser: DOUTOR EM DIREITO.
Só vi duas coisas em comum nos comentários do Uilde e do Aguimar Giolo: verborragia e excesso de erros de português. Isso porque se dizem doutores né? kkkkkkkkkkkk
Professor de portugues, conteste meus argumentos…nao esqueca que um analfabeto tambem pode ser doutor…. He he he
Até que vontade é o que não falta de contestar seus argumentos, mas qual a graça de contestar uma múmia que comete erros básicos de português? Primeiro saia do século 19 e venha para o séc 21, depois aprenda a redigir um texto com seus próprios argumentos e não retirados da internet ( ainda mais sem citar a fonte) e por fim aprenda de fato o português, para que que alguém venha com menos sentimento de pena e mais interesse em debater com você.
Boa, Marcelo!
E a história mais antiga, com bases no Trivium e Quadrivium, onde quem completava todos os estudos de um profissional liberal* era considerado doutor? Claro que hoje quem é Doutor tem doutorado, mas até onde eu sei, esses títulos a estas profissões eram atribuídos à história deste tipo de ensino, anterior à colonização brasileira.
* Na época apenas Médico, Advogado e Filósofo – por isso a sigla Ph.D. (doutor em filosofia de tal ciência)
Muito bem documentado. No entanto, teria ainda mais valor se o autor não tivesse gasto metade do texto em auto-promoção. Não era necessário.
Isso é uma questão de cultural no Brasil apenas.
Porém eu acho muito errado uma pessoa querer ser chamada de doutora sendo que ela nunca obteve este título. Até porque já vi muitos doutores titulados que não fazem questão por serem chamados assim…
Concordo… e gostei do artigo, não me entendam mal… mas achei o Doutor que respondeu meio pedante…rs
No dicionário:
doutor |ô|
s. m.1. Indivíduo que recebeu o maior grau universitário, com direito a usar as insígnias de borla e capelo.
2. Homem douto em ciências ou letras.3. [Por extensão] Bacharel formado.4. [Religião] Dogmatizador arguto.5. [Informal] Pessoa ignorante e pretensiosa.6. Bacio.
O curioso é que professores doutores permanecem sendo tratados por professores, jamais como doutores…
sabemos que o titulo de doutor é acadêmico e não usamos isso para nos posicionar acima dos outros, como se fosse uma maneira de intimidação.
Preocupou-se mais em discorrer acerca da sua vida profissional a fundamentar seu posicionamento.
Eu conheço o sacrifício de uma pessoa, para conquistar o direito de verdadeiramente ser chamado de doutor. São anos de estudos e pesquisas, noites e mais noites pesquisando e estudando. É, este título merece respeito, não é qualquer coisa, não é para qualquer um.
Alguém disse que o dic Aurélio enforma que qualquer um com diploma universitário pode ser chamado de doutor, verdade pode ser chamado , agora ser doutor é outra coisa.
O Lula é Doutor.
Normalmente quem vive tentando tirar do Advogado, Promotor, Juiz e Presidente da República o titulo de “doutor” não são doutores, são exatamente os que não são. É uma espécie de inveja, pois a sociedade os chamam de doutores mesmo sabendo que não fizeram doutorado. O hábito social é mais poderoso que curso de doutorado aprovado pelo MEC.
Não abordou uma questão que entendo relevante: uma das fontes do direito é o COSTUME e costumeiramente advogados e médicos são chamados de doutores.
Enfim alguém com competência respondeu, com louvor, minha tão questionada pergunta!!!
Enfim, alguém respondeu, com louvor, à minha tão questionada pergunta!
Façamos então um doutorado para obter o título de Doutor!
Perfeito, Marcos Tura!
Bem, pessoalmente não me incomodo com isso, mas apoio a ideia de valorizar a classe.
Mas devo comentar ao nobre colega a seguinte frase do manual de redação oficial da república que diz “É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina.”E tal frase vem logo depois deles mesmos escreverem que:”…doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.”Ou seja, como o que rege a língua são os costumes e a própria redação oficial da respaldo para isso, é muito pouco provável que essa situação mude. A não ser que a redação oficial mude de ideia e isso tenha apoio dos professores de língua portuguesa do ensino básico.
Perfeito!
Enfim, alguém capacitado respondeu, com louvor à minha tão questionada pergunta!
Excelente trabalho, Marcos Tura!
Num país onde o analfabetismo funcional é endêmico, se a pessoa consegue ler e interpretar um texto já é um privilégio! Que tal discutirmos um tema mais relevante?
Honoris causa, abreviado como h.c., é uma locução latina (em português: “por causa de honra”) usada em títulos honoríficosconcedidos por universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de um diploma universitário mas que se tenham destacado em determinada área (artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias, etc), por sua boa reputação, virtude, mérito ou ações de serviço que transcendam famílias, pessoas ou instituições.
Historicamente um Doutor honoris causa (ou Doctor honoris causa) recebe o mesmo tratamento e privilégios que aqueles que obtiveram um doutorado acadêmico de forma convencional – a menos que se especifique o contrário.
A pessoa que recebe o título de “doutor honoris causa” pode usar a abreviação “Dr. h. c.”. Caso já tenha um título de doutorado acadêmico, poderá utilizar a abreviação “Dr. Dr. h. c.”. A pessoa honrada com mais de um título de doutor honoris causa, poderá usar a abreviação “Dr. h. c. mult.” (Doutor honoris causa multiplex).
(WIKIPEDIA)
E agora o GONZAGÃO também…é!
O senhor não estaria jogando Hans Kelsen no lixo com o seu texto?
Se existe a lei, como não tem valor?
Furtar pode não ser crime então?
Me desculpe mas não vi nenhum argumento convincente a não o de mostrar o seus muitos títulos e levantar egos daqueles que rejeitam esse assunto simplesmente porque não seguiram o Direito.
prazer… doutor joão… dentista…
O problema é colocar no mesmo patamar de tratamento uma pessoa que passou, em média, 10 anos estudando, muitas vezes nas mais renomadas e sérias instituições do país, com um filhinho de papai que passou metade desse tempo fazendo bacharelado em uma “UniEsquina” qualquer.
Não adianta panos frios , advogado é advogado, mestre é mestre, e doutor é doutor, e o humilde autor do texto é doutor.
Blaise Pascal, no século XVII:
Os nossos magistrados conheceram bem esse mistério. As suas togas vermelhas, os arminhos com que se enfaixam como gatos peludos, os palácios em que julgam, as flores-de-lis, todo esse aparato augusto era muito necessário: e, se os médicos não tivessem sotainas e galochas, e os doutores não usassem borla e capelo e túnicas muito amplas de quatro partes, nunca teriam enganado o mundo, que não pode resistir a essa vitrina tão autêntica. Se possuíssem a verdadeira justiça e se os médicos fossem senhores da verdadeira arte de curar, não teriam o que fazer da borla e do capelo; a majestade destas ciências seria bastante venerável por si própria. Como, porém, possuem apenas ciências imaginárias, precisam tomar esses instrumentos vãos que impressionam as imaginações com que lidam; e destarte, com efeito, atraem o respeito” . (Pascal, Pensamentos,tradução de Sérgio Milliet, São Paulo, Difusão Européia do Livro, 1957, pp. 70-71)
Sou servidor do Ministério Público de Rondônia e, certa feita, uma advogada tentou adentrar no prédio sem a devida identificação. Foi barrada!! A partir daí, começara a peleja dela tentando enfiar goela a baixo, exigindo que eu a chamasse de doutora Fulana para entrar no gabinete do Promotor de Justiça. Normalmente, de acordo com a tradição (e, de certo modo, para afagar o ego dos advogados) os trato com este título. Contudo, no caso dessa advogada, perguntei-lhe se ela – por ventura – era possuidora de tal título acadêmico. Se sim, eu estaria disposto a me desculpar pelo mal entendido, mas a instruiria a seguir o protocolo de identificação. Como não houve resposta (só xingamentos) barrei-a e levei o caso à Promotora de Justiça coordenadora do Parquet. Confesso que senti um enorme prazer…
Será que o autor desse artigo… tinha a mesma opinião antes de terminar seu doutorado… DUVIDO!!!
Muito me honra, Dr. Marco Antônio, poder ler tal artigo. O brasileiro ainda conserva na memória e nos atos sua subserviência ao que vem de outrem, sem qualquer análise e comprovação. Em outros tempos, o que vinha da França e de Portugal (e, na verdade, de toda a Europa), Hoje, se submete ao americanismo do norte, e não reflete sobre o que diz e sobre o que ouve. Prefere um impoluto hot dog a um mísero “cachorro quente”. Receba os parabéns de um velho “mestre” em Língua Portuguesa, concedido pela PUC do Rio de Janeiro, e um graduado, com muito orgulho, pela Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
Jonas B. Murari
Você está errado meu caro. médicos e advogados podem sim ser chamados de doutores, pelo simples fato de defenderem teses diariamente. Os médicos defendem hipóteses diagnósticas, as sustentam, solicitam exames para comprovarem…Pela definição do dicionário, doutor é aquele graduado em medicina ou direito, OU que possui pós graduação (doutorado).
Você chama ISSO de “tese”?????
Vá passar quatro anos pesquisando, lecionando, enfrentando bancas e revisores de periódicos, daí você volta e nos conta o que é uma tese de verdade.
Não sei se rio ou se choro com tamanha presunção…
PS: Pra quem não sabe LER, melhor explicar: não estou fazendo pouco do trabalho de um médico, é nobre e tudo mais. Mas chamar isso de “tese” é forçar a barra DEMAIS, pelamor! Como se nenhuma outra profissão no mundo (em especial da área de saúde) se deparasse com resoluções de problemas via formulação de hipóteses…
Pelo seu argumento, então um pai que “acha” que o filho está gripado e lhe medica algo também merece o título de doutor. Ou quando eu vou ao hospital fazer um exame de sangue, eu posso requerer tal título. Qualquer um pode requerer fazer um exame ou opinar sobre um quadro clínico, não é preciso ser médico para isso.
vish, espera ai que vou la buscar o papel higienico para limpar a tela de meu notebook, pois respingou merda até aqui kkkkkkkkkkk.
LOL
E no caso do “mestre”? Todo professor é um “amado mestre” ou só aqueles que fizeram mestrado podem ser assim chamados?
Quem pergunta é um mestre (professor e com mestrado concluído), além de advogado “não doutor”.
Por que “doutor” deveria ser quem fez “doutorado”? O que acrescentaria o tìtulo de “Doutor” ao cidadao que terminou um “doutorado”?
Estou terminando meu doutorado no exterior. Nao farei nenhuma questao de colocar o titulo “Dr.” antes de assinar, no futuro, um documento academico, por exemplo! Acho que isso nao acrescentaria nada!! nadica!!!, mesmo porque nas universidades publicas brasileiras, recentemente, doutorado é exigencia para concursos. A cada novo edital que sai, sao raros os concursos que se abrem para Mestres… Ou seja, por o titulo de ‘Dr.’ na frente do nome nao mudaria nada!
Continuo a chamar de “Dr.” aquele profissional que se veste de branco, algum BOM (mas muito bom) farmaceutico daqueles antigos (que também se veste de branco), algum bom advogado, um psicologo dos BONS… esses SIM sao doutores na nossa cultura BRASILEIRA! Acho ridiculo a ideia de querer modificar esse paradigma! é querer fazer perder toda uma tradiçao que està enraizada em nossa cultura… quem sao os doutores na cultura brasileira!? Sao os que se vestem de branco, i.e., os médicos; alguns bons farmaceuticos (infelizmente isso està ficando cada vez mais raro); alguns BONS advogados; e eventualmente alguns bons psicologos!
Entendi porque vc faz doutorado no exterior.
Sou advogada e tenho VERGONHA quando sou chamada de Doutora… um dia serei, se Deus quiser, mas ainda assim não me sentirei superior a ninguem! Mania de advogado achar que é muito!
Do dicionário:
dou-tor
s. m. Aquele que recebeu o mais alto grau universitário.P. ext. Bacharel, médico, advogado.Homem muito instruído em qualquer ramo.Doutor da Igreja, teólogo de grande autoridade.m.
Aquele que ensina. Homem erudito. Aquele que recebeu de uma Faculdade
universitária a mais alta graduação desta. (Ext.) Bacharel formado.
Advogado. (Pop.) Médico. (Fam.) Homem que tem presunção de sábio. O
mesmo que bispote.Meu amigo, brigar por causa disso é egocentrismo!Doutor tem a denotação de pessoa erutita/estudada e não somente o sentido estrito de doutorado….Desculpe-me, mas para quem escreveu tantos artigos e se diz o maioral, o conteúdo dessa publicação é chula e egocentrica. Contando uma verdade incompleta. E beira a estupidez…
Oh “inteligência ambulante!” quem lhe disse que o mais alto título é o de médico, advogado ou bacharel???? Para se ter um título de Doutor tem perder mais uns 4 anos (equivalente a um período de graduação!!) isso depoooooois de perder uns 2 anos p ter o título de Mestre!!! Não é a mesma coisa que ficar sentado no pudim por 6 anos!!! Seu curica!!!
Caso contrário, é a mesma coisa que dizer que não pode chamar professor de “professor” se essa pessoa não tiver o título de livre docência! Oras, professor é o educador também…
Outro extremo seria uma pessoa que fez mestrado obrigar os outros a chama-la de Mestre.
(que tb é uma palavra que apresenta outro sentido além do título academico conferido a quem realizou o mestrado)
será que autor pensou nessas coisas??
Sensacional! Bato nesta tecla há anos. E isto com certeza vai calar a boca de muito advogado e médico prepotente!
Aqueles que não possuem o título de doutor e exigem tal tratamento, devem mesmo é estudar mais para entender o tamanho do esforço necessário à obtenção do título. A discussão, embora aparentemente irrelevante, é muito séria. O incomodo provocado a médicos e advogados quando não são chamados de “doutores”, revela a manutenção de costumes, tratamentos, tradições, enfim, instrumentos que visam estabelecer clivagens no seio de nossa sociedade, reafirmando relações hierarquizadas e de subserviência. NÃO VIVEMOS MAIS NO SÉCULO XIX, BEM COMO, NÃO PRECISAMOS CONTRIBUIR COM A MANUTENÇÃO DE MENTALIDADES ARCAICAS. Também gostaria de dizer que não me incomodo se vão me chamar de doutor ou não. O que realmente me incomoda é ver pessoas simples tratando médicos e advogados, que muitas das vezes não têm nem mesmo mestrado, por “DOUTOR”, ou ainda, sô dotô. O que me incomoda reside menos na palavra DOUTOR e seu significado, e mais na entonação de voz daqueles que a proferem em sinal, não só de respeito, mas sobretudo, de bajulação e servilhismo. Para finalizar, o argumento de alguns advogados de que o título lhes foi validado pelo Imperador no século XIX, só demonstra a total incapacidade que alguns deles (sem generalizações é claro) têm em “ler nas entrelinhas”. Tentem entender o “local Social” de onde saiu essa ideia. Tentem entender a sociedade da época, os interesses em jogo. PAREM DE LER COMO QUEM LÊ UM LIVRO DE CULINÁRIA… (nada contra as cozinheiras). Com relação ao argumento da “produção de TESES”… aí eu devo mesmo é ignorar. rsrsrsrsrs…. Àqueles que não possuem argumentos para questionar o que digo, limitem-se a procurar erros de português neste texto.
concordo,a maioria de advogados no Brasil, não fazem nem uma pós-graduação, mestrado nem pensar, apenas exame de ordem, e vão a caça de clientes e acordo
para ganhar dinheiro, com acordo muito danoso para seu cliente.primeiro deveria fazer o correto MONOGRAFIA – DISSERTAÇÃO E TESE(DR)
Bom, li praticamente todos os comentários e vi que a discursão passou do que realmente está estabelecido para o porque de ser estabelecido desta forma, ou seja…
…hoje, aqui no Brasil, oficialmente na lei, Doutor é aquele que tem doutorado, e em especial os Advogados e Médicos tambem tem o titulo! É isso? Essa é a questão!
Porque se estiver estabelecido assim na lei, tem que ser nela que devemos nos basear, não falo em costume nem em tradição (pois eu me refiro ao Médico como Dr. Fulano), mas como foi estabelecido realmente, oficialmente, pois se há “duas verdades”, uma com certeza deve está equivocada!
O Marcos Tura aí no artigo, me convenceu de algo que pra mim ja estava bastante claro! O cara tem muito respaldo para garantir o que fala, além de confirmar que isto foi determinado pela OAB no Tribunal de Ética e Disciplina e citou os processos. Trouxe provas de que o que fala é o que realmente foi estabelecido!
Bom, aí vem outros profissionais da área do Direito e contestam com outras provas, que são bastante convicentes tambem e que me fazem pensar se são oficiais ou se são costumes, ou se a atribuição deste titulo ainda não oficializado.
Se um fala que não existe lei nem documentos que possam servir de base para oficializar o Advogado e Médico como Doutor e coloca esta questão como encerrada pela própria OAB e ainda cita os processos, e vem outros que mostram que existe sim o ‘Documento X nº Y/00’ ou a ‘Norma Tal’ ou até ‘O Manual de Redação da Presidência’ que é o Advogado e o Médico DEVEM ou PODEM receber este titulo… aí eu não sei o que seguir, de maneira oficial é claro!
Qual o Documento base? Qual a ‘Carta-Magna’ disto tudo? Quem está certo do que é oficial!?
Novamente, não quero saber de costumes de novo, quero provas oficiais de alguma coisa que seja incontestavél, que ja foi estabelecido!
A questão de que fulano “PODE SER CHAMADO DE DOUTOR” é a mesma coisa de fulano “É DOUTOR ou É CONSIDERADO DOUTOR”? Como está na lei, se é que tem lei para este titulo!
Depois de saber o que está estabelecido, é que poderemos de discutir o “POR QUE” de está estabelecido desta forma!
Irei me formar em Engenharia Civil em meses, no mundo da construção civil é comum chamarem o Engenheiro de “senhor Dotô”, entendem?!?! Mas prefiro que se quiserem me atribuir um titulo, que seja de Engenheiro somente! Só quero saber se o Advogado e o Médico, apesar de costumeiramente serem chamados de Doutor, são dentro de alguma lei, algum documento oficial, alguma coisa Oficial e Magna está escrito que DEVEM ser chamados assim! E não somente “PODEM” ser chamados assim! Porque eu vi muito conflito entre o PODEM e o DEVEM!
Ja ouvi muita teoria, quero saber o que foi decido oficialmente!
Obrigado! E desculpem pelo longo texto!
Em vez de ficarmos discutindo sobre “coisas” que não levam a lugar nenhum, deveriamos discutir sobre fatos de suma importancia e não mera questão de status. Um abraço
É lamentavel que tenho colegas Advogados que acham o máximo ser chamados de Doutor, e só permitem serem chamados de Doutores, como se fosse um titulo, sem ter o titulo de Doutorado, alias, muitos deles não sabem que para serem Doutor tem que fazer , pos graduação, especialização, mestrado defender tese, assim se for aprovado a sua tese terá o titulo de Doutorado de sua matéria, pode ser em qualquer area, Ex. Matemática, fisíca, georafia, Histótia ou qual quer outra matéria.
É um afronto aos que lutaram tanto, com muitas noites perdidas para concluir está tragetória para serem Doutor em sua matéria.
A Lei instituida pelo imperador Don Pedro I em 1827, é Pública e notória que todos os bachareis deve ter o tratamento como Doutor, mais lebrem se bem que não é Titulo a Lei não é especifica para a Medicos advogados, é para todas as areas de bachareis em qualquer matéria
lamentavelmente, que neste País andou bem arrumado e com boa aparencia é considerado Doutor, independente do titulo ou de sua ignorancia.
Sabemos que existem advogados que usam o terno como pijama, dorme com o terno e o código, na cabiceira da cama.
um grande abraço aos verdadeiros Titulados como
Doutores
Caros amigos, não se trata de simplesmente chamar alguém de DOUTOR por mero reconhecimento ou brincadeira, trata-se sim do fato de que GRADUADOS em Medicina e Direito, ostentam o título de DOUTOR em cartões, placas e afins, sendo que nem mesmo possuem tal título. Pois bem, querem ser chamados de doutores por seus pacientes ou clientes, não existem objeções quanto a isso, mas colocar em uma placa na porta “Dr. Fulano” é simplesmente se auto-intitular DOUTOR, e como bem já sabíamos este TÍTULO não se ganha quando se gradua um profissional em direito ou medicina, e sim quando um profissional qualquer, de QUALQUER ÁREA recebe, e digo, recebe MERECIDAMENTE tal título após muitos anos de estudo( pelo menos 2 de mestrado e de 4 a 5 de doutorado). Então meus amigos MÉDICOS e ADVOGADOS…aceitem, embora mereçam respeito, e muito…DOUTOR É QUEM FAZ DOUTORADO!!!
É necessário fazer com que a sociedade tenha conhecimento.
É gol do Brasil!
Ola´ galera de advogados! Como Engenheiro Civil graduado a 20 anos, quero dar meu pitaco. Concordo, o titulo de Doutor somente deve ser ostentado por quem defendeu tese e conquistou, a duras penas, o merito academico deste titulo. Entendo que a Proclamaçao da Republica derrubou por terra o uso anterior da epoca do Imperio, a dois seculos atras, a partir dai novas normas foram adotadas. Quando fico sabendo que fulano defendeu tese e, por merito, conquistou o Drº na frente do nome, ai eu faço muita questao de chama-lo de Doutor e com orgulho de brasileiro. Durante estes 20 anos venho refletindo e questionando esta forma de tratamento, quando e´ feito indevidamente, por quem chama ou por quem faz questao de ser chamado. Neste periodo percebi que e´ comumente usado entre advogados e saibam que este assunto tamb´´em e´ questionado pelo cidadao em geral. Em nosso meio profissional de Engenheiros, Sao Paulo/Capital e Regiao Metropolitana, atualmente e´ praticamente inexistente esta forma de tratamenteo entre no´s, de nossos funcionarios operacionais ou clientes. Os proprios Engenheiros foram expurgando este erro de ser chamado de Doutor, sem ser. Tambem entendo como falsidade ideologica. Talvez devido a nossa formaçao profissional, area de exatas, que nos faz ser mais logicos, racionais e objetivos. Percebi na pratica, que acaba por facilitar a comunicaçao e relacionamentos, melhorando o resultado nos trabalhos. O titulo de Doutor coloca uma barreira psicologica sutil entre as pessoas, causa bloqueios e compromete o objetivo de uma boa comunicaçao entre as partes. O tao importante “feedback” nao e´ o mesmo. Isto vai contra os modernos conceitos de atuaçao profissional a fim de obter resultados melhores de qualidade, eficiencia e consequente reduçao de custos para ganhar competitividade no mercado e sobrevivencia profissional. Pessoalmente, somente me direciono ao medico chamando-o de Doutor, pois ja´ houve uma popularizaçao, usos e costumes, as pessoas tem contato regular com este profissional ao longo da vida. O titulo de Doutor ate´ se confunde com a figura do medico. Pergunto: Na carteira da OAB vem registrado o titulo de Doutor? Qual o tratamento dado e comumente registrado, nos autos e/ou processos judiciais? Se a resposta for positiva vou me render aos fatos e tambem passarei a chamar advogados de Doutor. Caso contrario, nao.
Engenheiro Charles
Poderíamos dizer então que o título “Doutor” é um homônimo (palavra de mesma grafia, mas de significados diferentes) para essa questão? Pois um graduado em ciências jurídicas e/ou ciências da saúde são “Doutores de graduação” e assim como outros profissionais podem ser “Doutores de doutorado” um dia?
Não sei porque tanta questão em ser chamado de doutor e esta enfática preocupação em defender quem é ou não é doutor. Todo sábio é simples e nem se preocupa com tais banalidades.
nossa!!! o “cotuvelo” virou o centro das atenções!!! Professora de português, percebe que contra fatos não há argumentos!!! CONTESTE MEUS ARGUMENTOS!!! HE HE HE
Acho que o senhor está fazendo a sua tese de doutorado no mais novo verbete da língua portuguesa: “Cotuvelo”. Interessante.
Professor de português, percebe que contra fatos não há argumentos!!! CONTESTE MEUS ARGUMENTOS!!! é só blá, blá, blá, mas contestar e provar que meus argumentos não são validos, nada!!! coloque a bunda na cadeira e pesquise!!! HE HE HE
O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece), autorizou a realização de Concurso Público de Provas e Títulos para provimento de cargo de professor efetivo assistente e adjunto da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral. O Edital 09/2012, que fixa as normas do Concurso, foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 10 de julho e está disponível no site http://www.uvanet.br.
As inscrições serão recebidas no período de 20 de julho a 02 de agosto de 2012, exclusivamente através da Internet, no endereço eletrônico htpp://concursos. uvanet.br, para os Cursos de Engenharia Civil e de Letras. A titulação exigida é de Mestre e Doutor. Estão sendo ofertadas 20 vagas.
Após a conclusão do preenchimento da ficha de inscrição on-line, deverá ser impresso o boleto bancário, também disponível na Internet, para o pagamento da inscrição, no valor de R$ 100,00, em qualquer agência bancária, até o dia 03 de agosto.
O Concurso será coordenado, administrado e realizado pela Comissão Executiva de Processo Seletivo – CEPS/UVA. A aplicação das provas escrita dissertativa, didática e de títulos ocorrerá nos dias 14 e 15 de agosto, no campus CIDAO, em Sobral.
A remuneração total, incluindo vencimento base, gratificação de dedicação exclusiva, gratificação de regência de classe e gratificação de incentivo pessoal, com regime de trabalho de 40 horas semanais, será de R$ 5.310,79 para Professor Auxiliar/ Nível A; de R$ 7.016,71 para Professor Assistente/Nível D; e de R$ 9.927,81 para Professor Adjunto/Nível I.As vagas
Das 20 vagas ofertadas, 13 são destinadas para o Curso de Engenharia Civil, para lotação no Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, nos seguintes setores de estudo: Construção Civil (04), Estrutura (02), Física na Engenharia (01), Matemática na Engenharia (01), Meio Ambiente (01), Recursos Hídricos (02) e Solos (02).Para o Curso de Letras, do Centro de Filosofia, Letras e Educação, são 07 vagas nos setores de estudo Língua Inglesa (03); Literatura da Língua Inglesa (01); Ensino de Língua Inglesa (01), Linguística e Teoria da Literatura (02).ServiçoComissão Executiva do Processo Seletivo – CEPSAv. Dr. Guarany, 317 – Campus CIDAO, Derby, Sobral-CEFone/fax: (88) 3677-4210 – site: http://www.uvanet.br
Fonte: Assessoria de Comunicação da UVA
No Brasil, basta comprar um terno bacana e todo mundo vai te chamar de Doutor.
Professores com doutorado são antes de tudo professores, na acadêmica se assina como professor doutor, não como doutor professor.
Com certeza, para os que fazem questão de serem chamados de doutor sem ter doutorado, vão preferir o doutor antes de tudo.
Somente me apresento como doutora na academia e penso, que somente exigiria que me chamassem de doutora, se desmerecessem a minha formação com opiniões fruto da ignorância, mesmo assim, ainda ia depender de eu estar ou não com TPM rsrsrs.
Quem é….não precisa querer ser…mas existem arrogantes em todos os lados, com título de doutor ou não.
O artigo acima que suscita o tema é muito bom, mas não era necessário que o colega doutor demonstrasse o quanto ele tem autoridade pra dizer o que disse…desnecessário todo seu curriculum…
É bem isto. Quem é verdadeiramente DOUTOR (entenda-se que conquistou o título mediante provas e títulos) não faz questão de ser assim tratado. Já, quem não é… faz questão.
A vaidade é realmente absurda !!! E como uma colega abaixo disse: ver advogados discutindo por um título, não tem preço !!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk….
Excelente texto! Parabéns!
é típico de certas pessoas: o poder sobe a cabeça!!!
Não “cuspa no prato que comeu”, caro colega!!!
Titulo de Doutor! Sou advogado e não faço questão. Também não me interessa se sou chamado de Sr, Dr, etc… O que me deixa triste é ver mentes brilhantes falarem, falarem, falarem, em troca de diminuir a laboriosa advocacia. Percebo que não é apenas um forum elucidativo, mas sim de ataques. O que voces ganham com isso? Por que não vamos discutir o quê o MP fez na ditadura? Acho muito mais proveitoso, para aprendermos. Outra, eu chamo os magistrados de Excelencia, nunca chamei de Doutores, mas existem alguns profissionais, friso que não me refiro a uma classe, que desejam demonstrar uma proximidade e ficam chamando todos de Doutores, menos o advogado, claro! Por mim, se o advogado quer ser chamado de Doutor, assim como outros membros da justiça, ok. Eu chamo de Doutor. Aliais, já chamo antecipadamente, para não gerar conflitos. Contudo devo confessar: Tenho muitos conhecidos Promotores e nunca fui corrigido, como, por exemplo: Não sou Doutor! É, a vaidade só não aparece em textos e discussões como este. Agora, não posso deixar de falar, está na história, na biblia, ainda na legislação e nos usos e custumes juristas terem o titulo de Doutores. Desculpem os Doutorados acadêmicos, mas no Brasil é isso. Abraços.
ahahahahah, olha Doutor, deve ser dor de cotovelo, pois agora fez doutorado e não quer ser equiparado aos demais. não misture as coisas e não distorça a lei. A lei é clara, os que frequentarem 5 anos e estiverem de acordo com os etatutos futuros (OAB) serão doutores e, somente dentre estes poderão ser escolhidos os professores (Lentes).
é assim que diz a lei.
Quanta preocupação para se usar um título
O “Doutor” Marco Antonio Ribeiro Tura, com tantos títulos e anos de estudo e dedicação, se preocupa em dissertar sobre isso???? De fato, há Doutores e “doutores”.
Por que ao invés de discursar e embasar sobre algo que realmente importante como a corrupção e falta de educação você quer falar sobre o pronome de tratamento para advogados? Cultura é cultura, respeitemos… e nos casos de soberba que se faça a justiça, afinal só chama de Dr quem quer!
Estou no meio acadêmico há 15 anos, fiz mestrado e doutorado na minha área. Eu sempre percebi que entre a maioria dos detentores do título de doutor não há muita vaidade com relação à forma de tratamento, haja vista que dificilmente vemos algum professor exigir ser chamado de Doutor….Tal atitude é notada exatamente para os advogados, médicos e profissões a fim, que não possuem o título, a maoria destes sim, se sentem ofendidos se forem abordados recebendo o Dr antes do próprio nome. Inversão de valores. Hehe
Ter um titulo de doutor, sem fazer um doutorado muito me lembra as artes marciais. Quando o aluno novato quer mostrar no bairro que está fazendo karatê ele espera sair da faixa branca (do novato) passar para a faixa amarela (algo como 3 meses de treino) e ai todo dia quando sai do treino ele enrola o quimono com a faixa amarela e vai com ela pendurada no ombro. Assim todo mundo vê no caminho de casa que ele está fazendo karatê. Mas ele não é formado, nós consideramos “formado” apenas um faixa preta. Quando o aluno chega a faixa preta ele não faz mais isso. Ele já é formado, e isso basta. Ele não precisa mostrar que faz karatê. Ele é formado em karatê.
Com os advogadinhos sem pós graduação acontece a mesma coisa. O que sabe da profissão e da vida uma pessoa com 5 aninhos de estudo pra querer ser chamada de doutor? Doutor pressupõe a sumidade no assunto, o douto no assunto, como a própria palavra diz.
Assim o advogadinho com seus 5 aninhos de estudo nao sabe nada ainda, ou melhor sabe tanto quanto o menino com 3 meses de treino.
Esses advogadinhos que advogam em causa propria para ter na marra o tal título são na verdade meninos mimados e marrentos que querem porque querem a coisa. É uma pena que na profissão que escolhem não existam meios que lhes ensinam a humildade, como temos no karatê.
A proposito, ler os advogadinhos com suas argumentações chega a dar dó até para mim que so fiz faculdade de Educação Física e de Filosofia:
a) Foi instituido por D Pedro I (tudo que era do império em termos de legislação caiu com o advento da República, qualquer advogado deveria saber disso, mesmo os nao doutores, rss)
b) Lula tem o título de Dr Honoris Causa (e quando se fala de uso de intelecto por acaso Lula é referência de alguma coisa?)
Em resumo advogadinhos… eu nao chamo nenhum do vocês de doutor, especialmente aqueles que colocam isso no cartão e ainda provoco chamando pelo nome, olhando na cara e rindo. Se algum ainda assim insiste, eu faço a pergunta fatal: Em que área você defendeu a sua tese? A minha foi em na relação psicológica do conflito físico do ser humano.
Sou formado em Técnico em Mecatronica, mas me reconheco como Eng. em Automação Industrial. Nesses ultimo meses venho pensando em me Chamar de Dr. em Automação Industrial, pois no Brasil uma mentira dita mil vezes vira verdade… Então porque não tentar? Apoio plenamente o autor do texto…! (Y)
Quase falando a mesma coisa, porem, ao meu ver, ainda mais completo e embasado historicamente, recomendo a leitura: http://jus.com.br/revista/texto/13451/doutor-um-titulo-academico-em-constante-usurpacao.
Não contraria, necessariamente, o artigo acima, porém, permite compreender a existência do costume (não apenas entre advogados) do uso da palavra “doutor”…
Assim eu não diria que SOMENTE pode ser chamado de doutor quem fez doutorado, assim como não diria que DEVE ou tem direito de ser tratado por doutor quem concluiu um mero bacharelado!
Todo mundo aqui fala sobre o advogado ser ou não doutor, contudo o eminente jurista em nenhum momento aborda a questaõ do doutor honoris causa, o ex presidente Lula tem varios titulos de doutor honoris causa! outros não prestigiam os que fizeram doutorado no paraguay, na verdade já nem sei mais o que é e o que não é a insegurança juridica é total cada um fala uma coisa em suma numa sociedade capitalista doutor é quem é rico ou milionário estes podem exigir o que quiserem pois possuem poder aquisitivo enfim falei!!!
Concordo e aplaudo, Dr. Tura. Postei há pouco no Facebook o descaso de uma médica para com um colega fonoaudiólogo. Transcrevo abaixo, pra melhor elucidar o seu posicionamento enquanto advogado e real Doutor!
Manhã de 2a. feira, recepção de uma clínica de otorrinos, uma médica acompanha seu pai para moldagem de aparelho auditivo, informa que este tem uma consulta com o fonoaudiólogo audiologista, a recepcionista, educadamente, responde:
– Os Srs. aguardem, pf, pois o Dr. … se encontra com outro cliente (o casal havia chegado antes do horário agendado).
A médica e acompanhante do pai dispara em alto e bom som, pra que todos a ouçam:
– Como doutor, ele é médico?
Pena eu não estar presente, pois devolveria a pergunta mais adequadamente!
Até quando certas categorias continuarão se achando acima das demais e se autoproclamando “doutores” sem o título acadêmico que lhes permita exigirem o tratamento “Dr.”? E o fonoaudiólogo pode nem ter doutorado, mas certamente a médica tb não o deveria ter, haja vista a forma como se expressou!
Que eu me lembre, o juramento de Hipócrates não prega arrogância muito menos deselegância. A funcionária se dirige a toda a equipe, médicos e fonos, como Drs., por educação e gentileza. Já a educadinha, que passou 8 anos encarando uma universidade….!
Turra de quem quer só para si o título, tentando diminuir os outros colegas através de seu vasto-vaidoso currículo, aqui desnecessário a não ser dizer seu próprio título. A denominação de doutor é consagrada ao médico há séculos ou milênios e o curso de doutorado fala de coisa diversa, apesar de com o mesmo nome. Várias profissões esperneiam para obter o mesmo título respeitoso mas não se muda uma tradição bem fundada com atos e decretos.
A tradição é inerentemente uma instância efêmera da cultura. Do contrário, ainda seríamos homens das cavernas.
Bom texto. Contudo, ao tentar dissertar racionalmente evite argumentos (falácias) de autoridade. Abraços
Como diz : “é costume” e não obrigação,então não se faz justo exigir esse tipo de tratamento quem não adquiriu esse título acadêmico.
De forma respeitosa devemos tratar todas as pessoas,e usar os pronomes de tratamento adequado àquelas que fizeram por onde merecer e não por mera arrogância,e até mesmo porque não é pronome de tratamento e sim título acadêmico.
Na verdade ninguém pode exigir não é mesmo ?!
Só chamo de Dr quem tem doutorado. Não interessa se é médico, advogado e o que for. Se o caboco tem, o chamarei. Se não tem, vá obter um título pra poder ser chamado de Dr.
Isso só acontece no Brasil… Nos EUA e alguns países da Europa, Ásia , etc… Doutor é quem possui Doutorado. No Brasil quem é rico, médico e advogado são chamados de Doutores… Mas se olharmos a posição do Brasil no ranking Mundial de Educação, justifica os advogados, médicos e ricos serem chamados de ‘doutores’.
Então um advogado me cobra R$ 10.000,00 para ver uma causa trabalhista, sendo que a lei existe, ele simplesmente me enrola por mais de 18 meses… Isso é tese? Manipular o que está escrito sem aproveitamento nenhum para a sociedade?
Então o cara é doutor?! Fala sério…
No Brasil, advogado, médico, empresário, ou simplesmente um engravatado que entra num buteco é chamado de DOUTOR.
Quem faz doutorado é chamado de professor…
No Brasil, advogado, médico, empresário, ou simplesmente um engravatado que entra num buteco é chamado de DOUTOR.
Quem faz doutorado é chamado de professor…
Perfeito, Doutor é quem adquiriu o titulo por meio de doutorado.
Aeeeeee!
Apoio todas as palavras escritas acima!Sempre fico irritado quando escuto um advogado chamando o outro de Doutor. Até mesmo quem é médico.
Cada um deve fazer por merecer…
Como disse o maior físico de todos os tempos, Dr. Albert Einstein:
“Quanto maior seu conhecimento, menor seu ego. E vice-versa.”
Sempre contestei esse titulo do doutor pra quem faz 5 anos de faculdade de Direito, só que ainda não tinha nenhum respaldo pra discutir sobre o assunto. Obrigado pela ajuda.
Excelente
Excelente
Adorei, por ele ser sincero e não se auto titular-se sem antes ser, pois mesmo sendo poderia van gloriar a categoria. 🙂
Enquanto os “DOUTORES” advogados discutem pelos títulos os arquitetos trabalham! sem mais!
Senti falta dos médicos, dentistas e veterinários na discussão.
Perfeito!
Não e de direito de ninguém pedir,implorar muito menos exigir que os outros o tratem por Dr tal atitude e pretensiosa e ridícula!! Pessoas assim não merecem nem ser chamada de dotó
As minhas experiências são horríveis,quanto à titulação: desrespeito, desconsideração, humilhação, discriminação,nos ambientes mais diversos.Tive alunos adultos que chegaram a dizer que eu era muito simples, nem “parecia” doutora.Por outro lado,gostavam da maneira como traduzia o conhecimento para eles.Mas entre colegas na pós vivi situações de muita discriminação:cor,nível social,trajes,etc…Pode?Curiosamente, levo bronca às vezes de conhecidos por não transparecer que sou doutorada.Num protesto que fiz numa universidade, um aluno chegou a dizer que meu comportamento era impróprio, por estar no sagão protestando.Quem vai entender?
Parabéns! Sempre pensei da mesma forma. Mas precisei ouvir, nesse caso ler de alguém com conhecimentos claros, para ter a certeza de que não pensava erroneamente. Obrigado pelo esclarecimento.
Inveja pura.
Após uma extensa batalha de superação, dedicação, abdicações pessoais para se empenhar exclusivamente à carreira de Dr (6 ANOS, sendo 2 de mestrado), não basta para que qualquer pessoa – apenas bacharéis, queira reivindicar um título que não lhes concerne, ao qual não faz jus. Ter o Dr antecipando o nome de um profissional não o torna melhor ou pior, mas, é relevante quando esse profissional sabe de seus esforços para conquistá-lo MERECIDAMENTE. É uma questão de respeito à quem se entregou de corpo e alma para os estudos. ESTES, NECESSITAM REVERÊNCIA, afinal, num país como o nosso que a educação está cada vez mais defasada, receber esse Título é um orgulho imensurável.
A solução é simples: é só chamar de Dôtor (advogados e demais) e Doutor (os que possuem o título)…rsrsrsrs… esses advogadozinhos de meia tigela… faça-me o favor…
Com a data maxima venia, infelizmente discordo porque: naquela epoca se não existia a OAB o que é verdade, não existia tão pouco cursos de Doutoramento em nenhuma das Faculdades, assim o estatutos aos quais se referem são estatutos de ordem, acredito que o editor deste texto saiba profundamente sobre o nosso estatuto , pois se sabe , entende o que foi escrito,o que não existia era o exame como o conhecemos, o ordenamento era o mesmo, o sacerdócio o mesmo, o status também. Sinto em dizer-lhe que fui e sou lente (atenção: eles não se referem a grau de pós graduação )dei aulas de Letras, bachareis de direito são professores de acordo com a legislação do MEC, e assim ministrei aulas anos antes de montar meu escritorio. Tento dar o beneficio da duvida mas por enquanto ainda não vi um argumento que refutasse o documento e esclarecimentos dados pela OAB sobre isso. O que estou assistindo ultimamente é que esta saindo uma nova lei em que o pronome de tratamento de nós advogados será mudado para Vossa Excelencia. Através de lei, de novo.
dêem uma olhada no post do Exmo Dr. Lustato Tenterrara, é elucidador!!!segue site: www. lustatoteterrara.com em: publicações “amor e poesias”, acaba com todas estas duvidas! Infelizmente vai de encontro ao que o editor do texto descreve.
Só de ver os comentários, nota-se o motivo de o Judiciário Brasileiro ser tão podre, moroso e ineficiente.
É muito “Doutor Data Venia” em um país só…
Acho engraçado algumas pessoas dizerem que os médicos são chamados de doutores porque são respeitados.
Os médicos colocam doutor no jaléco, no cartão de visitas etc…. Pra mim, isto é uma forma de imposição. Os médicos deveriam ser proibidos de utilizarem o DR. na frente do nome ! Eu mesmo não chamo nenhum médico de doutor., pois não gosto de imposição, ainda mais porque sou pós graduado, e quando percebo arrogância, eu realmente trato ao médico pelo nome, como faço com todo mundo e acabou!! É assim que se faz com pessoas arrogantes!!!
Tem que acabar com esta história no Brasil de médico ficar colocando o Dr. na frente do nome! Coloque o Dr na frente do nome aquela pessoa que fez o doutorado e pronto! Acabem com o desejo de certas pessoas de quererem ser chamadas de doutores e vejam que muitos arrogantes irão sumir do mapa!!! Irão ter que fazer doutorado, ganhando miséria para estudarem o filho de muita gente que se acha doutor… doutores de merda nenhuma..
Paula M P Lacerda,
Concordo plenamente com você que deveríamos dar mais valor para os nossos doutores de verdade. Mas infelizmente, a classe médica do Brasil utiliza este Dr. na frente do nome e o negócio ficou tão impregnado que acho difícil tirarem isto deles. Eles são fortes quanto ao uso deste Dr. e impõe isto a bastante tempo para uma população de pessoas com baixo estudo. Mas nós que somos estudados sabemos que não é correto e é enojador tal atitude. Só que eles retrucam dizendo que é pura inveja!!! É a resposta mais simples, e pouco inteligente de pessoas que cresceram ouvindo a mãe dizer para estudarem para serem doutores!!! A culpa disto tudo vem da educação lá de traz… hoje muitos pobres estão podendo estudar, e tudo o que os pais querem é chamarem os filhinhos deles de doutores… É um pais de hipocrisias !!!
Só vai mudar tudo isto, o dia em que alguém de força, ir a justiça e proibir aos médicos e advogados sem doutorado de não utilizarem mais o Dr. na frente dos nomes!!! E pra mim, já está na hora de fazerem isto, porque devemos dar mais valor aos médicos, engenheiros, advogados, biólogos, enfermeiros, físicos etc, que de fato fizeram o doutorado !!!!!
Basta Brasil!!! Vamos proibir os médicos e advogados sem doutorado de utilizarem o Dr. Pois pra mim, é muita arrogância !!! Enquanto o doutor de fato, não esfrega este título na cara de ninguém, tem que ficar chamando bacharéis de doutores… é de lascar né!!! (risos)
Li este artigo e lembrei de ter lido placas de comemoração de graduação de uma faculdade de medicina aqui em Ribeirão Preto, onde se lê, ao invés de formandos ou bacharelandos, pasmem – DOUTORANDOS – !!!!!!!!!!!!!!!! e o pior é que essa arrogância segue pra toda vida do cidadão que se acha “Doutor” sem se quer merecer o título!!!!
Vai todo mundo pro mesmo saco no final. Igual a um jogo de Xadrez onde peão e rei são guardados no mesmo saco. Quem quer saber quem é ou deixa de ser doutor? Eu mesmo não!
Bom o artigo. Esclarecedor. Mas o que me chamou a atenção foi o fato de que muitos dos comentários tratam de criticar advogados e médicos, etc, generalizando. A generalização é burra, cuidado!
Ser chamado de doutor por costume, como mencionado no texto, não é nenhum crime. Exigir o título é que deve ser combatido.
Embora, seja o costume, também, fonte do direito.
Abraços.
O texto é bonito e realmente existe abuso no uso de títulos mas a origem do título está explicada somente pela metade. O título de doutor era dado nas universidades europeias para os que terminavam os seus cursos pós graduação em uma das 4 cátedras tradicionais de ensino: Filosofia (que não era somente filosofia per se e sim qualquer tipo de conhecimento segundo a origem grega da palavra), Lei, Medicina e Teologia. Eram doutores, portanto, todos os médicos e advogados, pois estes cursos envolvem uma primeira graduação em colegiado e a especialização em medicina ou em direito (as chamadas law schools ou med schools hoje em dia, parte do curriculo de especializações em uma época que não haviam tantos cursos nas universidades). Dom Pedro, obviamente, tinha conhecimento disto uma vez que fora educado neste formato, e portanto aplicou o que já era amplamente utilizado pelos seus na Europa. Por sinal, não sou médico, advogado nem tenho doutorado. Acho, porém, que quando alguém determina algo, normalmente não é capricho. Principalmente alguém como Dom Pedro I, um dos últimos Reis Filósofos da Europa, admirado por todos dos dois lados do atlântico por ser um líder pensante, de grande conhecimento e vasta cultura, mas que no Brasil é lembrado com pedantismo por conta da nossa recente cultura reacionária.
Por incrível que pareça, e com todo respeito ao Nobre criador de tal polêmica, o qual não respeita seus colegas, DOUTOR é tão somente aquele que defende tese de um determinado assunto. ADVOGADOS diariamente defendem suas teses nos tribunais, primeiro por não se tratar de ciência exata, e depois porque suas teses, quase sempre vão criar jurisprudências e súmulas que determinaram a conduta do ser humano, e serão bases para novas Leis. Já os cursos de Doutorado criados para arrecadação de dinheiro pelas universidades americanas, traz àqueles que defendem uma tese específica o mesmo direito de terem o título de Dr. . PORTANTO, tanto os Doutores formados em cursos de doutorados e os ADVOGADOS com sua habilitação SÃO doutores, por defenderem suas teses. Apenas uma diferença: Os advogados defendem teses todos os dias, teses estas que mudam o destino da Nação. Agora, se você quiser ser chamado de Doutor, basta pedir uma vaga ao flanelinha!!!
Os comentários renderam sobre esse polêmico tema entre os pós-graduando e profissões que usam o título “Dr”. Quero dizer que o Conselho Federal de Fisioterapia também permite a esta categoria utilizar Dr e muitos colegas meus fazem questão de bordar no jaleco esse “título”. Particularmente não gosto desse hábito e não uso esse ‘título’, pois tenho consciência que cientificamente não é correto. O interessante é que os colegas defendem usar esse título sem ter pós-graduação (doutorado) até começar a fazer uma pós-graduação…Na acadêmia e em eventos científicos duvido que se atrevam a usar esse título fajuto.
Quando a chamar de Doutor ou não não sei, mas o argumento sobre o Decreto achei falho.
Nessa lei de 11 de agosto de 1827 o artigo 10º, posterior ao que fala do “grào de doutor” fala que os referidos “Estatutos” são os do Visconde da Cachoeira.
Pelo que entendi nesses Estatutos o “grào de doutor” pertencia àqueles que tivessem algumas cadeiras a mais que inexistiam no curso de Direito, mas que hoje são obrigatórias.
Segue o parágrafo final do texto:
“Por estes ponderosos motivos, e dest’art se organizam os estatutos, que hão de reger o Curso Juridico, que vai a ensinar-se nesta Corte, o qual abrangerá portanto os conhecimentos que formam o todo da faculdade de jurisprudencia civil.”
Sinceramente, eu termino meu doutorado esse ano e não faço a minima questão de ser chamada de doutora. Só me vejo como pesquisadora e ponto. É uma tremenda vaidade desmedida a pessoa fazer questão de ser tratada como doutor. E por alguma razão a maioria dos advogados adoram esse tratamento, como imposição de respeito. Respeito caros colegas, vcs conquistam com atitude e competência. Só. E pra fim de conversa doutor é quem tem doutorado, apenas aceitem o óbvio. E se quiserem ter esse titulo merecidamente, façam mais 2 anos de mestrado e 4 de doutorado, ai sim, vocês poderão exigir se quiserem esse tratamento.
Querer justificar o uso do doutor com argumentos como “de costume”, “por tradicao”, “por direito adquirido” eh um grande absurdo baseado em conceitos ridiculos. Eh o mesmo que dizer que uma pessoa que eh rica de familia tem mais direitos do que um mero cidadao porque tradicionalmente esta pessoa rica esteve acima da media geral.
UM POUCO DE CULTURA É SEMPRE BOM…
HISTORIA DA MEDICINA
Por que médico é Doutor?
Um amigo meu estava comentando o fato de médicos usarem o termo doutor sem ter doutorado achando um absurdo e, vendo seus argumentos, notei que ele e muita gente não conhece a origem do termo.
O termo Doutor vem do verbo latino docēre (ensinar). No fim do estudo universitátio nas universidades da idade média de acordo com as tradições da escolástica obtinha-se a licença para ensinar (licentia doscendi) originalmente exclusiva da igreja. Assim, depois da conclusão de um curso universitário o graduado se intitulava doutor e tinha o direito de ensinar na academia. Até então a profissão de médico era aprendida de maneira informal e os termos ἰατρός (iátros) ou medicus eram encontrados na literatura.
No ano de 1221 quando o imperador Frederico II, da Itália declarou que ninguém poderia se tornar médico sem ser examinado publicamente pelos mestres de Salerno. Era um curso de 5 anos e como de praxe na época os laureados recebiam o título de Doutor Medicinae. A partir daí o termo de doutor começou a ser usado para designar médicos. É uma relação histórica que data da incorporação da medicina à universidade.
Há 900 anos se usa o termo Doutor em Medicina para o graduado em medicina. Só no século XIX que o termo doutor começou a designar os portadores de doutorado. Os outros cursos de saúde datam do século XIX não havendo relação histórica com o uso do Dr. como no caso da medicina, já se adequavam à nova norma universitária.
O mesmo vale para o Direito e todos os cursos que datam dos tempos da escolástica. Então da próxima vez que ouvirem que doutor é quem tem doutorado, expliquem que vocês são doutores desde antes da existência do doutorado.
Entre os demais cursos universitarios da idade media, so os medicos continuam sendo chamados dr? Sera porque os demais doceres nao seguiram o costume de auto afirmacao do termo dr?
Os universitarios eram chamados de doutor quando o titulo universitario era o mais alto existente, mas a medida que foram sendo criados estudos mais avancados, e se a um deles se aplica o titulo de doutor, seria natural ja nao usar o termo dr. para quem concluiu tao somente a graduacao. Imagina continuassemos com todas as tradicoes, pobres e mulheres nao teriam acesso a escolas, apenas o primeiro filho varao teria direito aos bens da familia….. Ate o simbolo “=” que hoje usamos com significado de igualdade ja foi usado para designar diferencas!
Quer chamar alguem de dr. Chame! O que repudio e’ a imposica e a auto titulacao incabivel, ate porque o que nao faltam sao cursinhos universitarios de direito e profissionais que se fazem chamar doutores, mas que nao atuam como tal!
O problema e a banalização do termo Dr. E não o que ele significa realmente, nada contra em relação a pessoas que por consideração, ou falta de informações, etc.. Chame quem quiser de Dr, Sr, etc… Isso talvez seja de cada um, eu particularmente limito a tratar quem eu não tenho intimidade por Sr. ou Srª,ou pelo nome, porem solicitar ou no pior dos casos exigir, que os outros o tratem por Dr. E de uma insensatez muito descabida é uma ignorância de dar pena de quem pensa assim, parece ridículo eu particularmente não presenciei, mas ouvi dizer que ainda acontece algumas vezes por ai. Isto sim seria uma falta de postura,respeito é principalmente de educação.
Mui humilde o nobre colega que passou metade do texto elencando os títulos acadêmicos que possui.
Sou advogada e exijo que meus clientes me chamem pelo primeiro nome e, se possível, apenas por Carol.
Meu título acadêmico fica guardado lá no fundo da gaveta do meu quarto e eu não preciso ficar aqui elencando meus feitos para provar ponto algum !
No fundo é uma grande vontade de participar de um clubinho exclusivo, não ?! Inclusive o nobre autor…
A vaidade do autor do texto é uma coisa imensurável. Pelo jeito deve estar querendo ser chamado de “Doutor Pavão”….rsss
para colocar ordem na coisa, comecemos por abandonar o esdrúxulo tratamento de “Excelência” conferidos aos magistrados e membros do MP. Não há nenhum sentido para isto!
Comecei a ler o texto e quando vi do que se tratava achei bem interessante. Concordo que só é DOUTOR quem fez doutorado, porém, na minha humilde opinião não há necessidade alguma de chamar as pessoas que fizeram doutorado de doutor. Pra quê? É um título acadêmico, não devemos levar esse tipo de título pro social.
Agora se estivermos falando de um momento dentro do tribunal, aí sim as devidas “autoridades” devem ser nomeadas, fora do tribunal voltamos pro social e a necessidade de tanta formalidade é desnecessária!
E realmente, o autor do texto se vangloriou demais. O foco era outro!!
Raquel,
Concordo plenamente contigo!
Acho que é puro ego de todas as partes!
E vou mais longe! Deveriam proibir graduados de utilizar um Dr. na frente do nome. Já ser tratado como tal não haveria tanto problema assim, mas colocar um Dr. na frente do nome é a mesma coisa de dizer ao outro que deseja ser chamado de doutor fulano de tal…
É ridículo eu ser um engenheiro e ter que chamar um advogado ou médico de doutor… Será que eu também não mereço respeito da outra parte. Será que tenho que me portar a ele como doutor, para dizer a ele que estou lhe respeitando ? pura bobagem!!!
Adorei o teu post…
Você pode me passar o teu email…
atenciosamente,
Edu
Humilde o autor do texto…Esse colocou o EGO nas alturas!!! Certeza absoluta que a estas horas está tomando banho em uma banheira e tomando espumante de tanta alegria…Acho que cada um deve tratar os demais da forma que achar correto, e você, querido DOUTOR…Parabéns pelos seus títulos de graduação! Sou advogado, não possuo Doutorada e não estou com planos de fazer agora; Nunca exigi que ninguém me chamasse de doutor, mas percebo que como muitas pessoas comentaram, referido tratamento é utilizado como uma forma de respeito, nada mais..Portanto, imagino que o Senhor deveria baixar um pouco sua bola…Felicidades!!! (prefiro parar por aqui, com tanto estudo que o DOUTOR tem, argumento algum vai mudar 1% de seus conceitos)!!!
Parabéns! Quem mais está fazendo questão intimamente de ser chamado de doutor é o próprio autor do texto. Ele somente tornou público o texto após obter o título. Fez tantos cursos que não imagino que tenha trabalhado é feito jus ao salário do MP. Aliás, é a primeira coisa que essa turma que entra no MP busca é se licenciar e ir prá Europa e EUA para fazer mestrado e doutorado direta ou indiretamente às custas do Erário. Ele certamente está com tempo sobrando para fazer pesquisa sobre um assunto tão besta e sem qualquer utilidade prática. Os ministros do STJ e do STF que mais admirei são apenas bacharéis. É próprio da atividade dos advogados levantar teses. Algumas se consolidam em jurisprudência e nem por isso estes recebem qualquer título. O texto é explicitamente contaminado de falsa modéstia. Um grande faz-de-conta..
Ao autor, agradeço a oportunidade da discussão. Não sou doutor mas, pretendo ser e, adorarei ser chamado de Doutor e, ainda irei fazer cartões, placas, etc. Estou na fase do Mestrado (stricto senso) e gosto de merecer o título para lembrar sempre as dificuldades superadas e o prazer da sabedoria. Fico sim, muito triste quando vejo um médico, tratado como Doutor pela sociedade e ele comete um erro infantil, matando sua cliente ou, como já registrado, um “DR”, realizando uma cirurgia plástica deforma sua cliente. Um delegado de polícia, exigindo o tratamento de “DR” envolvido em diversos tipos de fraudes. Vejo aqui um “corporativismo” enorme, além da existência de analfabetos funcionais e profissionais tentando entender o artigo compartilhado pelo autor e, infelizmente tá difícil para esta galera.
Evandro, pelo CV do autor do texto, pode ter certeza, merece ter o “EGO” nas alturas, tomar banho de banheira e tomando espumante. Pense que você poderia também gozar deste prazer, é só fazer um pouco mais de sacrifício e voltar aos estudos. Faça uma reflexão, leia atentamente o que foi escrito. Lembrem-se dos colegas que se formaram e não conseguiram passar na OAB, os que passaram porém, vivem de migalhas, os que se envolveram em fraudes jurídicas.
Passando só pra deixar minhas toneladas de risadas para os advogados e médicos que se auto-intitulam doutores sem doutorado…….
Sou historiador [Bacharel em história] e sei bem o que estou falando.
.
Vão estudar seus narcisistas pseudo-doutores…
.
DOUTOR É QUEM FAZ DOUTORADO!
Acho ridículo um graduado utilizar um Dr. na frente do nome no cartão e jaléco e vir aqui dizer que não faz questão de ser chamado de doutor!!! muita hipocrisia ao meu ver…..
Não é preciso chamar ninguém de doutor para demonstrar respeito…..
Doutor é título daquele que fez doutorado. Alias quem fez doutorado não fica pedindo para ser chamado de doutor..
Eu do risada de ver pessoas utilizando o Dr. (principalmente bacharéis como eu), pois me parece auto afirmação !!!!
Respeito não tem nada a ver com o fato de chamar alguém de doutor… Alias, posso chamar alguém de doutor e mandá-lo a merda ao mesmo tempo.. pensou que bonito ? tipo, doutor vai a merda !!!! risos
Parem de ser frescos !!!! Tem pessoas que colocam um Dr.. na frente do nome só para se auto afirmarem e se mostrarem para a sociedade !!!!
Use o teu nome e mostre que não liga para esta porcaria de verdade !!!
Quem fez graduação, pós, mestrado, doutorado e mesmo assim, precisa gritar a plenos pulmões e arrotar , em um artigo, os títulos que tem, para poder ser reconhecido, é lamentável. Pessoas desse tipo, morram de raiva e não durmam à noite, ao verem profissionais simples do Direito(advogados) ou mesmo de outras áreas, como médicos, serem chamados de doutores, não por doutorado, mas por admiração e respeito, que merecem.
Faço minhas as palavras do Ricardo:
UM POUCO DE CULTURA É SEMPRE BOM…
HISTORIA DA MEDICINA
Por que médico é Doutor?
Um amigo meu estava comentando o fato de médicos usarem o termo doutor sem ter doutorado achando um absurdo e, vendo seus argumentos, notei que ele e muita gente não conhece a origem do termo.
O termo Doutor vem do verbo latino docēre (ensinar). No fim do estudo universitátio nas universidades da idade média de acordo com as tradições da escolástica obtinha-se a licença para ensinar (licentia doscendi) originalmente exclusiva da igreja. Assim, depois da conclusão de um curso universitário o graduado se intitulava doutor e tinha o direito de ensinar na academia. Até então a profissão de médico era aprendida de maneira informal e os termos ἰατρός (iátros) ou medicus eram encontrados na literatura.
No ano de 1221 quando o imperador Frederico II, da Itália declarou que ninguém poderia se tornar médico sem ser examinado publicamente pelos mestres de Salerno. Era um curso de 5 anos e como de praxe na época os laureados recebiam o título de Doutor Medicinae. A partir daí o termo de doutor começou a ser usado para designar médicos. É uma relação histórica que data da incorporação da medicina à universidade.
Há 900 anos se usa o termo Doutor em Medicina para o graduado em medicina. Só no século XIX que o termo doutor começou a designar os portadores de doutorado. Os outros cursos de saúde datam do século XIX não havendo relação histórica com o uso do Dr. como no caso da medicina, já se adequavam à nova norma universitária.
O mesmo vale para o Direito e todos os cursos que datam dos tempos da escolástica. Então da próxima vez que ouvirem que doutor é quem tem doutorado, expliquem que vocês são doutores desde antes da existência do doutorado.
Muito legal. Bom, como o uso de doutor para advogados e médicos está consagrado pelos populares, deveriamos entao mudar o nome do titulo academico DOUTOR para algo um pouco mais elevado,para que a distância fique devidamente estabelecida. Afinal, um é um pensador, enquanto o outro um tecnico aplicador. Sugiro que o titulo academico doutor seja trocado por JEDI.
Humildade,
Pessoas como você são ridículas !!!
Se intitular Doutor é ridículo!!!
Você acha que colocar um Dr. na frente do nome torna médicos e advogados pessoas superiores e respeitas ?
Você acha que vocês são mais merecedores de algo do que os outros graduados ?
Você simples intitulado doutor deveria chamar aos que fizeram doutorado de digníssima majestade !!!
Pra mim, uma pessoa que fez doutorado e leciona na faculdade tem muito mais a ensinar do que você, mero doutorzinho de merda !!!!
Você é ridículo cara!!!! Você é doutor de que rapaz ?
Você , os advogados e médicos bacharéis são doutores de nada!!!
Só os que não estudaram irão tratar vocês desta forma, ao contrário os graduados não se dirigem a vocês desta forma… Pra mim você é senhor e basta…
Os 10 MANDAMENTOS DOS DOUTORES: MÉDICOS E ENFERMEIROS
1 – Se você não sabe o que tem, dá VOLTAREN;
2 – Se você não entende o que viu, dá BENZETACIL;
3 – Apertou a barriga e fez ‘ahhnnn’, dá BUSCOPAN;
4 – Caiu e passou mal, dá GARDENAL;
5 – Tá com uma dor bem grandona? Dá DIPIRONA;
6 – Se você não sabe o que é bom, dá DECADRON;
7 – Vomitou tudo o que ingeriu, dá PLASIL;
8 – Se a pressão subiu, dá CAPTOPRIL;
9 – Se a pressão deu mais uma grande subida, dá FUROSEMIDA!
10 – Chegou morrendo de choro, ponha no SORO.
…e mais…
Arritmia doidona dá AMIODARONA…
Pelo não, pelo sim, dá ROCEFIN.
…e SE NADA DER CERTO, NÃO TEM NEUROSE…
…DIGA QUE:
É SÓ ESSA NOVA VIROSE!!!
Parece brincadeira, mas… É verdade!
Todos Nós Somos Doutores
1. Introdução
De tempos em tempos, volta a dúvida, a discussão: quem é Doutor/doutor? Devo/posso chamar meu médico de “doutor”? E um advogado pode assim se denominar? E os cirurgiões-dentistas, os engenheiros, os enfermeiros, os fisioterapeutas? “Doutor” não é apenas quem defende tese em Curso de Doutorado? Afinal, “doutor” é título ou forma de tratamento? Quem é doutor?
Para esclarecer a questão, surge outra hesitação: a que fontes recorrer? Aos dicionários? À História? À legislação? Aos usos e costumes que se instauram em nossa vida em sociedade?
O presente artigo pretende trazer algumas luzes sobre o assunto.
2. Os Doutores da Lei – os escribas
A palavra “escriba” procede do latim, do verbo “scribere”, que significa “escrever”. Na antiguidade, os escribas eram homens que atuavam como copistas e redatores das leis. Sua função, entre os hebreus, acabou por concentrar-se na interpretação e no ensino das Sagradas Escrituras e na formulação e aplicação do Direito, deduzido dos livros sagrados. Nos Evangelhos, são chamados de rabinos, de mestres, qualificativos que foram aplicados também a Jesus Cristo e a João Batista.
Um dos pontos centrais da narrativa dos Evangelhos é o ataque enérgico de Jesus contra esses Doutores da Lei, como se pode ler em Mateus-cap.23: 1-7;23-27:
Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos:
Na cadeira de Moisés, se assentaram os escribas e os fariseus.
Fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem, porém não os imiteis nas suas obras; porque dizem e não fazem. Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.
Praticam, porém, todas as suas obras com o fim de serem vistos dos homens; pois alargam os seus filactérios e alongam as suas franjas. Amam o primeiro lugar nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados mestres pelos homens. (…)
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas! Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança!
Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo!
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia!
3. Os Doutores da Igreja
Os primeiros ilustres mestres da fé, sucessores imediatos ou quase imediatos dos apóstolos, recebem na História da Igreja a qualificação de Padres Apostólicos, entre eles Inácio de Antioquia, Clemente de Roma e Ireneu de Lyon.
A geração seguinte é chamada de Padres da Igreja. A partir do século IV, brilham como expoentes os chamados Doutores da Igreja, muitos dos quais fazem parte dos Padres da Igreja. São em nº de 32.
Continua…
Continuação
Os Doutores da Igreja são homens e mulheres reverenciados pela Igreja pelo especial valor de seus escritos, de suas pregações e da santidade de suas vidas, dando assim contribuição valiosa à fé, ao entendimento dos Evangelhos e da doutrina, Citam-se entre eles Santo Agostinho (354 – 430), Santa Catarina de Sena (1347 – 1380), São Gerônimo (384 – 420), São João Crisóstomo (349 – 407), São João da Cruz (1542 – 1591), Santa Teresa d’Ávila (1515 – 1582) e São Tomás de Aquino (1225 – 1274).
D. Lucas Moreira Neves lembra que, quando o papa João Paulo II declarou Santa Teresinha do Menino Jesus Doutora da Igreja, um jornalista sugeriu que a santa carmelita se tornasse intercessora em favor dos hospitais públicos brasileiros e em favor dos doentes que são atendidos muito mal. Outro propôs Teresinha como padroeira da Pastoral da Saúde. Lamentável esse equívoco dos jornalistas, ao confundir esse título de “Doutor” com o sentido de “médico”.
4. Os advogados
O título de “doutor” foi outorgado, pela primeira vez, por uma universidade, a um advogado, em Bolonha, que passou a ostentar o título de “Doctor Legum”.
Entre nós, a tradição de se chamar o advogado de “doutor” remonta ao Brasil Colônia. Naquela época, as famílias ricas prezavam sobremaneira ter em seu meio um advogado (e também um padre e um político). O meio de acesso a esses postos era a educação.
O advogado – conhecedor de leis, detentor de certo poder de libertar e de prender – assenhorava-se desse poder mediante formação privilegiada. A tradição logo transformou o termo em sinônimo de posição superior dentro da escala social.
Há que se mencionar ainda o Alvará Régio, editado por D. Maria, a Pia, de Portugal, pelo qual os bacharéis em Direito passaram a ter o direito ao tratamento de “doutor”. E o Decreto Imperial (DIM), de 1º de agosto de 1825, que deu origem à Lei do Império de 11 de agosto de 1827, que “cria dois Cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico; dispõe sobre o título de doutor para o advogado”.
5. Os médicos
Nos países de língua inglesa, os médicos são chamados de “doctor”. Quando escrevem artigos, ou em seus jalecos, no entanto, não empregam o termo, mas apenas o próprio nome, acompanhado da abreviatura M.D. (medical degree), isto é, “formado em Medicina”, “médico”.
Entre nós, o “doutor” do médico se generalizou na boca do povo por tradição, por respeito, por admiração, por espontânea deferência pelo saber da doutrina e prática do ofício médico.
6. Os enfermeiros e os fisioterapeutas
Algumas profissões não-médicas da área da saúde – como a de enfermeiro e de fisioterapeuta – evocam também para si a prerrogativa do título de “doutor”.
Assim, o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de 8ª Região – CREFITO 8 – recomenda o título de “doutor” aos profissionais fisioterapeutas e terapeutas. Por seu turno, também o Conselho Federal de Enfermagem – COFEN – autoriza o uso do título pelos enfermeiros, conforme Resolução COFEN nº 256/2001. Entendem os respectivos Conselhos que deva ser mantida a isonomia entre os componentes da Equipe de Saúde e que “a não utilização do título de Doutor leve a sociedade e mais especificamente a clientela (…) a pressupor subalternidade, inadmissível e inconcebível, em se tratando de profissional de nível superior”.
7. Os cirurgiões-dentistas, os engenheiros, os economistas …
Há o costume por parte de cirurgiões-dentistas, engenheiros e economistas de autodenominarem-se ou de serem chamados de “doutores”. Em outras categorias de profissionais, é mais difícil encontrar alguém que assim se intitule.
A propósito, lembramos que, em Portugal, o título de doutor é estendido a todos os formados em nível superior.
Continua…
Continuação
8. Os que fizeram doutorado
No mundo acadêmico, é chamado de “doutor” quem cursou doutorado e defendeu uma tese diante de uma banca composta por cinco doutores.
9. O Doutor Honoris Causa
O título honorífico “Doutor Honoris Causa” é o reconhecimento acadêmico mais elevado de uma universidade para distinguir pessoas que, em qualquer tempo, tenham prestado relevantes serviços, servindo de exemplo para a comunidade acadêmica e para a sociedade.
10. “Os bem vestidos”
Aziz Lasmar, em caderno de Debates da RBORL, de março – abril de 2004, relata que atendia a uma menina de uns 5 ou 6 anos, que prestava atenção a tudo, principalmente a como a mãe se dirigia a ele: doutor pra cá, doutor pra lá. Num dado momento perguntou à mãe se ele era afinal doutor ou médico. Antes que a mãe respondesse, o médico falou que era médico ….. que doutor era qualquer um que tivesse carro.
O relato ilustra um dos vários sentidos do termo “doutor”: tratamento que as pessoas mais humildes dispensam aos que se apresentam bem vestidos, aos que estão acima, que podem mais , que têm mais. É, assim, um tratamento de vassalagem, e quem o usa se submete, se põe em inferioridade social, se auto-exclui.
11. Conclusão
Entre os advogados, há quem pense que os médicos pretendem monopolizar o título de doutor, primeiramente empregado por advogados. Entre médicos, há quem considere que enfermeiros e fisioterapeutas que se intitulam “doutores” fazem propaganda enganosa, dando a impressão de serem médicos. Entre os pós-graduados que cursam doutorado e defendem tese há quem julgue que somente eles podem ser chamados de doutores.
Constatada a polêmica, e depois do que se escreveu até aqui, apresentam-se algumas conclusões, abertas a críticas e a outros considerandos.
Continua…
Continuação
1. O “doutor” do advogado e do médico surgiu, se fixou e se matém por longa tradição, por especial e espontânea deferência dos cidadãos, dos utentes da língua. Uso legítimo, pois, “O que o simples bom senso diz é que não se repreende de leve num povo o que geralmente agrada a todos”, disse o poeta Gonçalves Dias. Bem mais antiga é a sentença de Horácio ao se referir ao uso, que ele considera proponderante na interação lingüística:Multa renascentur quae jam cecidere cedentque / Quae nunc sunt in honore vocabula, si volet usus, / Quem penes arbitrium est et jus et norma loquendi. (Muitas palavras que já morreram renscerão e cairão em desuso as palavras que atualmente estão em voga, se assim quiser o uso, que detém o arbítrio, o direito e a norma de falar).
Entende-se, pois, que a língua é uma questão de usos e costumes. Que os falantes são os senhores absolutos de seu idioma. Que os usos lingüísticos não se regulamentam por decretos, por imposição de resoluções. A lei, em questões lingüísticas, é ilegal. Quem ousa legislar sobre o que se deve e o que não se deve dizer incorre em abuso de poder. É uma atitude irracional e irrealista, pois nada altera o que é de uso consagrado. Aos que se insurgem e vociferam contra tais usos, que têm direitos de cidadania, Mestre Luft lembrava a frase: “Os cães ladram e a caravana passa”.
2. Quanto ao “doutor” do enfermeiro, do fisioterapeuta, do cirurgião-dentista, do engenheiro, do formado em curso superior …. dizem os dicionários que “doutor” é um título que, por cortesia, se costuma dar àqueles diplomados em curso superior. Se se costuma, de fato, não há por que discutir. Em Portugal, o emprego desse título é generalizado a professores primários, formados em Medicina, diplomados em faculdades e os que defendem tese de doutoramento. Aliás, lá todo mundo é “excelência”. Costume. Tradição. Mas, se aqui no Brasil não se costuma … Pode-se dar que esse uso se instaure ou se generalize, pelo fato de os profissionais em questão assim se denominarem e/ou serem denominados por seus paciente ou clientes.
3. Pelo que se disse até aqui, não assiste razão àqueles que querem reservar o título de “doutor” somente a quem fez doutorado e defendeu tese. Se querem se distinguir dos demais, há formas como as exemplificadas:
Dr. Fulano de Tal – Doutor em Medicina
Prof. Dr. Fulano de Tal – Doutor em Letras
4. Registram os dicionários que “doutor” é aquele que está habilitado a ensinar; homem muito instruído em qualquer ramo; homem que deita sapiência a propósito de tudo; homem com muita experiência; indivíduo que reincinde, que costuma ter o mesmo procedimento (Ele é doutor em prometer e não cumprir); tratamento dado por porteiros, frentistas, engraxates, flanelinhas, etc; entre outros resgistros. Então, todos nós somos doutores.
5. Há doutores e doutores. Cabe discernir onde o vulgo confunde.
6. Etimologicamente, o vocábulo “doctor” procede do verbo latino “docere” (“ensinar”). Significa, pois, “mestre”, “preceptor”, “o que ensina”. Da mesma família é a palavra “douto”que significa “instruído”, “sábio”. Sábio. Então, quem é mesmo Doutor?
No meu CRF, que é um documento federal está escrito Dr.
Mostra que o escrivão é como você.
Eh caro Marco Tura,
Sinto muito informá-lo que enquanto vc está preocupado em esclarecer quem deve ou não ser chamado de Doutor ou não, acho que seria de muito mais valia se, os menbros do ministério público estivessem mais interessados em investigar mais de perto essas inúmeras FALCATRUAS cometidas por essa CORJA instalada dentro do SENADO. Que cometendo o que cometem, continuam se tratando de EXCELÊNCIA pra cima e pra baixo dentro de tão nobre “casa popular”.
Eh caro Augusto, uns preocupados em esclarecer o que vem a ser doutor… outros preocupados em ler o que os outros escreveram… Então tire a sua conclusão…
Primeiramente, quero parabenizar o texto do autor. Confesso que é um assunto que sempre me interessou. Concordo totalmente que só deve ser chamado de “doutor” a pessoa que possui doutorado em alguma área de pesquisa. Entretanto, sou obrigado a criticar o autor pelos erros de escrita presentes no texto. Por ser doutor, você deveria ficar mais atento a esses detalhes. Apesar de tratar um assunto importante, seu texto não está bem escrito. O que ficou parecendo é que ou você escreveu com muita pressa, ficou com preguiça de escrever tudo corretamente, ou realmente não sabe escrever. Se a última opção é a que faz mais sentido, infelizmente, fico muito triste por saber que ainda existem pessoas que, apesar de inteligentes, não sabem expressar suas ideias em um texto bem escrito.
Em meio a doutores surge uma formiga querendo aparecer munido de seu conhecimento do grande e poderosa gramática.
Que preguiça desse texto pedante!
Que preguiça dos comentaristas raivosos!
Que preguiça dessa importancia assoberbada aos títulos!
Pessoas que o possuem são extremamente merecedoras e o sabem… o resto é pura vaidade desmedida!
Espero não ser execrado nos comentários em resposta por dizer tal verdade!
Essa é minha grande decepção com o mundo das “ciências”. Um sem-número de pessoas despreparadas intelectualmente que, além de falar sobre o que não sabem (vide o caso do senhor que supõe que os doutores da lei, na Bíblia, eram advogados), o fazem do forma totalmente arrogante e presunçosa, sempre arrogando para si a posição de autoridade.
É o seguinte: a estes, qualquer título comprado com puxa-saquismo resolve. Afinal, é somente isso que lhes interessa.
Lembro de uma ocasião onde fui visitar uma tia minha (advogada) no fórum onde trabalhava.. Cheguei lá e pedi pra falar com ela (Rejane): ‘queria falar com a dona Rejane’. Me lembro de vê-la saindo da sala dela, me olhando com cara feia e dizendo: ‘aqui eu sou DOUTORA REJANE.’ Cara, ela disse isso na frente de todo mundo, me deu uma raiva!! Na hora eu respondi: ‘o engraçado é que eu fiz dois doutorados e nem por isso exijo que me chamem de doutora, então por que eu chamaria de doutora uma pessoa que não tem nem mestrado e reprovou 3x no exame da OAB antes de ser aprovada?’
Até hoje minha tia não fala comigo.
È uma história interessante, Carolina. Pena que é mentira.
Quanto mimimi por causa de um título.
Advogados e médicos são doutores no Brasil desde antes de existir esse nível acadêmico no país. Independe dessa tal lei imperial, ainda são chamados por costume e se tu não gosta, não chama. É que nem música… MPB é tido como cult, mas eu acho chato pra caralho e me recuso a ouvir.
Quem sabe com o “não-chamamento” de vocês esse costume venha a se perder restando apenas os “doutores legítimos”, quem sabe não… Mas é ridículo o pessoal gastar tempo discutindo isso
Texto muito bem redigido e muito claro. Doutor é para quem tem título acadêmico e não para quem apenas tem bacharelado em Direito, Medicina, engenharias, etc. Eu sou graduado (licenciado em Geografia), especialista em Organização e Produção do Espaço Geográfico pela UFMT, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-UNB e Doutor em Geografia pela UFU. Possuo inúmeros artigos publicados em revistas especializadas e encontros científicos e 12 livros editados, mas nenhum destes trabalhos é tão importante como minha tese que se intitula: “LEITURAS DE PAISAGENS URBANAS: Um estudo de Araguaína – TO”. Esta é minha tese de quatro anos de pesquisa.
Abraços,
Aires José Pereira
Parabéns ao inúmeros Doutores que deixaram registrado um pouca da sua soberba nos comentários logo acima. Bando de desocupados que vão apodrecer debaixo da terra como qualquer ser humano. Tive uma educação porque meu pai batalhou muito pra que eu não fosse um analfabeto e hoje consegui chegar a um nível superior de educação que poucos conseguem, mas nem por isso o meu sangue é mais vermelho que uma pessoa que não teve tal privilégio na vida. Pouco me importa o título que vocês tiveram ou vão ter. Espero que estejam fazendo bom proveito desse papel colado nas paredinhas de suas casas como prova de suas futilidades.
Até hoje, em Portugal, qualquer licenciado, e não apenas advogados e médicos, é chamado de “doutor”, inclusive, há quem exija que assim seja.
Levando em conta que as palavras não possuem apenas um significado, este é um tema que daria muito pano para a manga…
Vivemos no Império?
Os advogados advogam as leis do Império?
Se os médicos são Doutores e o veterinário do meu cachorro também, pq os enfermeiros não são?
Penso que nós, Doutores com teses aprovadas em Instituições de Ensino Superior reconhecidos pela Capes merecemos um outro Título (mais foda).
Essa discussão não vai acabar.
Só escrevo o título no meu cartão de visitas.
O título indica que sou especialista em tema especifico, somente isso.
Excelente texto, bem colocado e explicativo.
O autor deixou claro de que só quem deveria ser chamado de Doutor é quem fez doutorado, e ponto final. Concordo plenamente com isso mas para mim é ridículo as pessoas fazerem questão de serem chamados de doutores, tendo doutorado ou não, e fazem isso por simples vontade de querer sentir um ” ar” de superioridade em relação aos “normais”, não sei se o autor faz questão deste título, mas me parece que não faz.
Aqui no Brasil vemos muito isso nos consultórios médicos, nas delegacias, nos juizados, nas obras e em vários ambientes de trabalho. Alguns idiotas são tão inferiores que fazem questão de serem chamados de doutores inclusive fora do trabalho e por qualquer pessoa que passa na rua como o exemplo do juiz que quis obrigar todo mundo do prédio de chamá-lo de Dr -.-…. Tenho muita pena desses indivíduos, pois por dentro não passam de pessoas infelizes e frustradas.
O título de DOUTOR é apenas mais um título na vida de um profissional, que batalhou para conseguir esse título e por isso já tem a recompensa de ter uma salário maior que o normal. Não há mais direitos e menos deveres de uma pessoa que possui um título de doutor se comparado com um analfabeto. Por isso pra mim Um Doutor, um professor, um médico, advogado, juiz, policial, presidente da república, negro, branco, índio, estudante, favelado, mendigo,um bilionário, um artista , cantor, engenheiro e uma dona de casa e os mais velhos deveriam todos serem chamados de VOÇÊ pois nenhuma dessas pessoas merecem mais respeito do q a outra, pois todos nós somos seres humanos e temos os mesmos direitos, deveres e somos iguais; nenhuma vida é mais valiosa que a outra.
Dizer q é falta de respeito deixar de chamar tal pessoal por doutor, senhor , excelência , entre outros. É, na minha opinião, faltar com o respeito com o direito de que todos devem ser tratados igualmente. Essas atribuições só foram impostas para que se prevaleça a sensação de submissão das pessoas que não possuem “títulos”.
Deu pra perceber que o autor se auto-intitula sábio mais do que os outros, minosprezando as demais classes… seja de bacharéis, doutores, mestres etc… meu camarada acho que você deveria descer do salto, e valorar mais as pessoas, tudo isso aqui, um dia vai passar, e não é título, ou qualquer coisa que seja, que vai te fazer melhor! Procure viver a vida da melhor forma possível, ajudando, e contribuindo para o seu crescimento, e do seu país! Se não tem o que fazer, tire um tempo e vá lêr o VADE MECUM do começo ao FIM!
Tudo é besteira
não enterramos doutores,
enterramos cadaveres
vaidade!
vaidade!
Eu vejo a questão do título como uma forma de respeito e reverência, coisas que perdemos nesse nosso Brasil.Na condição de estudante de Medicina, sempre chamo meu preceptor de “Dr.”, embora ele não tenha tal título acadêmico, por ser uma forma de profundo respeito e admiração que tenho por ele,e por ser condizente com o tratamento padrão que os pacientes dão.
Pensando em Medicina e Direito, faz todo o sentido chamá-los de doutores quando pensamos na função social que exercem.Mais do que importante, tais funções sociais são únicas, pois advogados,promotores,corregedores,juizes são aqueles que promovem a Justiça e a Lei, fundamentais para distinguir a sociedade evoluída, capaz de resolver conflitos nos diálogos,sanções e outras punições das sociedades animalescas, em que prevalece a pura e simples lei do mais forte.A Medicina é uma verdadeira arte, no sentido que dá a alguém os poderes de mudar o rumo de uma vida e usar esses poderes sempre para o bem,e nunca para o mal.
Se o tratamento tem como finalidade demonstrar a relação de respeito entre as pessoas,acho completamente válido chamar tais pessoas, apesar de sem título, de Doutores.Similar efeito ocorre nos chamados Doutores Honoris Causa.
O caro te certo, DOUTOR É QUEM FAZ DOUTORADO E PRONTO!!
Fuleragem de quem só tem a pohha da Graduação é quer ser tratado de DOUTOR!
Vai estudar cacete!
Perfeito. O título de doutor deve ser concedido àquele(a) que faz doutorado e pronto. O resto é balela!
E deve ser assim dito: o professor doutor, o advogado doutor, o odontólogo doutor e por aí vai…
Abraços!
Concordo plenamente com o texto! Não é pelo simples fato de ter ou não ter o título ou se é por admiração, respeito ou qualquer outra coisa. O fato é que alguns advogados ou bacharéis em direito, médicos, e agora virou moda, tb p fisioterapeutas, nutricionistas, enfermeiros etc….fazem muita questão de serem chamados assim e é exatamente nesse momento em que a coisa passa a ser ridícula. Mesmo um que tenha o título de fato, se interrompe uma conversa para aclarar que a outra pessoa deve chamá-lo de Doutor, é ridículo. Esse pelo menos tem o título, mas perde a humildade e percebe-se que falta inteligência emocional. Eu fiz em 5 anos uma licenciatura e um bacharel, 2 de pós lato sensu, 3 de mestrado e estou na metade do doutorado e nunca vou fazer questão de ser chamada de Doutora. Isso é uma coisa que vai no meu currículo p questões acadêmicas ou p ser avaliado em um concurso, agora não p o trato com as pessoas do dia a dia, nem de trabalho ou muito menos p coisas pessoais. Acho que se me chamam de professora no trabalho é educado e respeitoso suficiente!!!
Pessoal, vamos parar com o teatro. É claro que agvogados e médicos gostam de ser tratados por doutor para conseguir algum status; tambem é claro que os VERDADEIROS DOUTORES nao suportam o fato de que reles medicos e advogados sejam comparados a eles. Atualmente faço doutorado e confesso que não gosto de ser comparado aqueles tipos de profissionais. De um lado temos pensadores, nobres criadores, sempre aprendendo, …. de outro, profissionais que aplicam conhecimento tecnico. Pensando livremente de nomenclaturas tecnicas, vc nao sente um forte impulso de trata-los diferente? Claro.
Se “adevogadu” é “dotoh” porque estudou 5 anos em graduação tabajara, paga, onde 99% são “laureados” … esse país é a bosta que é.. toma vergonha na cara bando de “lixos”.. cursinho tabajara, mequetrefe e sem um minimo de reconhecimento.. se ao menos fossem bons, teriam feito um mestrado e doutorado e ai sim, poderiam falar.. mas, com uma graduação de merda, nem isso conseguem e tem que ficar mendigando lei de “doutoh por eSSelencia” .. kkkkkkkkkkkk.. depois não sabem porque acabam como vendedorzinho de carro usado.
Só falta o autor do artigo sair tentando convencer boa parte da Europa e dos Estados Unidos onde há séculos o médico é chamado de doutor e tentar vencer pelo cansaço. Quem fez doutorado também é doutor, mas eu acho é engraçado estas tentativas de quem fez doutorado de tentar tornar este título exclusivo a ele sendo que séculos antes de existir o programa de Doutorado nas universidades já existia a figura do médico como Doutor
Médico nos EUA é chamado de ‘doctor”. Medico em ingles é “doctor”. Quando voce vai ao médico nos paises de língua inglesa, voce fala que vai ao “doctor”. Doctor, traduzindo para o português, é médico. Mas doctor em português também lembra doutor pela sonoridade. Por isso chamam os médicos aqui de doutor. Nos paises de lingua inglesa para diferenciar o “doctor” medico do “doctor” que fez doutorado, este chamamos de PHd: Doutor em Filosofia (que é atribuído a qualquer área e não só filosofia). O médico seria MD: Medical Doctor.
Errado. Nos países de língua inglesa, quem tem um Bachelor of Medicine, ou seja, médicos, são chamados de Doctor pela tradição (não vejo nada de errado com isso, se um médico quer seguir com tradição, que se chame de Dr, quem não quiser chamar ele de Dr não chame, escolha própria. Assim como cirurgiões na Inglaterra são chamados de Mr. ou Miss, pois na antiguidade não fazim curso de medicina). Quem tem, depois do nome, o chamado M.D (Medical Doctor), é quem fez pesquisa, um tipo de doutorado.
Médico nos EUA é chamado de ‘doctor”. Medico em ingles é “doctor”. Quando voce vai ao médico nos paises de língua inglesa, voce fala que vai ao “doctor”. Doctor, traduzindo para o português, é médico. Mas doctor em português também lembra doutor pela sonoridade. Por isso chamam os médicos aqui de doutor. Nos paises de lingua inglesa para diferenciar o “doctor” medico do “doctor” que fez doutorado, este chamamos de PHd: Doutor em Filosofia (que é atribuído a qualquer área e não só filosofia). O médico seria MD: Medical Doctor.
Prezados, A palavra doutor ‘e originária da Língua Anglo-saxonica que significa : aquele que cura. Povo que colonizou o norte da Europa e ilhas Britânicas na idade média . Desta forma, desiguinaram aqueles que tratavam e curavam outras pessoas por doctor. Quando traduzida para o português passou a ser doutor. Ou seja, apenas os médicos são doutores. A denominação de doutor para outras carreiras acadêmicas e posteriormente para pôs graduação ocorreu no Brasil e alguns países por prestígio da classe médica. Se estivermos nos Estados Unidos e Gra-Bretanha obviamente que a palavra será interpretada como Médico . Sinto muito, mas o Magistrado conhece de direito nacional, mas desconhece a origem da palavra.
Eu acho que mais vale fazer do que ser.
Alexandre, obrigado por se expressar. Entretanto, ainda não sou doutor. Também não me expressei apenas para me aparecer, até mesmo porque não tenho essa intenção. Meu comentário foi apenas no sentido de expressar minha indignação. Uma pessoa que possui um nível elevado de conhecimento (o que se espera de um doutor!) deve saber se expressar de forma clara e correta em qualquer circunstância.
Olá, tenho a impressão que há um equívoco…. Não considero que o doutor antes do nome de médicos, por exemplo, exista por o Brasil ter sido ums colônia. Em todos os países do mundo médicos são chamados de dr. Fulano. Inclusive nos países colonizadores. No inglês dizer que é um doctor ou um physician dá no mesmo. Não estou julgando se estar certo ou errado até mesmo porque concordo com quem escreveu o texto.
Alexandre, obrigado por se expressar. Entretanto, ainda não sou doutor. Também não me expressei apenas para me aparecer, até mesmo porque não tenho essa intenção. Meu comentário foi apenas no sentido de expressar minha indignação. Uma pessoa que possui um nível elevado de conhecimento (o que se espera de um doutor!) deve saber se expressar de forma clara e correta em qualquer circunstância. Além disso, verifiquei que você andou se expressando em vários comentários de outras pessoas, inclusive afirmando em alguns que o fato não é verdade. Não seria você querendo se mostrar?
Sem duvida alguma, doutor é que faz doutorado, mas nada vale esse título se o indivíduo nao realiza algo ou direciona todo o seu conhecimento de “DOUTOR” em prol da humanidade ou, no mínimo, a sociedade que pertence.
Me refiro a realizações. No Brasil o indivíduo quer e possui o título apenas por vaidade, pois gostaria que nominassem, ao menos, cinco doutores brasileiros que realizaram projetos grandiosos de reconhecimento mundial?
Aqueles que gostam de realizar são conhecidos e reconhecidos por suas realizações.
Prefiro as pessoas que fazem, que realizam e deixam sua marca pela humildade em servir ao próximo.
Pelo que me consta a Madre Tereza nao era doutora e conseguiu salvar e retirar da pobreza milhares de pessoas, da mesma forma, nossa saudosa irmã Dulce , aqui no Brasil, que muitos “doutores” ajoelhavam aos seus pés reconhecendo a sua capacidade de realização e doou sua vida a milhares de pessoas, curando-as de diversas enfermidades, sem ser DOUTORA.
Os doutores que fizeram a diferença,no Brasil, infelizmente estão nos livros de História e duvido que fizeram algum Doutorado.
O túmulo nivela todos!
Vamos ser mais humildes e realizar mais do que se preocupar na vaidade do título.
Prefiro os técnicos, estes sim, tem mais valor no Brasil, pois são os que mais realizam.
5 anos, mas não é integral…
Tem curso que é de segunda a sexta, das 8h às 18h (com h de almoço, claro…).
Se um curso desses dura 4 anos, tem muito mais aula que o de 5 apenas parcial…
Na vdd, nos EUA em algumas profissões o cara já sai com o título de doutor. Mas não doutorado acadêmico, pois este é chamado de PhD. Como tratamento, todos são chamados de doutor.
Médico é physician. Dentista é dentist. Ambos saem com o título de doutor. O médico usa o termo “MD” (Medicine doctor). O dentista sai com “DMD” (Dental medicine doctor) ou “DDS” (Doctor in dentistry).
Não sei como funciona com advogados.
No Brasil, é tudo bacharel. Não que “valha menos”. É apenas diferente como as coisas funcionam lá e cá.
Alberto e brzli… os 4 anos que o Paulo se referiu são 4 anos ALÉM da graduação…. sendo que geralmente para ter um doutorado, a pessoa faz um mestrado antes, que dura em torno de 2 anos.. ou seja.. isso dá, no MÍNIMO, 10 anos de estudos.. ok?
Qual a necessidade disso?
Enquanto perdem tempo discutindo por causa do : Doutor ou doutor, o nordeste continua na escassez de água!
Ao invés de discutir algo construtivo que vise mudar ao na nação, se perde tempo com isso.
O importante é a pessoa ser um bom profissional , e ter ética e conduta. Pouca importa o título e a forma de tratamento. O importante é sua contribuição para a nação , e não sua vaidade e orgulho na exigência de enaltecimento perante os demais!
Os políticos pelo manual da redação da presidência devem ser tratados como: Vossa Excelência , mas muitos não merecem esse tratamento como visto no caso mensalão.
Doutorado é 5 anos e não 4 como alguns estão dizendo.Não é obrigado a se fazer mestrado para fazer doutorado. Opção de alguns fazer mestrado antes do doutorado , pois dizem que o mestrado da uma base e preparação melhor para o doutorado. Pode fazer doutorado direito após se graduar.
Vejo muitos argumentos ctrl+c e ctrl +v , de algum site ou blog de alguém. poucos sabem o que falam e muitos nem pesquisam e buscam informação daquilo que iram postar. Isso é uma coisa a se discutir e não o título de doutor.As pessoas hoje em dia não vai atrás da veracidade dos fatos, não pesquisando mais as coisas , não se preocupam com as fontes , com a verdade , descem qualquer coisa pela goela e fecham o livro se dando por satisfeito.
Doutorado para portadores do título de mestre
Duração: 3 (três) anos
Número de créditos em disciplinas: 40 (quarenta)
Número de idiomas estrangeiros exigidos: 2 proficiências (além do português para alunos estrangeiros)
Doutorado direto
Duração: 5 (cinco) anos
Número de créditos em disciplinas: 80 (oitenta)
Número de idiomas estrangeiros exigidos: 2 proficiências (além do português para alunos estrangeiros)
Prezado Tura,
Venho manifestar meu apreço por suas palavras. É fato que a presente soberba no comportamento subjuga a população, e ainda, constrói uma armadura para “o ser desprovido de erros”, ou seja, “faça e não questione, sou doutor”.
Conforme digo para meus alunos, o fulano pode ser Dotô (com acento circunflexo), mas não Doutor!
O certo não seria parar de chamar eles de doutor, o certo seria acabar com a meritocracia, assim não haveriam mais discussões desse tipo…
O título acadêmico de doutor é muito posterior ao pronome de tratamento doutor, dado especialmente a advogados e médicos (assim preza o dicionário sobre a segunda parte da frase).
A Lei Federal de 11 de agosto de 1.827, regulamenta que advogado pode usar o pronome de DOUTOR, e está em vigor há 187 anos.
O que é informado neste texto nebrioso é o título dado ao acadêmico que faz doutorado, doutor, da Lei de Diretizes e bases, a LDB, Lei nº. 9.394/96.
Assim, deve-se ler que um é pronome de tratamento, o outro título, confundíl-os é ignorância, ou no máximo petulância e arrogância.
Espero ter esclarecido.
quer dizer que a lingua portuguesa tem o “pronome de tratamento” doutor????
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
verifique o rol de pronomes de tratamento de nossa língua, amigão.
O engraçado é que grandes gênios da humanidade não possuíam doutorado e não foram superados por nenhum Doutor. É muito título e pouco conteúdo!
Quem é genial, pode até obter o tal título, mas não foi este o fomentador de tal genialidade.Pelo contrário quem não é genial pode ter vários Ph.D e não será lembrado pela posteridade só por isso.
Tanta discussão. Ninguém levará título para o céu. Uma pergunta o sangue de todos é vermelho? Sim é claro portanto todos são iguais.
Agora existem os desiguais que conseguiram graças aos seus esforços, ajuda financeira da família, apadrinhamento ou por conta própria estudar e estudar e estudar e ATÉ FAZE RO TÃO FAMIGERADO DOUTORADO!!! O que isto muda? NADA SE NÃO TIVER A HUMILDADE DE SABER QUE o maior deve se apresentar como menor. HONRA E RESPEITO se consegue com humanidade.
O que vejo aqui me parece com a liberdade da palavra são pessoas que estudaram, estudaram, ESTUDARAM E ALGUNS SÃO DOUTORES DE DIPLOMA, mas PERDERAM O BOM SENSO E A FELICIDADE DA VIDA.
DEVEM ser igual a um famoso tenista americano que tinha tanta raiva do tenis que a bola era sua maior inimiga. BATIA na bola com raiva por causa de seu pai que o obrigará desde pequeno a praticar o mal amado tenis.
Não sou amigo, conhecido e tampouco colega de qualquer um que aqui posta, mas o autor vá ganhar humildade e pare de dilacerar em escrita o que conseguiu é uma forma desprezível de apresentar conhecimentos. TENHO ARTIGOS PUBLICADOS NO PAIS A, B, C, E TANTOS TÍTULOS, MEMBRO .
Conseguiu tudo isto e precisa ficar escrevendo para que conheçam? Então não conseguiu o apreço que só vem de uma pessoa para nós quando sentem que somos merecedores.
ISTO DOUTORADO NÃO ENSINA.
Vá ajudar os desiguais e contribua com 1% do vosso conhecido (DOUTOR E DOUTORES DE CARTEIRINHA) para a humanidade; a começar por humildade e deixar cada um com suas diferenças em paz. TEM MUITA RAIVA, EGOCENTRISMO, SENTIMENTO DE ONIPOTÊNCIA, nos desdém dos DOUTORES.
Toda essa infantilidade de discussão por um titulo, eu sou doutor vc não é doutor; o que vale é o quanto contribuímos para sociedade, o que nem sempre ocorre com os Doutores amados professores e alunos que vivem desenvolvendo nada de útil na academia para a população, um bando de pesquisas sem nenhuma utilidade, não são todas mais na sua maioria é gasto do dinheiro público. E doutor é quem se esforçou e estudou pelo titulo, mas isso não quer dizer que o titulo tenha algum valor, a menos que o possuidor do titulo faça algo em beneficio da sociedade.
Muito constrangedor o nível destas postagens, supostamente de pessoas com alto nível de estudo, mentes privilegiadas e estimuladas.
Quando mais jovem, treinava Judô. Em sinal de respeito, chamávamos nosso professor de “Mestre”. E agora fiquei sabendo que estava tudo errado, que absurdo esse tratamento! Ele nem fez mestrado! Isso é um tratamento baseado na tradição, pessoal, esse fórum fica discutindo o sexo dos anjos.
Muita arrogância concentrada num página só.
Aliás, sou médico e não ligo bulhufas se meu cliente me trata pelo nome, de Dr. ou de Sr.. Me importa se há respeito mútuo, satisfação com a consulta e bons resultados. Respeito não se compra, nem se toma na marra mesmo com 500 mil anos de estudo.
O termo “doutor”, provém da Itália do século XV, onde foi primeiro criada lei que determinava necessidade de curso superior (na época intitulado doutorado) para exercício da profissão de médico, antes ensinada meio como artesanato. Esse título ficou arraigado na Medicina desde então, e, mais tarde, transferido aos bacharéis (embora Medicina não seja bacharelado). Tornou-se uma forma de tratamento respeitosa a graduados (infelizmente mais tarde estendida também a parlamentares semi-analfabetos).
Em países de língua inglesa, francesa, italiana, e outras, doutor é o médico. Mas, ao contrário dessa pequena parcela soberba de titulados “doutores”, os médicos nunca quiseram exclusividade. De doutor chamo meu advogado, dentista, engenheiro, psicólogo… E gosto de ser assim chamado, pois resume o reconhecimento por parte do paciente. “Fulano” é muita intimidade. “Senhor Fulano”, bem… senhor de nada nem de ninguém, diria Rubem Braga.
Agora, que arrogância é essa de que “doutor é quem tem doutorado”? Todo mundo já era doutor antes de algum infeliz do final do século XIX emprestar o termo para nomear o título necessário à docência em meio acadêmico. Em outros países sérios, é professor, e não doutor. Assistam a um filme estrangeiro: nele, o cientista, o pesquisador, o acadêmico é PROFESSOR. Mas aqui… que valor dão a professor, não é? Pensaram, então: “ah, professor não… não quero”.
Quem discorda que conforme-se e arranje outro nome para o doutorado. Médicos, dentistas e magistrados chegamos primeiro. Deveriam decretar mudança de nome para o doutorado, isso sim.
Penso que essas distinções só existem como produto da vaidade humana, exacerbada para aqueles que possuem o título “nobiliárquico” e que não querem ser “confundidos” com os que não passaram pelo sofrido “rito de passagem” (banca). Há doutores que não são doutos e doutos que não são doutores. Nem sempre – aliás cada vez mais raro – coincidem.
Certamente a leitura de Pierre Bourdieu colocaria uma “pá de cal” no assunto (Livro “A Distinção: crítica social do julgamento”), que duvido que seja fomentado/discutido fora do território de Pindorama. Quanto maior o desenvolvimento humano, menor importância tem esse combalido assunto.
Nossa, que cara chato! Se acha tanto! Doutor ou não, humildade é essencial! Esse cara pode não tem nenhuma. Falou tanto de si que até perdeu o foco…
Eu nem fiz faculdade, mas me considero DOUTOR por mérito. Outro dia, desci do carro e fui abordado com um guri com caixa de engraxate às costas, todo sorridente e simpático: “vai graxa aí, dotô?”
Pessoal briga tanto por receber um simples título. Uma pessoa que chega até o Doutorado tem um nível de conhecimento maior do que os que apenas se graduaram, todo e qualquer estudando que passou por isso ou que tenha bom senso sabe (existe exceções claro, pois o conhecimento depende muito do esforço próprio).
Mas no fim das contas, todos os dois doutores ou graduados, em qualquer área que seja. O RESPEITO SÓ É MERECIDO PELOS BONS PROFISSIONAIS. Esse lance de chamar alguém de doutor é besteira, papo furado, isso não quer dizer que ele é um grande profissional. E no fim das contas o que realmente importa é se você REALIZA UM TRABALHO QUE MEREÇA RESPEITO. Título de Doutor até político corrupto recebe… eu não faço questão de me igualar a essa classe… Pra finalizar, o texto explica muito bem o que é o correto, foi muito bem escrito, simples de entender… não tenho como discordar dos fatos.
Esse País é mesmo o País das discussões tolas. Ora, a Lei diz que quem é bacharel em Direito que exerça a advocacia e sendo inscrito na OAB possui o título de doutor. Se dona Maria era louca ou Dom Pedro II era corno é outra história. Qual é o mal de se tratar alguém por doutor, doutora, professor, cientista, agricultor, engenheiro, marceneiro, jornalista, jornaleiro. Na verdade, neste País, para ser chamado doutor nem precisa ter estudado nem as primeiras letras, basta ter dinheiro ou ser político, esses recebem o titulo de doutor sem a menor necessidade de ir a escola primária, sequer. O ex-presidente Lula não tem formação superior e nem sei se ele tem inferior, mas tem diversos títulos de doutor. Porquê o advogado, o médico, o engenheiro, o contador não? Chico Preto,dono de uma frota de caminhões, uma carvoaria, três fazendas de gado, 80 imóveis na zona urbana e é prefeito de uma cidadela, desenha o nome porque não sabe ler nem escrever, é chamado de DOUTOR. – Doutor Chiquinho. Inclusive por médicos, advogados, deputados, senadores, Juízes e Promotores. – Doutor Chiquinho o senhor é formado em quê? – Felosufia! – responde o Doutor. Mas, o que é que o senhor faz? Vivo ” felosufano”, ora merda! Sou Doutor e pronto! Mas há que não goste de tratar ninguém de doutor, muitas vezes por se sentir nada se o fizer. Dirigir-se a alguém pelo título que a pessoa ostenta é apenas questão de educação, respeito ou até de admiração. Não sou doutor de nada, mas não faço a menor questão de chamar meu advogado e meu médico de doutores. Qual é o problema? Isso nunca me diminuiu em nada nem me deu câimbra na língua. Nós precisamos mesmo é de educação!!!
Acredito que essa questão de “Doutor” é um blá blá blá. Vejo não apenas advogados, mas também dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos entre diversos profissionais utilizando o Dr. apenas com a graduação. Tudo é uma questão de aparecimento, de querer ser mais que os demais profissionais.
Não chamo de forma alguma nenhum desses profissionais de Dr.
“Em nossa Procuradoria, Doutor é só quem tem título acadêmico. Lá está estampado na parede para todos verem”.
Só uma dúvida….
Você não exige, na “sua” Procuradoria, que os outros te chamem de doutor só porque possui tal título, certo?
Espero que a resposta seja negativa, afinal, o título de arrogante não exige anos de estudo!
Um abraço, humano!
Ps: O alzheimer não tem piedade nem daqueles que muito estudam!
Falo isso para todos os meus colegas de classe, o que eu recebo em troca são risos e a ansiedade de colocar “Doutor” no jaleco, e eu pensava que isso dava até falsidade ideológica.
Pelo que li nos comentários, isso é bobeira, então vou começar a me chamar de Baicharel, ou Mestre sem ao menos me formar, ou melhor, Phd, aqui no Brasil é claro, afinal não quero me complicar em outros países.
Bobeira é essa necessidade de ego, título se recebe, e os acadêmicos são muito importares para serem tratados de tal forma.
O “doutor” definindo médicos e advogados nada tem com titulo de pos graduação, e suas origens sao muito mais antigas. Remotam a Italia do seculo onze, e definia aqueles que, apos se graduarem tinham autorização formal para lecionarem em universidades. Deriva do latim e significa ensinar, ou “o que ensina”. Naquela epoca isso se aplicava a poucos profissionais, como medicos, advogados e filosofos. O “doutor” – phd – tem origens bem mais recentes. Foi criado apos o advento do método cientifico no século dezenove, e tem outra conotação, completamente diferente da primeira. Basta ver como é chamado um médico nos EUA, Inglaterra e varios paises de lingua hispanica: doutor. Simples assim. Saudaçoes.
Realmente, quem tem doutorado tem o título de Doutor. Porém, há muitos séculos médicos são chamados de Doutores (já foi explicado o porque em comentários acima), e ainda existe essa tradição de se chamar um médico de Dr. (não somente no Brasil, mas em grande parte dos países, como EUA, Inglaterra, Austrália). É simplesmente isso, uma tradição, e se um formado em medicina quer ser chamar de Dr. Fulano, então o faça.(Sim, muitos só fazem isso porque acha que dá status, dando uma imagem ruim aos médicos), assim como quem tem doutorado se chame de Dr. se quiser.
Essa coisa de querer que SÓ quem fez doutorado se chame de doutor porque “estudaram muito mais”, “passaram por bancas”, é coisa de quem se acha mais importante, e não o contrário (médicos se chamando de Dr. para ser mais importante). Querem que deixem as tradições de lado só para serem os únicos doutores. Coisa besta, que compartilhem o título.
E para os tantos Doutores que escreveram em comentários acima, achando que são a última bolacha do pacote por terem estudado tanto tempo, não menosprezem os médicos. Podem não ter sido examinados por bancas e blá blá blá, mas eu considero 6 anos de faculdade mais 4 anos de residência (no mínimo), bastante estudo.
Continuarei chamando médicos de Dr., e também chamarei quem fez doutorado (e assim quiser ser chamado), de Dr. Se outros quiserem fazer isso, o façam, se não, fique a vontade por chama-los do que quiser.
Quem é Doutor de verdade, simplesmente o É. Não precisa se basear em lei imperial, basta fazer doutorado! Fica a dica.
É melhor ir mais longe para entender o termo doutor aplicado ao conhecimento. Segundo o Professor José Monir Nasser. Na antiguidade, o conhecimento era buscado através do estudo do Trivium e do Quadrivium. Quem os concluía recebia o título de Mestre. Após esta, poderia ir para as chamadas Artes Liberais Superiores que eram o Direito, (que após algum tempo foi restrito ao Direito Canônico) a Filosofia e a Medicina. A estes dava-se o título de doutores. Portanto, não deve ser considerado o conceito dado no Brasil.
O mais engraçado é ver um pseudo-advogado tentar sustentar a argumentação de que advogado é doutor publicando um decreto da época do império quando até não advogados sabem que a República revogou-os todos.
hehehe legal sempre pensei assim mesmo, mas para minha avó,tios,mãe do interior Doutor sempre vai ser o médico rs
Quanta arrogância do autor do texto! Um verdadeiro doutor não se gaba de conhecimento. Existem pessoas que a intelectualidade supera qualquer título. A necessidade de quem escreveu este texto de criticar um costume que não muda o fato de que uns tem o título e não tem capacidade compatível com tal, e outros não o tem mas são muito superiores em conhecimento. O “doutorzinho” autor deste texto é digno de pena!
Pelo que sei e pela experiência vivida na advocacia, “Doutor” é mais uma praxe forense que um título. No passado tinha outra conotação, mas hoje, ao menos para as pessoas de bom senso, não mais.
Pessoalmente, acho bastante piegas a utilização do tratamento fora do contexto judicial.
Sob o ponto de vista pragmático, tanto faz se o “Doutor” reivindica socialmente o título por mérito acadêmico ou por tradição consolidada. O que vale é que, em ambos os casos, é completamente cafona e pedante sua menção fora do ambiente estritamente acadêmico-profissional.
Como aquele pessoal que, à primeira deixa já aproveita para desfiar o currículo, mencionando as universidades por onde passou, linhas de pesquisa, orientadores etc. Esse tipo de informação, no momento inoportuno, soa como arrogância sim. E você nunca sabe se o cara está querendo afagar o próprio ego ou se está procurando uma entrevista de emprego…
Nutricionista pode e deve usar o título de “Doutor(a)”
Sabe-se que quem cursa doutorado obtém o título de “doutor”, mas o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) avaliou se o uso desse termo seria conveniente para os nutricionistas já formados, sem ter feito doutorado.
É de conhecimento de todos que algumas profissões utilizam do título de Dr ou Drª pela própria tradição e aceitação popular. Assim, mesmo não tendo esse título, médicos, advogados, dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e outros, principalmente da área da Saúde, fazem uso do mesmo, embora saibamos que o título de doutor só cabe a quem faz doutorado.
Em 1987 o CFN divulgou a DECISÃO Nº 01/87 e recomenda que os nutricionistas utilizem o título de doutor e que os conselhos regionais façam a necessária divulgação desta decisão entre os nutricionistas, instituições públicas e privadas, além dos cursos de nutrição.
A professora e sub-coordenadora da UNIRP, Priscila Angelo Sanchez, diz que em ambiente acadêmico, ou seja, na faculdade, chama-se Dr. ou Dra. somente os professores com doutorado e que fora da faculdade usa-se os termos normalmente.
Portanto, o nutricionista pode e deve usar o título de “doutor” com apoio do conselho mas encontrará restrições dentro do ambiente acadêmico.
Gesiel Oliveira disse…
Sou advogado e oficial de justiça, nunca concordei que um fisioterapeuta seja chamado de Dr. e o enfermeiro não. E quem disse que a pessoa que tem doutorado é chamado de doutor? ele se chama de PHD (Philosophy Doctor) , pois o significado de Doutor é “conhecedor”. Trate-se de regra consuetudinária, ou seja, manifestada pelo uso geral. Concordo que o enfermeiro tenha esse título, pois possui lastro científico e acadêmico para tal. Parabéns Doutores pela conquista.
RESOLUÇÃO n.º 23/2000. Adequar a Decisão n.º 04/93 que trata da utilização do Título de DOUTOR pelo profissional Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, …
Cofen reconhece direito de enfermeiro usar título de “doutor”
BRASÍLIA/VALE DO ASSU – A partir de agora a classe dos enfermeiros poderá, a exemplo de outros profissionais tais como médicos, advogados, engenheiros e outros, usar o título de “doutor”. Autorização neste sentido foi dada por meio da resolução número 256/2001, do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), em Brasília. O órgão federal considerou que “o uso do título de doutor tem por fundamento procedimento isonômico, sendo em realidade, a confirmação da autoridade científica profissional perante o paciente ou cliente”.
Além disso, o Cofen entendeu que “o título tem por fundamento praxe jurídica do direito consuetudinário, sendo o seu uso tradicional entre os profissionais de nível superior”.
O organismo classista interpretou, também, que “a exegese jurídica, fundamentada nos costumes e tradições brasileiras, tão bem definidas nos dicionários pátrios, assegura a todos os diplomados em curso de nível superior, o legítimo uso do título de doutor”. O Cofen observou ainda que “a não-utilização do título de doutor leva a sociedade e mais especificamente a clientela, a que se destina o atendimento da prática da enfermagem pelo profissional da área, a pressupor subalternamente, inadmissível e inconcebível, em se tratando de profissional de curso superior”.
VIDAS DEDICADAS A SALVAR E TRANSFORMAR VIDAS
Doutor Medico: Profissional responsável por diagnóstico, medicação do paciente.
Enfermagem: É dividido em quatro categorias: Parteiro, Auxiliar, Técnico e Doutor Enfermeiro.
Parteiro: Faz partos, acompanha a gestante e o neonato.
Auxiliar: Quase não existe mais. São responsáveis por cuidados elementares do paciente, como banho e medicação.
Técnico: Responsável pelas técnicas de tratamento do paciente. O técnico coloca em pratica a prescrição do Doutor Enfermeiro e do Doutor Médico.
Doutor Enfermeiro: Faz consulta de enfermagem, responsável pelo tratamento do paciente, focado no bem estar físico social e psíquico do paciente. Fornece apoio emocional, administra /gerencia hospitais, presta cuidados, prescreve cuidados. É o profissional que mais entende sobre vacinas, organização de centro cirúrgico, feridas… profissional multifacetado, com valores baseados na bioética, ser Doutor Enfermeiro é lidar com a maior obra-prima: o corpo humano.
RESOLUÇÃO COFEN-256/2001
Autoriza o uso do Título de Doutor, pelos Enfermeiros
Pode-se ter direito ou não a um título honorífico por razões culturais ou burocráticas quaisquer mas EXIGIR ser tratado com pompa e ficar dando muita importância a isso é de uma egolatria patética, não importa se a sua justificativa é ser advogado ou ter um doutorado ou seja lá o que for. O autor da matéria ficou preocupadíssimo em fazer marketing pessoal ao longo do texto e não percebeu que estava incorrendo na mesma atitude que estava criticando. O mesmo vale para muitos dos comentários aqui. Cada um mais arrogante do que o outro, todos querendo se colocar uns acima dos outros. São todos gênios, parabéns.
Bacharel em direito – concluiu a graduação.
Advogado – foi aprovado na OAB.
Isso é só para deixar claro, já que muitos não tem essa noção, do mesmo modo que eu não tinha.
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Então, queria ver os profissionais, de forma geral, submetidos a exames do tipo após a conclusão de suas graduações (ainda não terminei o curso, mas estou aprovado – sim, faço questão de dizer porque de fato a prova não é fácil). E para quem não sabe, o exame é um excelente filtro, porque não há como exercer a profissão sem prévia aprovação. Para quem não passa na OAB, são cinco anos de graduação jogados no lixo, até porque dificilmente conseguirá passar em algum concurso público.
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Já os outros cursos, basta fazer o registro no seu respectivo conselho profissional. Isso sim deveria ser tema de discussão. A pessoa estuda em uma faculdade qualquer, obtém o título de graduação, abre seu consultório/escritório e está apto a cometer erros técnicos dos mais variados tipos. Prontos para lesionar a sociedade. Falo por experiência própria e com propriedade nas mais diversas áreas em que passei por isso, ou algum amigo suportou tal situação. Acredito que todos os cursos deveriam fazer tal prova.
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Sobre lesionar a sociedade, no final das contas, quem tem que correr atrás dos prejuízos que cada um aqui sofre é o advogado. Sim. Tem que aprender a área de vocês, seja ela qual for, para desenvolver a tese. Exatamente. TESE. Vocês já viram quantas páginas são redigidas por um advogado em busca de seus direitos? Diariamente me deparo (trabalho em tribunal) com no mínimo 600 páginas. E esse número diz respeito a um processo. Agora pensa, uma tese para cada cliente. E essa tese é contestada pelo advogado da parte contrária, pelo Ministério Público, pelo Juiz (1º grau), e aqui onde trabalho essa tese é avaliada por no mínimo 3 e no máximo 33 Desembargadores (dependendo do caso). Cada tese é passada pelo crivo de vários profissionais. E, somente se aprovada, o direito da pessoa será materializado (transformado em realidade, ou terá eficácia como alguns preferem dizer).
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Antes de decidir pelo direito, fiz outro curso de graduação, também em universidade federal. E lá na biblioteca tinha um grande setor, cheio de teses de doutorado. As teses “legítimas”. Tão “legítimas” que nunca saíram do papel. Tão “legítimas” que os professores aprovaram, concederam o título de doutor ao aluno, mas sem qualquer registro de aplicabilidade prática. Tão “legítimas”, 200 páginas escritas em 4 anos, que sequer foram consultadas. Contudo, o aluno obteve o título de doutor. Como pode ser concedido tal título a pessoas que em momento algum contribuíram de maneira positiva para a sociedade?
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Nesta mesma universidade federal que cursei, várias foram as pessoas que conheci, das mais diversas formas intelectuais. E trabalhei com PROFESSORES DOUTORES que não sabiam diferenciar soluto de solvente, ácido de base, em especial as técnicas de identificação de microorganismos (chegava a ser cômico, para não dizer trágico). Que competência tais profissionais têm para legitimar uma tese “legítima” ante tamanho despreparo? E sem contar as formas de admissão dos candidatos à PG (um é parente, o outro é parente do amigo, o outro é amigo e o último aqui é porque está conosco desde a graduação). Quem estuda em universidade federal sabe exatamente do que eu estou falando!!!
E é por isso que hoje conheço doutores “legítimos” que disputam concursos públicos de nível médio há 3 anos e não conseguem aprovação.
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Em suma, na minha concepção, essa titulação “DOUTOR” significa NADA. Nem para quem a possui de forma “legítima”, nem para os que não a possui (médicos e advogados). O mercado de trabalho está aí e filtrará os profissionais de uma ou outra forma.
O autor do texto, como quem não quer nada, e muito inocentemente, está defendendo “apenasmente o dele próprio”, porque fez o tal Doutorado. O termo “doutor” pode até ser apropriado por alguma lei, norma jurídica ou sei lá o que valha. No entanto, vale a pena pesquisar e ver a quem se referia e quando a palavra doutor foi empregada inicialmente. Claramente, foi com relação aos médicos. Depois deles vieram o “doutor adevogado”, “doutor delegado”, “doutor dentista”, “doutor que fez doutorado”, “doutor veterinário” e tudo mais. Mas o ilustre jurista é quem está junto das leis, de quem fabrica as leis. Então, DOUTOR TURA, o senhor é quem quer. O senhor é quem manda. O senhor é quem escreve. Vai um Sonrisal aí?
Quanto ressentimento !!!
Tema interessante, parabéns, mas aqui na Europa também há muito de doutores da tanga como se diz na gíria, mas na realidade doutor é quem tem doutorado e não um qualquer curso superior mas cuidado porque há também as 2 letrinha que complica DR. quando ele não é doutor e vem num qualquer pele da função que exerce como DR. ai está uma boa questão. Na Europa isso existe infelizmente. Mas o que conta e o profissionalismo sobre o que exerce não pela vaidade, “sou um doutor” e se é bom chamar de doutro pelo esforço que teve como comentou alguém acima, então haveria por ai biliões de doutores. Abraço a td pelas ideias diferente, e ainda bem..
Medieval…..Será que não há nenhum tema do direito que mereça maior consideração do doutor do que a sua vaidade? Com tudo que acontece no mundo hoje, no campo internacional, área de concentração do estudo do doutor? #seligacoxinha
Após ler o excelente texto do Prof. Dr. Marco Antônio, elucidativo e excelente, diga-se de passagem, fiquei imaginando a seguinte situação: Na realização das audiências nos mais diversos tribunais de nosso país, cuja a participação se faz com juízes, desembargadores, ministros, promotores, procuradores, defensores e advogados, sem contar autores e réus, ao iniciar a audiência o oficial que auxilia os trabalhos do juiz levanta e pede: “Levante a mão quem na sala da presente audiência fez doutorado”…. Ninguém levanta a mão!!! Tantos “DOUTORES”, mas nenhum doutor com título acadêmico. Seria interessante assistir uma audiência assim, um advogado chamando o outro de cara, a testemunha se reportando ao juiz com os termos: “você sabe mano” ou “você sabe mina”, a sociedade vem demonstrando ano após ano, década após década, século após século mudanças de hábito e costume, a perda do respeito para com o mais idosos, o questionamento com as hierarquias nas empresas e instituições. É obvio que ostentar um título sem o devido merecimento não é correto, nem quiçá legitimo, com toda a certeza. Penso que algumas pessoas chamam os advogados ou os médicos por doutor pelo simples fato de acreditarem que aquela pessoa detém o conhecimento que poderá auxiliá-la a resolver um problema médico ou jurídico, bem como se reporta ao juiz por excelência ou doutor juiz por saber que aquela pessoa analisará todo o caso apresentado e proferirá uma sentença, logo tem entendimento no assunto. Embora em nossa Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro esteja previsto que: “Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece”, Art. 3o do decreto-lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Poucos em nosso país, infelizmente, detém o conhecimento da lei e do direito. Tenho como opinião que todos sem exceção deveriam cursar disciplinas de direito desde o ensino médio, não apenas nas faculdades e universidades de direito. Isso sem dúvida ajudaria e muito na educação moral e cívica dos brasileiros. Algumas escolas particulares até incluem algumas disciplinas, mas longe do ideal para que as pessoas detenham o conhecimento que a lei aduz. Quem sabe por isso algumas pessoas se reportam aos médicos ou aos advogados por doutores, mesmo sem doutorado. Eu sou advogado e não me importo de não ser chamado por doutor. Muitas vezes me reporto aos meus pares por doutor por uma mera questão de respeito, independentemente de titularidade acadêmica. Ao meu ver, diga-se de passagem, todos aqueles que em algum momento de nossas vidas tratamos sem determos intimidade, por uma questão de respeito, deveriam ser chamados por senhor, senhor engenheiro, senhor arquiteto, senhor contador, senhor proprietário, senhor inquilino, senhor advogado, senhor juiz, senhor promotor, somente após estabelecida uma relação mais próxima ou mais íntima a utilização do “você” como o tratamento. Isso no passado era o hábito e o costume, mas como disse anteriormente a evolução da sociedade está trazendo mudanças, boas ou ruins, vale a reflexão individual… Mas creio que independente de titulo acadêmico, muitos chamam médicos ou advogados de doutores, por uma mera questão de respeito, primeiro por desconhecerem aqueles profissionais em um primeiro contato e segundo porque estão depositando seus problemas para que uma solução seja apresentada por aquele profissional que subentendesse possui tal conhecimento. É como penso, embora concorde que mestre é quem faz mestrado e doutor é quem faz doutorado. E os mestres de obras ou os mestres cervejeiros, entre tantos outros mestres por ai?
O articulista, esse, sim, é doutor, porque fez o doutoramento. Adquiriu um título acadêmico invejável, próprio de quem realmente conhece o saber a que se propôs.
Lamentável, porém, que tenha tido experiência tão negativa com professores e discentes, que confundiam título acadêmico com “pronome de tratamento”. Que desventura! O “doutor”, com o qual nos chamam a nós advogados, é deferência conferida em termos de tratamento. Apenas isso! Desde o império! Pessoas lúcidas e com o mínimo de condição nunca pensaram que ser chamado assim dispensaria alguém de se doutorar na Academia. Quanto a discutir o fundamento legal, prefiro colacionar o fundamento jurídico: hoje essa forma de tratamento está sedimentada no direito consuetudinário. O advogado brasileiro, assim como o médico, é chamado de doutor, sim, senhor, viu? Assim como, por extensão, o mesmo tratamento foi estendido ao articulista, mesmo antes de ser doutor acadêmico, e, também, aos juízes e demais membros da carreira da magistratura.
Neste 11 de agosto, aos meus colegas doutores por tratamento e por deferência (e ao articulista, que é doutor, cumulativamente, por título acadêmico), minhas cordiais saudações e votos de sucesso. Doutor Delmiro Porto (advogado e professor).
É pronome de tratamento quando alguém coloca Dr. na frente do nome em um cartão de visita ou na assinatura de um documento?
Pronome de tratamento é a forma respeitosa que os outros utilizam para se referir a alguém, e não a que tu utiliza para se referir a si mesmo ou exige que os outros se refiram a ti.
Briga boa essa sô!!! Gostaria de saber se um Doutor possuidor do título de Doutorado, claro, poderia exigir do outro esse chamamento!? Caso o pobre rsrs não o chamar, se poderia sofrer alguma consequência, penalidade judicial etc. Por favor, me responde?
CHAMO DO JEITO QUE EU QUISER SOU LIVRE —OU AGORA VÃO QUERER ESCRAVIZAR MINHA FALA—É DOUTOR E PRONTO.
NÃO SOMOS MACACOS!
SOMOS TODOS DOUTORES…
NÃO É ESQUISITO… Se colocam no crachá e na escala de serviço, Doutor antes do nome do médico, porque também nos outros DOUTORES (que tem Doutorado e/ou Resolução) não é feito igual? NÃO É MESMO ESQUISITO ?
Não Sejam Preconceituosos e Injustos, RESPEITE-OS!
O CERTO É ASSIM:
Dr. José
Biomédico
Drª. Maria
Enfermeira
Dr. José
Médico
PRECONCEITO NUNCA MAIS!
SALÁRIO DIGNO PARA TODOS
A verdade é que deveria ter respeito e valorização dos nossos profissionais, salário digno é assim:
Graduado… Dr. Médico – 100%
Graduado… Dr. Enfermeiro – 70% do Dr. Médico
Graduado… Outros Doutores da saúde 70% do Dr. Enfermeiro
Nível Médio – Técnico de Enfermagem ou outros da saúde – 50% dos outros Doutores da saúde
Ensino fundamental – Auxiliar de Enfermagem ou outros da saúde – 70% do Técnico de Enfermagem ou outros da saúde.
30 HORAS JÁ: ENFERMAGEM E TODOS – ÁREA DE SAÚDE
Não julgar o próximo
Um médico entrou num hospital apressado, depois de ter sido chamado para uma cirurgia urgente. Ele respondeu à chamada imediatamente e mal chegou trocou-se e foi direto para o bloco operatório. Pelo caminho encontrou o pai do rapaz que ia ser operado a andar para trás e para a frente à espera do médico. Quando o viu, o pai gritou:
-”Porque demorou este tempo todo a vir? Não sabe que a vida do meu filho está em perigo? Você não tem o mínimo de sentido de responsabilidade?”
O médico Dr. José, sorriu e respondeu serenamente:
-”Peço-lhe desculpa, não estava no hospital e vim mal recebi a chamada… Agora, gostaria que você se acalmasse para que eu também possa fazer o meu trabalho.”
-”Acalmar-me?!?! E se o seu filho estivesse dentro do bloco operatório, você também ficaria calmo? E se o seu filho morresse o que faria?”, disse o pai visivelmente agitado.
-”Ficar nesse estado alterado e de nervos não vai ajudar nada, nem a si, nem a mim e muito menos ao seu filho. Prometo-lhe que farei o melhor que sei e consigo dentro das minhas capacidades”, disse o médico Dr. José.
-”Falar assim é fácil, quando não nos diz respeito.”, murmurou o pai entre dentes.
Passadas algumas horas, a cirurgia terminou e o médico Dr. José e a enfermeira Drª Maria, saíram sorridentes de encontro ao pai.
-”A cirurgia foi um sucesso. Conseguimos salvar o seu filho! Se tiver alguma questão pergunte à enfermeira Drª. Maria.”
Sem esperar pela resposta, o clínico prosseguiu caminho visivelmente apressado. O pai irritado dirigiu-se à enfermeira Drª. Maria e desabafou:
-”O médico Dr. José é mesmo arrogante… Será que lhe custava muito ficar aqui mais uns minutos para eu lhe questionar em relação ao estado geral do meu filho?”
A enfermeira Drª. Maria, um pouco abalada e quase a chorar respondeu-lhe:
-”O filho do Dr. José morreu ontem num acidente rodoviário. Ele estava no funeral quando o chamamos para a cirurgia do seu filho. Agora que a cirurgia terminou e o seu filho foi salvo, o Dr. José, voltou para o funeral a correr para prestar a última homenagem ao filho dele.”
Pense Nisso: NUNCA JULGUE!
Ilustríssimos Senhores Doutores Enfermeiros e Médicos,
METAS
PARA 2014
Caminhar apesar da distância,
Sorrir apesar das lutas,
Vencer apesar dos obstáculos,
Sonhar apesar das desilusões,
Superar todas as expectativas com a ciência e fé em Deus acima de tudo!
Médicos e EnfermeiroS juntos SALVANDO VIDAS.
VIDAS DEDICADAS A SALVAR E TRANSFORMAR VIDAS
Doutor Medico: Profissional responsável por diagnóstico, medicação do paciente.
Enfermagem: É dividido em quatro categorias: Parteiro, Auxiliar, Técnico e Doutor Enfermeiro.
Parteiro: Faz partos, acompanha a gestante e o neonato.
Auxiliar: Quase não existe mais. São responsáveis por cuidados elementares do paciente, como banho e medicação.
Técnico: Responsável pelas técnicas de tratamento do paciente. O técnico coloca em pratica a prescrição do Doutor Enfermeiro e do Doutor Médico.
Doutor Enfermeiro: Faz consulta de enfermagem, responsável pelo tratamento do paciente, focado no bem estar físico social e psíquico do paciente. Fornece apoio emocional, administra /gerencia hospitais, presta cuidados, prescreve cuidados. É o profissional que mais entende sobre vacinas, organização de centro cirúrgico, feridas… profissional multifacetado, com valores baseados na bioética, ser Doutor Enfermeiro é lidar com a maior obra-prima: o corpo humano.
RESOLUÇÃO COFEN-256/2001
Autoriza o uso do Título de Doutor, pelos Enfermeiros
Chama-se erradamente doutor a médicos e a advogados. Deve chamar-se corretamente:
Médico: deve ser chamado de Facultativo. Pessoa que tem a faculdade de passar receitas médicas;
Advogado: Deve se r chamado de Vozeiro. Porque representa a voz do povo.
Doutor é aquele com doutoramento e que ensina uma ciência.
Disse.
Penso e defendo que títulos são exclusivos dos que deles fazem jus. O contrário, vulgariza e perde o valor.
… a propósito … desde pequeno essa história de doutor já me era problema … quando minha mãe me chamava … “doutor Paulo, venha aqui …” eu sabia que o negócio ia pegar pro meu lado …. abraços em todos.
Sinceramente, detive-me no texto pois gosto de ler o que pensam nossos nobres pares, porém não sei dizer o que pior: A arrogância daqueles que exigem pra si essa forma de tratamento desmerecidamente como deseja o texto ou aqueles que tanto se incomodam e fazem questão de polemizar a questão a fim de trazer para si o holofote demonstrando haver um “imenso abismo” entre esse e aquele.
Palavra chave é humildade, como diz um amigo, esse é o princípio da sabedoria que vai muito além de nossas criações, que servem para diferenciar um ser humano de outro.
Simples. Todo médico ou advogado ou juiz ou promotor que quiser ser chamado de doutor, é a coisa mais fácil do mundo. Entre num curso de letras, pode ser federal ou particular, fácil da mesma forma, e após a conclusão, faça um mestrado e um doutorado sobre o uso da vírgula em contos pra crianças. Pronto. Vai ser doutor em vírgula. Entretanto, além de doutor, agora no Brasil podendo ser chamado, vai ganhar bem , como médico ou juiz ou promotor, enquanto o coitado que só tem o título de doutor e formado em letras vai passar fome, mas doutor. Francamente.
Parabéns Sr Dr. Marcos Tura! Seu excelente texto é bastante informativo, pois é sempre importante o esclarecer a sociedade. Se Advogado ou Médico fosse Doutor, não precisaria haver cursos de Pós-graduação nas universidade para os respectivos bacharéis, e para que, se já o seriam. Mas os cursos existem, justamente para esse pessoal que tentam enganar a sabedoria popular. Outra, quero saber qual o advogado que baseia seus argumentos na constituição de 1824? Tenho certeza que nenhum. E mas ainda, no diploma do Médico e do Advogado a instituição outorga o título de bacharel, enquanto que no diploma de doutoramento é outorgado o título de Doutor em …, Parece que é só falta ler seu próprio diploma. Mas reclamo: Porque que o Ministério Público nunca se pronunciou contra essa contravenção? Não falo de chamar um ao outro de doutor, mas de fazerem propaganda enganosa em suas placas de escritório, em consultório, em seus cartões de apresentação, em seus jalecos, em suas receitas, em suas assinaturas, nos documentos, etc… Porque ainda não criaram uma lei contra essa transgressão? Cadê o Ministério Público em que você mesmo faz parte. Entre com uma ação contra a OAB.
Os requisitos para a obtenção do grau de Doutor variam significativamente de país para país.
em textos formais pode até ser usado, mas no cotidiano, ninguém chama alguém que tenha doutorado em engenharias, pedagogia, licenciaturas, arquitetura etc de “doutor”. Pra mim, doutores são os médicos, os demais sempre sempre serão os “fulano de tal”. Nada vai mudar esse conceito, que se mude então o nome do título acadêmico que seria bem mais fácil…
Com respeito ao ponto de vista de todos, creio necessário e democrático uma ponderação diversa das apresentadas. Justiça e Saúde são temas que por toda a historia da humanidade se apresentou como temas de alta importância para a sociedade. Tal importância se dá por se tratar de sentimentos e desejos sociais que permeiam toda a existência humana. No caso de médicos e juristas, na antiguidade estes faziam parte de uma elite intelectual e social, e certamente eram vistos com respeito. Certamente naquela época não existia para estes profissionais o titulo acadêmico de mestre ou doutor, e tal tratamento existia como simbolo de respeito e até mesmo para diferenciação social. Vale ainda lembrar, os títulos da nobreza da idade média, e ainda os nossos coronéis ainda presentes em nosso século. portanto , vejo hoje que o tratamento (voluntário) dispensado pela sociedade aos médicos e advogados, não se confunde com especialização, pos graduação , ou qualquer titulo acadêmico. Em verdade vejo como um tratamento histórico de respeito ao profissional de determinada área. Por outro lado, há o tratamento previsto no código de ética e estatuto da OAB, onde no ambiente forense devem tais profissionais se tratar com decoro e respeito, tipico da atividade jurídica. Valendo ainda lembrar o termo ” excelência” obrigatório quando se dirigir aos jurados(leigos) em tribunal do juri ( mera convenção e respeito pelo papel de juiz que naquele momento estes representam). referente a afirmação do autor que um aluno , questiona sobre a necessidade de fazer doutorado já que é advogado, sinceramente creio que este aluno não deve ser um graduando. e por fim, creio que fora de moda e socialmente incorreto é QUALQUER profissional , fora do meio acadêmico se intitular doutor como forma de sobrepor a qualquer pessoa. Maurélio Alves – Advogado
Promotor como tratamento de Excelência? No máximo tratamento de Parquet ou Senhor.
Só chamo de doutor o garçon: Mais uma aqui, doutor! Bem gelada!!!
Vamos ver a etimologia, doutor vem de douto ou seja, dotado de grande sabedoria geralmente era chamado assim os profetas ou rabinos encarregados de defenderem a lei ou os costumes com a transcrição dos costumes para forma escrita ficou designado assim os juízes que aplicavam as leis. Na Europa antiga foi chamado assim os inquisidores da igreja, portugal baseado no direito canônico teve uma figura chamada inquisidor mor algo parecido com uma figura de um juiz e um governador juntos em uma mesma pessoa dotada de grande autoridade, sendo designado vossa excelência doutor inquisidor mor, ou seja aquele qie aplica as leis , A rainha querendo preservar a autoridade portuguesa estendeu o título de doutor aos advogados e oficiais de expediente portugueses , com a independência do Brasil os juízes herdaram o titulo de doutor ou seja guardião das leis como naquela época juiz era nomeado por apenas alguns anos e voltavam a serem advogados era comum os advogados também serem chamados de doutores já que não perdiam o título de doutor na transição, daí veio o custume até hoje.
Médicos a explicação dos médicos é mais simples a maioria dos medicos são chamados de doctor até mesmo em países de língua não inglesa a nomenclatura médico é previlegio do nosso país no resto do mundo médico é chamado de doctor que aportuguesando fica doutor.
Doutor grau acadêmico.
Em nosso país é um dos poucos se não for o único que chamaa titulação máxima de doutorado sendo conferido o grau de doutor, pois o que chamamos de doutor aqui em outros países se chama p.h.d. se diz p.h.d em física ou p.h.d em direito ou p.h.d em filosofia e não doutor em física , doutor em direito etc.
Portanto se você estiver no exterior um doctor vai ser um médico, um doutor vai ser um p.h.d e um advogado vai ser lawer ou seja um mentiroso.
E para efeito de tratamento todos de nível superior devem ser chamados de vossa senhoria ou senhor, independente de sua titulação só muda se ocupar cargo público político ou eclesiástico ou de chefia ou diplomático.
Foi possível constatar que este tema é bastante polêmico dentro e fora da comunidade acadêmica. Muitos argumentos bastante sólidos, principalmente no que tange a utilização do termo Dr. (doutor) apenas para aqueles que tenham feito cursos de doutorado e produzido uma tese ao final. Pois bem, fora a importância deste título em vias de concursos, seria um crime chamar de “doutor” ou não chamar, alguém que o possa ostentar ou não? Faço doutorado em química e o título não me parece valer mais que o conhecimento adquirido em vários anos de estudo. Preocupemo-nos senhores(doutores) advogados, médicos e etc… Em sermos profissionais maiores que os nossos títulos, que a nossa capacidade de fazer bem feito, com amor e dedicação, o nosso trabalho, para o bem e o desenvolvimento da nossa sociedade e da nossa nação. Preocupemo-nos e respeitemo-nos, todos, pela competência e importância que cada profissional exerce na sociedade. Por fim, utilizemos de nossa inteligência, eloquência, conhecimento e discernimento para fazer deste país um país melhor e, não mais gastemos tempo e energia com discussões levianas, a meritocracia vem do trabalho e vem de dentro, seja um profissional de respeito, primeiro para si mesmo, que tenho certeza que os títulos ficaram em segundo plano!
Rafael Silva – Universidade Federal de Santa Maria – Rio Grande do Sul
Bem, acho que boa parte da galera sabe que “doutor é quem tem doutorado”. No entanto, mesmo sabendo que é errado, continuamos chamando Juíizes e Promotores de “doutor” porque realmente é mais fácil, e todo mundo chama assim, sobretudo os estagiários da área jurídica. Vários advogados já me disseram (em tom de brincadeira, de forma bem descontraída) que não os chamasse de doutor. Mas é força do hábito. Agora, se alguém viesse e exigisse de mim que o chamasse de “doutor”, aí sim eu consideraria arrogância. Não sei, é minha opinião.
Muito barulho por nada, ou pelo menos por bem pouco…
Eu acho que são coisas completamente diferentes. Como o próprio autor do texto afirmou: “A tradição faz com que nos chamemos de Doutores”. E não vejo problema nenhum.
O que eu vejo é o crescimento de uma ideologia de equiparações através das diferenciações. O (infame) politicamente correto começa agora a pregar o fim dos “tratamentos diferenciados”, porque isso sugere uma desigualdade entre as classes e o tratamento de “doutor” acentua isso na medida em que – afirmam – indica uma sujeição do emissor em relação ao receptor do tratamento. Mas e daí? Porque as classes médicas e jurídicas sempre foram vistas com mais referência do que a dos pesquisadores, vamos agora iniciar uma cruzada para mudar um costume que não faz mal a ninguém?
E que fique claro: há pesquisas científicas muito relevantes, principalmente na área da saúde e da informática e eletrônica. Esses merecem todas as honras.
Por outro lado, acho “importantíssima” a discussão do “sexo dos anjos” que muitas vezes se faz nas pós-graduações “stricto sensu” em Direito. Muitas delas, até servem como subsídio na elaboração ou interpretação do Direito, uns 15, 20 ou 30 anos depois de surgidas (como ocorreu com a transição do praxismo para o processualismo e desse para o formalismo – a chegada ao “processo civil sincrético” e isso só em Direito Processual Civil, para exemplo).
Enquanto isso, os profissionais do Direito (que tanto tentam desmerecer), uns melhores, outros piores, criam suas “peças judiciais” para, diariamente, defenderem os interesses de seus constituintes. Da mesma forma os mais de 16 mil juízes que tem sob seus cuidados 100 milhões de processos, precisando decidir incidente e definitivamente questões, muitas vezes, completamente díspares entre si. Mas por que exalta-los ainda, se é muito mais atual (e aparentemente, prazeroso), fustiga-los, criticá-los e culpá-los, por anos e anos de prestígio junto todas as camadas da sociedade?
Na minha modesta opinião, o nada modesto subscritor do texto quis invocar uma igualdade entre todos aqueles que não são como ele. Usou o texto muito mais pra exaltar a si e, de quebra, “fazer bonitinho” pros que acham que na sociedade todos são (ou deveriam ser), realmente, iguais…
No que depender de mim, terei todo o prazer de chamá-los doutores.
Parabéns Dr Marco Antônio
Doutor somente para quem fez doutorado. A nação brasileira deveria conhecer toda sua argumentação sobre chamar ou não uma pessoa de doutor.
Grande abraço
Prof Bertechini
Acho que todos aqueles que passassem mais de 11 anos na vida acadêmica/pos-acadêmica deveriam ser chamado de Doutores. Claro, sem rodar numa cadeira. Bacharel de direito e advogado não são, por isso só , doutores.
O título de doutor foi concedido aos advogados por Dom
Pedro I, em 1827. Título este que não se confunde com o estabelecido pela Lei
nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação), aferido e concedido pelas
Universidades aos acadêmicos em geral. A Lei de diretrizes e bases da educação traça as normas que
regem a avaliação de teses acadêmicas. Tese, proposições de idéias, que se
expõe, que se sustenta oralmente, e ainda inédita, pessoal e intransferível.
Assim, para uma pessoa com nível universitário ser considerada doutora,
deverá elaborar e defender, dentro das regras acadêmicas e monográficas, no
mínimo uma tese, inédita. Provar, expondo, o que pensa.
A Lei do Império de 11 de agosto de 1827: “ cria dois
cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o
curso jurídico; dispõe sobre o título (grau) de doutor para o advogado”. A
referida Lei possui origem legislativa no Alvará Régio editado por D. Maria I,
a Pia (A Louca), de Portugal, que outorgou o tratamento de doutor aos
bacharéis em direito e exercício regular da profissão, e nos Decreto Imperial
(DIM), de 1º de agosto de 1825, pelo Chefe de Governo Dom Pedro Primeiro,
e o Decreto 17874A de 09 de agosto de 1827 que: “Declara feriado o dia 11 de
agosto de 1827”. Data em que se comemora o centenário da criação dos
cursos jurídicos no Brasil. Os referidos documentos encontram-se microfilmados
e disponíveis para pesquisa na encantadora Biblioteca Nacional,
localizada na Cinelândia (Av. Rio Branco) – Rio de Janeiro/RJ.
http://www.oab.org.br/editora/revista/users/revista/1211290605174218181901.pdf
Esse texto me lembrou um episódio da minha vida. Eu trabalhava num banco e uma senhora chegou ao balcão e me fez uma solicitação: exijo que no talão de cheques do meu filho venha, precedido ao nome próprio, DR.. Ué , todos no banco, sabiam que o fulano era médico mas, o orgulho de sua mãe era maior.Ela queria que o dono da padaria, o açougueiro, e todos os credores de seu filho soubessem que ele era um DOUTOR médico. Valha-me Deus
Bobagem é perder tempo discutindo esse tema.
Acho que tudo é questões de coloquialismo ou seja a facilidade da pronúncia , vou me explicar aos mais velhos fica estranho chamar alguém mais novo de senhor , e muito mais estranho seria chamar de vossa senhoria então sairia o doutor, fora isso é tudo balela como ridículo ser obrigado a chamar alguem de doutor e mais ridículo ainda seria obrigar o cidadão de não chamar alguém como quiser principalmente algo respeitoso como doutor portanto pra mim é tão segregador e humilhante quanto a obrigação a também proibição, pois aos mais simples não sabem ou mesmo não querem pronunciar outro vocativo e sobre o manual do presidente da república este só serve para correspondência oficial como ofícios, memorando etc e mesmo nestes o doutor seja em qualquer área deverá ser chamado de vossa senhoria aos participantes de cargo político etc o fecho deve ser vossa excelência e não doutor e coloquialmente cada um chama o outro como quiser manda a boa educação se não for conhecido ter um certo grau de respeito mas senhor já ta de bom tamanho mas se quiser chamar doutor também não vejo problema e a falta de vocativo também não enseja nenhum desacato eu mesmo acho muito mais simples chamar de doutor que vossa senhoria médico ou vossa senhoria advogado mas isso fica ao critério de cada um, e só pra descontrair muitos não gostam de chamar de senhor pois o senhor só o que está no céu.
Não sou doutor, não me intitulo assim e fiz questão de corrigir algumas vezes, todavia apesar do texto ter razão a excrescência atualmente é utilizada por convenção social.
O texto tem uma conotação do tipo: “só eu mereço ser chamado de doutor”.
É absolutamente ridículo quem não tem exigí-lo, ao passo que entendo irrelevante quem detém o título desejar estabelecer essa diferenciação, soando na minha opinião um tanto soberbo tbm.
A felicidade não está numa nomenclatura e a capacidade não é medida tão-somente por títulos.
As pessoas algumas vezes me chamam assim, outras somente pelo nome. Não me ligo nisso, mas para muitas pessoas preenche o ego e faz com que se sintam melhor consigo mesmas, então que se proliferem ações que não acarretem prejuízos e façam bem as pessoas.
Sou apenas advogado, não tenho a pretensão de ser chamado “Doutor”, embora, muitos me chamem; gostei da explanação feita feita pelo Dr. Marco Antonio, não obstante no decorrer do seu escrito ele ostenta-se de todos os títulos que possui.
Na verdade essa questão se tornou uma tradição nos ambientes de Cartórios Judiciais, Forum, Delegacias de Policia e para a população em geral. É um tratamento respeitoso e desde que voluntário sem imposição, na minha opinião não trás nenhuma consequência negativa. Certamente o que mais orgulha a classe dos advogados é a referência da profissão no art. 133 da C.F de 1988.
Deveria ser tao simples entender o argumento em questão. Acaba-se levando muito em consideração os aspectos pessoais de cada um sem nem ao menos tentar compreender o que Dr. Marco revelou em seu argumento.
A verdade é que o Brasil continua sendo uma colônia, a maioria das pessoas nao têm acesso a cultura e educação e infelizmente isso nos remete aos desmandos de Marias loucas que continuam assolando nosso povo…vítimas somos deste malfadado, arrogante e perverso domínio inculto, que nos faz como ETs e causa mal estar àqueles que resistem as mudanças, ainda que estas sejam para o que deveria ser o certo.
Acho uma bobagem, ficar discutindo sobre o título de doutor.
Se foi Maria Joaquina, ou D. Pedro II quem conferiu o título, pouco importa.
Se o profissional sente-se bem, em ter-se agraciado com o título de doutor, pq não fazer tal fineza?
Conheço muitos juristas, que, tem por capricho, pedir para que não sejam tratador por doutores, e ou outros que preferem assim.
É uma simples questão de tratativa, e, sinceramente, não sei pq isso incomoda tanta gente.
Eu mesmo cheguei aqui, através de uma publicação feita via Facebook, por um profissional da área de Ed. Física, e acho ridículo este, ter postado o texto duas vezes, com o intuito de grifar, que “só é doutor quem faz doutorado”.
A palavra “douto”, vem do grego e significa sábio conhecedor, ou seja, alguém que entenda muito de determinada área.
Ainda que, muitos operadores jurisdicionais, não mereceram o título (incluindo muitos promotores), não vejo problema algum em dirigir-me perante a bancada, ao magistrado como doutor e ao representante do Ministério Público com igual tratativa.
E não acho pouco também, tratar um médico ou dentista, com o mesmo título, haja vista eu, não ter a mínima capacidade de arrancar um simples dente de leite, ou fazer uma retirada de apêndice.
Mas se o autor do texto, acha por bem,, que talvez o possa, mérito inteiramente seu, haha.
O que me causa espanto é um procurador do mpf ao invés de ajudar nas investigações sobre a corrupção na administração pública fica utilizando toda esta inteligência e capacidade para escrever um artigo sobre quem deve ou pode usar título de doutor. Vamos trabalhar e parar de preocupar com bobagem
Caros colegas e amigos, que, como dizia Carlos Drumond de Andrade, “não há estranhos, estes são apenas os amigos que ainda não conhecemos. Não acho vã a discussão sobre a impropriedade ou não de os advogados serem tratados por Doutores. Tal tratamento, no meu modesto entendimento, só faz inflar o ego dos exaltados, distanciando o direito, e, por consequência seus operadores, do seu destinatário final, que é o povo. Exigir ser chamado de doutor, nada mais revela do que uma enorme empáfia a mal disfarçar uma ausência de auto estima, humildade, e, pior, de qualidade técnica. Falo isto sendo advogado, não doutor.
Para complementar o já dito, o texto do autor , apesar de lúcido, bem escrito, acaba por cometer equívoco insanável. Peca o autor ao dizer que mata a cobra bem matada, ora, tal assertiva não revela alguma ignorância? Não estaria a mesma fora do seu contexto temporal? Em tempos de ecologicamente correto, deveríamos tomar cuidado com as figuras de linguagem, que poderão induzir a equívocos. E, matar a cobra, bem matada é uma expressão tacanha, principalmente em se tratando de um membro do MP, que, tem entre suas atribuições a defesa do meio ambiente.
Tratar advogados, médicos, juízes, delegados e algumas outras profissões como “doutor” é, acredito eu, simplesmente uma questão de costumes. Eu, particularmente, considero totalmente irrelevante me chamarem ou não de doutor (sou advogado). Acredito que haja naturezas distintas entre o tratamento “doutor” e o título “doutor”.
Essa discussão sempre rende mais do que merece.
No fundo, não passa de uma guerra de vaidades.
A palavra ‘doutor’ tem registro de ocorrência muito anterior (Nascentes cita sec. XII, por exemplo) a qualquer curso de doutorado; talvez seja mais velha até mesmo que a primeira universidade.
Não há consenso, mas a etimologia provavelmente se liga ao latim ‘docere’, ensinar (John Ayto).
E mestre? Também é só quem faz mestrado? Alguém conhece quem tenha esse título e exija ser chamado assim? ‘Vejam, lá vai o Mestre João’!
Essa discussão revela nada mais que um narcisismo extremado, que atinge as raias do ridículo nesse País em que há lei para determinar que promotores e delegados sejam tratados por ‘Excelência’.
Tatuem-se os títulos e os pronomes de tratamento na testa dos interessados e passemos a cuidar de assuntos mais relevantes!!!
Eu sou das exatas…e particularmente sinto vergonha alheia, por alguns (muitos) advogados e médicos, que tem preferencia em serem chamados de doutor… e alguns que chegam a fazer toda uma tese para tentar provar que tem razão… deprimente… desse jeito nosso país não vai pra frente MESMO!!!…
Em curto: “não chame os advogados e médicos de doutores, mas chame a mim – procurador de justiça – e aos juizes de excelência!”
Parabéns pelo artigo Dr. Marco Antônio Ribeiro Tura, o senhor sim tem o respeito da comunidade científica internacional e merece ser tratado como Doutor.
meu pai dem doutorado em outra área e alguns chama ele de doutor e outros não, os outros não tem a obrigação de saber que ele fez doutorado, mas ele não está nem aí para como o chamam, se chamar de dr ele responde, se chamar pelo nome, ele também responde se chamar de professor ele também responde.
ele nem liga muito para isso.
No Brasil a discrepância entre as classes social é exorbitante e por isso qualquer pessoa que obtenha um cargo de formação superior na área de medicina, odontologia, direito ou engenharia é tratado como doutor pela maioria esmagadora que compõe o contingente populacional do nosso “amado” país. E isso ainda é compreensível haja visto que me refiro a pessoas humildes e que já nasceram com complexo de inferioridade, ou seja, acham que tais profissionais listados acima são seres superiores, o que é uma completa balela. Porém, acho (prestem atenção, eu disse ACHO) digno de pena os profissionais destas áreas conversem entre si “arrotando” soberba e se vangloriando de um título aos quais não mereçam, a não ser logicamente que os mesmos tenham estudado os dois anos de mestrado e quatro de doutorado. A princípio, sou um mero estudante de engenharia e não domino com tamanha sabedoria a nossa língua, tão cheia de peculiaridades, como os senhores advogados ou bacharéis em direito e por isso peço que perdoem se vim a cometer algum erro de português. 😉
Classes sociais*
Olá. Gostaria de saber se existe algum registro que conste os nomes de doutores ou mestres que tem seus títulos reconhecidos oficialmente pelos órgãos competentes no Brasil ou até fora dele? Preciso verificar se alguns professores estão sendo verdadeiros com a publicação de suas graduações acadêmicas.
Olha Marco Antônio Ribeiro Tura vou lhe falar uma coisa! É muita burrice uma pessoa tão graduada ou o escambau, ficar discutindo quem pode ou não ser chamada de Dr. Até os desenformados (burros mesmos) sabem que até a pouco tempo atrás não precisava nem saber ler pra ser chamado de ”Doutor, coronel, comentador, dom e etc. bastava somente ter muito DINHEIRO, só isto! e nada mais. Agora digo lhes, sou bacharel em Direito e inscrito na OAB, eles me tratam como DR. e pra mim! Entendo que sou o tal, os que ficam ai discutindo quem ou não é Dr. Poderiam procurar algo mais pra as soluções dos problemas iminente do nosso país – Agora Excelência para membros do MP é demais, senão vejamos o significado de excelência: Forma de tratamento conferida as pessoas que pertencem ao mais alto nível de uma hierarquia social, que ocupam posições ou funções de nível nobre, político, diplomático, eclesiástico ou profissional relevantes. Ou seja, membros do Ministério Público não tem esses requisitos.FTBF
Curiosa a vossa abordagem. Aqui em Portugal, pelo menos na forma escrita, a diferenciação entre um licenciado e um doutorado é fácil: o primeiro é um Dr. O segundo um Doutor.
Poisé….procurei me informar…pois hoje em meu setor fui questionada em nao chamar uma pessoa de DOUTORA,pois pelo que sei ela se SENTE a TAL,por isso.Entao…me recusei e disse que só chamaria de DOUTORA se fosse formada em DOUTORADO e nao em formaçao de DIREITOS….quer dizer ….SAO uns MERDAS mesmo….pois querer ser é uma COISA e ser é outra bem diferente…..
TAL funcionaria Publica ,Tal Advogada em exercicio acha que é superior aos demais colegas….NAO ENTENDO…..Sandálias da HUMILDADE….
“Honra a quem tem honra!”
O titulo de mestre e doutor é simplesmente emprestado a quem com sacrifício consegue com todos os mérito tal titularizarão (coisa nada nada, nada fácil).
É serio a coisa, que se o credenciado não usá-lo bem pode ser retirado pela instituição que o credenciou!
Então, ao meu ver, quem usa o título sem ter feito o mínimo esforço, ou seja, dedicado anos, horas nas madrugadas para as infindáveis pesquisas, não deveriam usá-lo. E´o mesmo que querer construir projetar um prédio sem tem estudado engenharia civil, ou operar um paciente sem ter estudado medicina ou ainda advogar sem ser bacharel em direito e ter o famoso registro na ordem (tente pra ver o que a OAB faz! kkkk).
Me desculpem os “Doutores” de plantão sem o devido titulo acadêmico! Não tentem me impor este tratamento que não terão o meu respeito.
Festival de pessoas arrogantes e pedantes, ainda piores que os que se intitulam de “doutores” sem terem concluído doutorado. A começar pelo próprio autor do texto que apenas busca se auto promover e espalhar seu currículo. Por sinal, só deve ter se tornado contrário ao uso do termo “doutor” por seus colegas depois que fez seu doutorado sabe-se lá onde. Antes aposto que devia usar, assim como devia se dirigir a magistrados como “Exmo Sr Dr”. Como não faltam bobos para aplaudirem mais este ego inflado e pedantes para comentarem com ares de elevada sapiência kkkkkk, só posso lamentar!
GOSTEI MUITO DA COLOCAÇÃO DE UM DOS COMENTARIOS QUE ABORDA A QUESTÃO DA DEPENDENCIA. O INDIVIDUO QUE VAI AO MEDICO OU AO ADVOGADO NORMALMENTE TEM UMA SITUAÇÃO DE DEPENDENCIA DESSE PROFISSIONAL , E CHAMA-LO DE DOUTOR É UMA MANEIRA DE INFLAR-LHE O EGO E TER UM ATENDIMENTO MELHOR.
TODAVIA ACHO QUE COM RELAÇÃO AO MEDICO É UM TRATAMENTO INTERNACIONAL E TAMBEM COMO RESPEITO A UMA CLASSE PROFISSIONAL QUE SE DEDICA AS PESSOAS MUITAS VEZES ALEM DO INTERESSE PURAMENTE FINANCEIRO.
A TRADIÇÃO DO DOUTOR POPULAR NO BRASIL – PARTE II
Para aqueles que já me conhecem há muitos anos na minha militância pelo jornalismo sabem que certos comportamentos me dão ânsia de vômito e, um deles, é o título de doutorado. Sim, título de doutorado mesmo! – Não necessariamente o título na sua totalidade, mas as pessoas que utilizam esse título sem nem ao menos ter estudado doutorado.
É triste saber que graduados em nutrição, enfermagem, direito, medicina, massoterapia, homeopatia entre tantas outras profissões, estão usando indevidamente o famoso “dr.” na divulgação de suas imagens. Tem outra coisa aberrante, as faculdades de nutrição já colocam estampado no diploma a permissão do uso do termo para o exercício da profissão, ou seja, puro charlatanismo.
Título de doutorado não é pronome de tratamento. Título de doutorado é um nível avançado de profundo conhecimento na área exercida. Ter esse título vai muito além do que simplesmente ter uma graduação ou pós-graduação ou especialidade na área. E não venham tentar argumentar que graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado são a mesma coisa! – Acreditem, já ouvi isso!
Há graduados que se irritam quando digo que eles não são “doutores” e sim apenas graduados. Fazem o maior “rebu” tentando se justificar que são merecedores por terem estudado tanto na área de saúde.
Depois o governo deseja que a educação brasileira seja referência no mundo todo enquanto o Brasil é o único país em que um graduado na área de saúde é chamado de “doutor”. Uma vergonha e falta de consciência profissional e, sobretudo moral, de quem usa um termo que não é seu.
Usar algo que não lhe pertence caracteriza roubo! – Ou seja, USURPAÇÃO DE DIREITO ALHEIO.
Senhores graduados na área de saúde, se desejam engrandecer o trabalho de vocês usando o “dr.” voltem para a faculdade e estudem doutorado.
VOSSA EXCELENCIA, seu artigo está desatualizado quanto ao tratamento que deve ser dispensado aos advogados e delegados, que também devem ser chamados de “Excelência” (art. 3º da Lei 12.830/13).
Amiguinho, segue uma atualização para você: § 3o (VETADO). O referido artigo…
Desculpe se tiver alguns erros de português no meu texto, mas eu acho que a maioria que está criticando o texto dele são aqueles que querem ser chamados de doutor sem fazer doutorado
Pelo que entendi do texto ele .só tenta explicar que quem tem o direito de ser chamado de doutor não o exige que fiquem o chamando ou se denominando toda hora como tal e, quem não tem este direito por não ter doutorado o exige para obter status e enganar pessoas que não sabem disso.
Brasil, o país dos títulos!
É incrível a quantidade de comentários sobre o “auto promocional ” texto em referência e a ausência de um comentário, se quer, que elucide a simples questão. Quando estudei filosofia, na UFRJ, na década de 90, aprendi que a expressão “doutor” possui duas aplicações cabíveis: “Doutor” de fato, que seria uma espécie de pronome de tratamento, utilizado, costumeiramente, como uma espécie de “pré nome” à profissionais de algumas áreas, como a médica e a jurídica, por exemplo e ” Doutor” de direito, título acadêmico destinado, unica e exclusivamente, aos defensores de Tese, devidamente, aprovados em Doutorado. Simples assim.
Estive lendo por vários minutos todos os tópicos e afinal…. Como devemos chamar então os médicos e advogados ? Sr. médico fulano e Sr advogado ciclano ?
Tanta coisa importante para discutir, ficam perdendo tempo com balela!! Conheço muito curso mestrado e doutorado fajuto por aí!!! O importante é o conhecimento e a capacidade de por em prática em benefício de uma sociedade melhor!!
Bom dia, não sou advogado, mas eu sempre me peguei nessa questão de chamar ou não advogados e/ou médicos de “doutor”, na minha simples compreensão dos fatos, doutor seria quem tem doutorado e ponto final, gostei do texto e agora me sinto “aliviado” por não tratar indiferentemente as duas classes ao não chamá-los de doutores.
Excelente explanação esta do Doutor Marco Antônio Ribeiro Tura, jurista. Membro vitalício do Ministério Público da União. Doutor em Direito Internacional e Integração Econômica pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em Direito Público e Ciência Política pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Visitante da Universidade de São Paulo. Ex-presidente da Associação Americana de Juristas, ex-titular do Instituto dos Advogados Brasileiros e ex-titular da Comissão de Reforma do Poder Judiciário da Ordem dos Advogados do Brasil, (um QUASE SEMI-DEUS), todavia, acho um desperdiço alguém com um currículo como o dele (e que ele fez um extrema e estranha questão de apresentá-lo) se ocupando de tão profunda pesquisa e excelente apresentação, de tema, cuja contribuição social tende à zero! Gostaria que este bom, cheiroso e perfumado Doutor, com a mesma maestria escrevesse um artigo sobre a questão dos MEROS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS QUE SE INTITULAM AUTORIDADES fora do exercício de suas funções e de seus horários de expedientes (em eventos, clubes, festas, salas de aulas, trânsitos, filas diversas, etc.).
Sensacional a sua colocação sobre a titulação de “DOUTOR” usada de forma imprópria neste país.
Gostaria muito de poder publicar em meu Blog, acima citado. Acredito que contribuiria com o seu trabalho em difundir a forma correta do uso do título.
Parabéns!
Abraços,
Lígia Leal
O dicionário é muito claro quando diz que há dois títulos de doutor, doutor de doutorado e doutor de graduação. Qualquer um nesse país que cursou nível superior em qualquer área tem o tratamento formal de doutor (segundo o dicionário), seja formado em direito, medicina, matemática, moda, pet shop, banho e tosa… tanto faz.
Você está extremamente equivocado. Aconselho a pesquisar melhor sobre isto.
Moda, radiologia entre outros, são cursos superiores se nível tecnólogo, não graduação. O título, segundo o dicionário, é para graduados ( bacharéis, por exemplo).
Meu caro, como pode notar fiz questão de me identificar como DOUTOR. Contudo, não fiz doutorado, o que aos seus olhos não me dá o direito de intitular dessa maneira, porém, gostaria de lembrar-te que vivemos em um pais que até pouco tempo, o grandes fazendeiros levavam título de Coronéis, os delegados eram pessoas simples nomeadas sem qualquer critério, que nossos representantes na sua imensa maioria são pessoas pouco estudadas mas assim que eleitas se tornam DOUTORES, sem falar que na origem desse pais os títulos semeados pelo Rei a seu bel prazer compunham a classe dominante. Assim, por mais que o Nobre Procurado tente retirar dos advogados a honraria de ser chamados de DOUTORES seu intento estará fadado ao fracasso, nós advogados somos respeitados e tratados como doutores pelo simples fato de a sociedade assim querer. Quando um membro da família inicia a faculdade de direito já passa a ser tratado por como DOUTOR, e assim é com os amigos também, finalmente, assim que conclui o curso de direito é aclamado DOUTOR pela sociedade mesmo antes de se aprovar no exame da ordem. SOMOS DOUTORES, não por diploma, mas por aqueles dão ao advogado o respeito e admiração de uma profissão indispensável ao bom andamento da sociedade, em todos os seus seguimentos.
Primeiro, você não passa de um idiota com esse pensamento. Segundo, a se olhar pela quantidade de cursos de direito e “qualidade” destes você está muito bem acompanhado de seus pares advogados, que muitos não sabem nem escrever direito; e por último, a “honestidade” de grande parte dos advogados hoje em dia me faz querer continuar longe dessa estirpe.
Meu amigo, entenda a diferença: Uma coisa é seu cliente, por sua própria vontade chamar-lhe de Doutor, outra é você requerer abusivamente um título que você não tem. Esse ano eu serei bacharel em computação e você sem o título de mestrado merecerá o mesmo tratamento que eu. E se a sociedade o denomina assim não é fruto da vontade do povo apenas, é muito mais fruto da falta de esclarecimento. Mesmo assim não tem problema, meu médico, o chamo de Doutor… O que não pode é ele me repreender e requerer um título que ele não tem caso eu não o chame assim. Se tem uma coisa que você não pode (nem chorando nem esperneando) é requerer de qualquer pessoa o título de doutor. (A não ser que você tenha feito doutorado).
O fato é que a palavra “doutor” em nada reflete a competência, cada vez mais rara entre os graduandos e pós- graduandos de qualquer área. Só os desavisados ainda caem neste tipo de apelo à autoridade. Em tempo, sou médica com mestrado, doutorado e pós- doutorado e faço questão de NÃO colocar “Dra.” nos meus carimbos e receituários.
Olá Agmar! Articulação situada na parte média do membro superior, que reúne o braço e o antebraço.
A parte da manga de uma vestimenta que recobre o cotovelo.
Ângulo mais ou menos fechado de uma estrada, de um rio etc.
Parabéns pelo texto. Se alguém quiser chamar o outro de Doutor (médicos por exemplo) pode sim. O que está claro no texto é que o profissional sem título de Doutorado, não deve nem PODE requerer esse tratamento. O texto esclarece muito essa questão. Parabéns.
Capitão óbvio cumprindo o seu dever.
Concordo plenamente com tudo que foi exposto no texto . Não há ressalvas para egos, nem costumes impostos à sociedade ou quaisquer outros argumentos ilógico exposto por muitos. Muitos insistem em manter-se em patamar que não lhes assistem por direito. Título mais que esclarecedor “Doutor é quem fez Doutorado” e ponto final.
Segundo a gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, a mais usada para concursos no Brasil, doutor é pronome de tratamento. Então sim, a palavra “doutor” pode e deve ser usada para dirigir-se a quem não tem doutorado até mesmo porque quem tem doutorado recebe o título acadêmico de Ph.D. e não de doutor. É uma questão de língua portuguesa e não de titulação. Ps: Formei em Letras com pós-graduação em português (PUC) e também em Direito (UFMG) antes que alguém diga quero puxar saco de um dos lados da questão.
Luisa, o título de Ph.D só é dado a quem fez curso de doutorado – e defendeu tese – em determinadas universidades da Inglaterra. Aqui no Brasil, todos que defendem tese de doutorado e são aprovados recebem o título de doutor.
Bons argumentos e bela carreira, porém sabe demasiado a um grito de vaidade que clama por uma promoção desnecessária.
“Pelamordideus” viu !!!!!! Isso é que é gostar de discutir Tanta coisa mais importante no mundo e vcs aí discutindo sobre esse assunto. Vão procurar alguma coisa pra fazer,” vai “……..!!!!!! Fala sério !!!!!
Bem, devida a tamanha relevância, vamos além. Na realidade, não devemos chamar a NINGUÉM que não tenha doutorado de doutor. Que chamemos de Bacharel ou bacharela. Pronto! Entre mortos e feridos, salvam-se todos.
A Bíblia se refere a Doutores da Lei aqueles que conheciam as escrituras e não a advogados, bem como a Bíblia fala de Juízes e não os trata por Doutores.
Nos Estados Unidos Médicos, Dentistas e Veterinários se formam doutores (M.D. – Medicine Doctor, DDS – Doctor in Dental Surgery, DVM – Doctor of Veterinary Medicine) E quando fazem a pós graduação Strictu sensu (mestrado e doutorado) Conseguem os títulos de Master in Science (MSc) compatível com nosso título de mestre e Doctor of Philosophy (PhD) compatível com nosso título de Doutor. Provavelmente o mesmo ocorra com os advogados. e por isso haja tanta confusão.
Quanta bobagem, meu Deus!
Não faz muito tempo fui estacionar meu carro para ir a um restaurante. Estava de bermuda e chinelo. O guardador me orientou para entrar na vaga tratando-me como doutor, mesmo sem saber absolutamente nada sobre minha vida.
Agradeci e entrei para o restaurante. Mas imagino o seguinte diálogo:
Caro guardador, eu não sou doutor,não possuo doutorado. E só quem possui pode ser assim tratado.
Tá bom, desculpa aí, doutor. Responderia ele.
Sinceramente, vejo aqui uma discussão de egos mais do que qualquer coisa. Quer espalhar pelo mundo que é doutor, escreva um livro, um trabalho acadêmico, faça suas pesquisas e insira ali o seu título acadêmico que é o local adequado pra isso. Ou, se preferir, para acariciar o seu ego vá ao mesmo restaurante que eu fui.
EU ACHO TÃO BABACA ESSE MODO DE CHAMAR OU DE SE DIRIGIR AO ADVOGADO E ATÉ MESMO AO ALUNO DE DIREITO COMO DOUTOR, APESAR DE CURSAR DIREITO, NÃO GOSTO MESMO! IGUALMENTE É O CASO DE USO DE LATIN DESNECESSÁRIO COMO USO DO LATIM.
Depois que o lula ganhou 14 títulos de Doutor Honoris Causa, estou pensando em devolver o meu.
Na teoria, tudo é tão bonito! Quero ver chamar o juiz, promotor e demais membros sem ser por excelência! Acordem! Até a Presidente chamam de PresidenTA porque ela quer! O pessoal de doutorado não sabe o que é trabalhar no meio jurídico, nem imagina! E quem é bom no que faz não precisa se preocupar com isso! Pior eu que quase morri por causa de um Doutor Dentista que por erro me causou uma Angina de Ludwig, único caso que mata em odontologia! Esse, não merece ter diploma e nem ser chamado de Doutor!
Segundo a American Medical Association, usar o pronome doutor para médicos que não possuem doutorado é apenas uma informalidade… como aqui:
What is the difference between a physician and a doctor?
A physician is an MD or DO (see above). Many people also refer to physicians informally as doctors, eg., “Doctor Smith.” Strictly speaking, however, anyone with a doctorate degree (e.g., PhD, EdD, PharmD [pharmacist], or DDS [dentist]) is a doctor as well.
http://www.ama-assn.org/ama/pub/education-careers/becoming-physician/frequently-asked-questions.page?
Nunca vi tamanha prepotência, empáfia, vaidade e orgulho. Quando morrer vai para o mesmo buraco, que tolice.
Concordo com o teor do texto e de fato quem faz questão de ser chamado de Doutor é um arrogante idiota, agora parece ser o caso do autor, este parece fazer questão do título, está “se achando” demais.
O Eduardo você pensará assim até necessitar dos serviços de um, ai não poderá ficar longe desta “estirpe”, devo lembrá-lo que não deve generalizar. Profissionais ruins e desonestos existem em todas as profissões
Pergunta: Posso enquadrar um médico recém formado, que carimba e assina uma prescrição médica (receita) com ” Dr. Fulano de tal” sem nunca ter feito nenhum curso de doutorado, como crime de falsidade ideológica ??
O texto é bastante interessante, posto que, se infla o ego de alguns, demonstra que não é cabível à maioria dos profissionais de saude (médicos, dentistas, fisioterapeutas, etc.) nem tambem aos advogados e muitos menos a quem formou-se em administração, contábeis, ou seja lá no que for.
Trabalhava numa empresa do ramo de alimentos e, certa feita, tive necessidade de tratar com um diretor, um tal de “doutor” Leal, que nada mais era que um administrador, diga-se de passagem, péssimo administrador, visto que, sob sua administração, a empresa teve grande rombo no balancete, se proposital ou não, não sei.
Ao chegar à empresa, anunciei que a secretária havia ido ali por ter sido chamado pelo diretor, senhor Leal e quase apanhei pois a secretária tentou me incutir que era “doutor” Leal. Entrando em sua sala, apresentei-me como o funcionário ao qual ele havia chamado e o tratei por diversas vezes por senhor, e ele me respondia sempre me chamando de “doutor”. Percebi que ele queria ser chamado de doutor, como todos o tratavam, mas, não vi motivo para mudar o tratamento.
Entretanto, o próprio COFFITO recomenda que os profissionais da área de Fisioterapia e Terapia Ocupacional usem o termo Doutor, não reconhecendo as siglas FT e TO como referência a Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional, respectivamente.
http://www.crefito5.org.br/wp-content/uploads/2010/06/PORTARIA-n%C2%BA007.2000.pdf
IRRELEVANTE!! Deve ser carência de alguns aqui!
Quero ver se tem coragem de chama um juiz quando estiver julgando seu caso de qualquer jeito, ou quando estiver precisando do médico se não vai dar tratamento respeitoso. É por que o brasileiro não tem educação mesmo, é difícil tratar com educação até os mais velhos.
Olha o facebook do infeliz… só não especificar no seu curriculum o seu principal título, o de babaca…
https://www.facebook.com/marco.a.r.tura
Os cidadãos não dormiriam tranquilos se soubessem como são feitas as leis, as salsichas e os doutorados.
Quanta babozeira… Sou médico com especialização. Não tenho doutorado. Na minha época isto tinha pouca importância. O importante é saber muito da especialidade. Confio muito mais em um bom e experiente especialista do que em alguém que é doutor em uma coisa tão específica que na prática não tem a menor importância.
Advogados sem doutorado não são doutores assim como os médicos, dentistas, nutricionistas …também não são, só acho curioso que esta discussão sempre surge no meio jurídico, nunca vi debates de médicos sobre isso…porquê? Nunca vi ninguém dizendo que o médico é arrogante por colocar Dr. na sua porta, ou cartão de visitas…porquê?
O engraçado disso tudo é que essa discussão toda é inútil e não vai mudar nada na vida das pessoas. Os médicos e advogados vão continuar a serem chamados de doutores, mesmo não tendo doutorado, e os que possuem doutorado são chamados e vão continuar sendo chamados de “você” ou no máximo “senhor”. A resposta é automática, quando um medido ou advogado se apresenta como tal, o cidadão imediatamente o chama de doutor. O mesmo já não acontece quando o “doutorando” se apresenta: olá, sou fulano e tenho doutorado. Até pq creio que a maioria não faça isso.
Pra mim isso não passa de recalque, pq o advogado e o medico mesmo sem ter doutorado é chamado de doutor e quem possui doutorado não é. Aposto que todos que criticaram os advogados e os médicos, nos comentários acima, chamam os médicos e advogados que conhece de doutores.
Carlos Adriano,o caso que se tornou notório em que se exigiu que fosse chamado de doutor foi um juiz e não um advogado. Os advogados muitas vezes levam a fama pelas asneiras que os juízes e promotores fazem.
Em primeiro lugar rendo minhas sinceras homenagens a todos os comentários.
O título de Doutor, no meu entender e discordando da matéria apresentada, porém sem embargos da admiração e do respeito já deve ter até jurisprudência consolidada.
Sou Advogado a quase 20 anos.
Detesto quando me chamam de Doutor Julio, sobretudo quando estou tomando umas e outras no boteco.
E aí !!! se passar e/ou ficar estacionado em meu lado um pinguço, que fica a todo minuto me chamando de Doutor!!!
Será que poderia ocorrer coisas desagradáveis como por exemplo:
– sujeito viciado em multidrogas, poderá me dar uma facada, me pedir dinheiro e/ou praticar um sequestro com pensamento que Doutor é sinônimo de “cascalho – carvão – dindim – la prata – dinheiro etc…”
O título de Doutor conferidos aos Advogados, Defensores Públicos e aos Ilustrados Promotores que não possuem o Doutorado no Brasil , França, USA. etc são Doutores por excelência.
Contudo, mister se faz esclarecer que os Advogados estão sempre realizando teses, sobretudo para defender seus clientes Advogados, Promotores, Engenheiros, Juízes, Desembargadores, A Sociedade em Geral no qual podemos citar os Planos Econômicos, que neste ponto vale a pena aqui destacar foram e ocasionaram um caos para os Advogados, devido o golpe do “Acordãoooo.” pasmem!!!
Aqueles que possuem Doutorados. Parabéns!!! São Doutores por Mérito, diferentes dos Doutores por Excelência, os quais realizam teses a cada processos, requisitos (Teses) obrigatórios.
Enfim, é um debate irrelevante e fora de propósito, pois o que importa é a humildade, sobretudo a habilidade, deixar a latere a soberba e se preocupar com assuntos para tentar resolver os problemas da sociedade, tais como: Aposentados, Domésticos, Recursos repetitivos, Novo Código de Processo Civil.
Para encerrar: No inicio de minha carreira, não conseguia entender a diferença dos Direitos dos Domésticos, era sempre um debate que levava para os Tribunais no Rio de Janeiro. A resposta era sempre a mesma “art. 7º da Carta Magna” – e o artigo 5º do mesmo Diploma: ” Todos são iguais perante a Lei ou Todos os iguais são beneficiados perante a Lei” – Fórum privilegiados: Presidente, Senadores, Deputados, Ministros, Desembargadores, Juízes, promotores Advogados??? Pois bem, onde fica o “ladrão de galinha”? Promotor de Justiça é fiscal da Lei, portanto o nome já diz tudo: é aquele que promove justiça.
Desde o dia 14 de maio de 2013, os advogados estão liberados para se chamarem de “doutor”. Nessa data a 2ª Câmara do Conselho Federal da OAB decidiu que “a utilização da precedência de doutor antes da aposição do nome do advogado não se configura infração ético-disciplinar”. A decisão foi unânime.
“Isso não é título acadêmico, é formalidade e polidez que os tratamentos em fóruns e tribunais o exigem.”
Pura defesa amigo, pois tratar juízes por excelência e advogados por vossa senhoria ou senhores já seria por demais elegante, formal e polido, sem a necessidade de tomarem para si títulos que não lhe foram conferidos e que eram usados em outra época para imprimir uma falsa superioridade e também como forma de intimidação.
Nossa população, aos trancos e barrancos, vai vagarosamente melhorando o nível cultural e logo logo terão de aceitar um Senhor Advogado como a mais alta formalidade no tratamento destes, assim como as outras profissões que usam o título sem o possuírem de fato.
Atribuir o título de doutor aos médicos e advogados é uma tradição, um costume que a nossa sociedade observa em razão da complexidade destes cursos, agora quanto ser arrogante, aí é o cúmulo, é falta de educação, soberba e outras qualidades negativas que não tem nada haver com o título ou pronome de tratamento.
O Advogado é Doutor sim, por tradição e excelência. Esse negócio de que só quem faz doutorado é doutor é coisa de dor de cotovelo.
Dor de cotovelo quem tem é você: ou por não ter competência, ou por não ter dedicação para concluir seu doutorado e poder ser devidamente tratada como tal.
Uma dúvida:
Doutor é título acadêmico ou pronome de tratamento?
Acho que não caberia querer ser tratado por doutor, pelo fato de ter concluído o doutorado.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado. É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade às comunicações. – http:// www. planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm
Pretendo fazer mestrado e doutorado, mas acho que é muito mais legal ser chamdo de MESTRE !
Sim, Mestre Fulano !
Não, Mestre Fulano !
Um momento Mestre !
Você se sente um Mestre Jedi ou coisa do tipo !
Decorre da CF: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
Ante a falta de previsão legal, mesmo os com o curso de doutorado não podem exigir esse tratamento. Na verdade, recebem o tratamento de doutor os que merecem ou pela tradição ou, ainda, medo que impõe o cargo que ocupam (juízes, delegados ou promotores).
Nossa! Quanta inveja! Pessoal é só cursar Medicina ou Direito, simples, aí resolve o problema kkkkkkkkkkkk
Quanto ao erro gramatical digitado pelo Guilherme, quem garante que foi erro? pode ter digitado com pressa e ter errado a tecla isso pode acontecer com qualquer um.
QUANTA IGNORÂNCIA MEU DEUS!!!
hahahahahaha ri mto… achei muito recalque também. Nasci e cresci com um pai promotor de justiça e professor doutor fodaaa (sem modéstia) de instituição de ensino superior pública. É muito simples. Na “repartição”: Dr é tratamento de respeito. Na faculdade: Mostra o que preparou/estudou em sala de aula. Na vida: tanto faz. Quem é você com outros e com convivência em sociedade diz por si.
Gostaria de acrescentar diante destes milhares de comentários que só consegui ler uns 20 no início: o autor tem recalque. E deve ser chaaato pra caramba pessoalmente.
E falo como filha de um procurador de justiça e professor doutor universitário, muito foda, diga-se de passagem.
Parem de alimentar esse infeliz, recalcadoooooooooooooooos! SEJAM VOCÊS, NA VIDA, ISSO MOSTRA SEU TÍTULO, NO PAPEL OU NÃO!!!
O termo Doutor vem do verbo latino docēre (ensinar). No fim do estudo universitátio nas universidades da idade média de acordo com as tradições da escolástica obtinha-se a licença para ensinar (licentia doscendi) originalmente exclusiva da igreja. Assim, depois da conclusão de um curso universitário o graduado se intitulava doutor e tinha o direito de ensinar na academia. Até então a profissão de médico era aprendida de maneira informal e os termos ἰατρός (iátros) ou medicus eram encontrados na literatura.
No ano de 1221 quando o imperador Frederico II, da Itália declarou que ninguém poderia se tornar médico sem ser examinado publicamente pelos mestres de Salerno. Era um curso de 5 anos e como de praxe na época os laureados recebiam o título de Doutor Medicinae. A partir daí o termo de doutor começou a ser usado para designar médicos. É uma relação histórica que data da incorporação da medicina à universidade.
Há 900 anos se usa o termo Doutor em Medicina para o graduado em medicina. Só no século XIX que o termo doutor começou a designar os portadores de doutorado. Os outros cursos de saúde datam do século XIX não havendo relação histórica com o uso do Dr. como no caso da medicina, já se adequavam à nova norma universitária.
O mesmo vale para o Direito e todos os cursos que datam dos tempos da escolástica. Então da próxima vez que ouvirem que doutor é quem tem doutorado, expliquem que vocês são doutores desde antes da existência do doutorado.
Tinha um carro velho e um doutorado, e o guardador de carros me tratava por “você”. Quando resolvi trocar de carro ele passou a me chamar de “doutor”…
Olha só…um procurador se preocupando com isso. Interessaste, faço mestrado na Argentina, lá, que não tem “decreto” ou “alvará”, os advogados são tratados/chamados como doutores! Por que será? Vão trabalhar, isso sim que é louvável.
Perdoem-me, mas não é possível ler e ficar calado. Tanto argumento fútil para um título (só isso), pois quando Platão denominou “academia” a sua escola, foi apenas para homenagear, agradecer, “ACADEMOS” (portuguesado) que lhe havia facilitado a compra do “lote” onde ele, já sem dinheiro, construiu sua escola. Portanto título acadêmico? Esse procurador da república que escreveu esse artigo é muito humilde parabéns por gastar tanto tempo e pesquisa, meio fula, para chegar a essa polêmica absolutamente improdutiva intelectualmente. Há alguns recaldados, sem noção, ofendendo médicos e advogados sem saber a origem desses doutores desde a idade média, mas tudo bem uma coisa é a ignorância, desconhecer, outra é a maldade ou a arrogância que até essas vítimas tem e demostram ao escrever. Só gosto que me chamem pelo nome de batismo, é mais sincero e mais respeitoso que um “doutor” porque esqueceu o meu nome. Não somos iguais perante a lei, apesar da CF, e muito menos na natureza, logo cada um deve ser colocar no seu lugar e respeitar, só isso.
Por que médico é Doutor?
Um amigo meu estava comentando o fato de médicos usarem o termo doutor sem ter doutorado achando um absurdo e, vendo seus argumentos, notei que ele e muita gente não conhece a origem do termo.
O termo Doutor vem do verbo latino docēre (ensinar). No fim do estudo universitátio nas universidades da idade média de acordo com as tradições da escolástica obtinha-se a licença para ensinar (licentia doscendi) originalmente exclusiva da igreja. Assim, depois da conclusão de um curso universitário o graduado se intitulava doutor e tinha o direito de ensinar na academia. Até então a profissão de médico era aprendida de maneira informal e os termos ἰατρός (iátros) ou medicus eram encontrados na literatura.
No ano de 1221 quando o imperador Frederico II, da Itália declarou que ninguém poderia se tornar médico sem ser examinado publicamente pelos mestres de Salerno. Era um curso de 5 anos e como de praxe na época os laureados recebiam o título de Doutor Medicinae. A partir daí o termo de doutor começou a ser usado para designar médicos. É uma relação histórica que data da incorporação da medicina à universidade.
Há 900 anos se usa o termo Doutor em Medicina para o graduado em medicina. Só no século XIX que o termo doutor começou a designar os portadores de doutorado. Os outros cursos de saúde datam do século XIX não havendo relação histórica com o uso do Dr. como no caso da medicina, já se adequavam à nova norma universitária.
O mesmo vale para o Direito e todos os cursos que datam dos tempos da escolástica. Então da próxima vez que ouvirem que doutor é quem tem doutorado, expliquem que vocês são doutores desde antes da existência do doutorado.
Desde o milagre da multiplicação dos pães, efetuado por Jesus Cristo, jamais vi algo render tanto. Chega pessoal.
Não faço questão de tratar nenhum médico ou advogado de DOUTOR, salvo se na parede estiver estampado DOUTOR EM DIREITO. O resto é resto! “Dor de cotovelo”!!! Tenho doutorado e não faço questão que os alunos assim me intitulem!!!!!
Enfim, advogado é doutor por excelência sim !
Porém, esse título sem uma conta bancária recheada, não vale de nada !
Ademais, deixe de ser complexado , afinal o que você quer provar com isso ?
HISTORIA DA MEDICINA
Por que médico é Doutor?
Um amigo meu estava comentando o fato de médicos usarem o termo doutor sem ter doutorado achando um absurdo e, vendo seus argumentos, notei que ele e muita gente não conhece a origem do termo.
O termo Doutor vem do verbo latino docēre (ensinar). No fim do estudo universitátio nas universidades da idade média de acordo com as tradições da escolástica obtinha-se a licença para ensinar (licentia doscendi) originalmente exclusiva da igreja. Assim, depois da conclusão de um curso universitário o graduado se intitulava doutor e tinha o direito de ensinar na academia. Até então a profissão de médico era aprendida de maneira informal e os termos ἰατρός (iátros) ou medicus eram encontrados na literatura.
No ano de 1221 quando o imperador Frederico II, da Itália declarou que ninguém poderia se tornar médico sem ser examinado publicamente pelos mestres de Salerno. Era um curso de 5 anos e como de praxe na época os laureados recebiam o título de Doutor Medicinae. A partir daí o termo de doutor começou a ser usado para designar médicos. É uma relação histórica que data da incorporação da medicina à universidade.
Há 900 anos se usa o termo Doutor em Medicina para o graduado em medicina. Só no século XIX que o termo doutor começou a designar os portadores de doutorado. Os outros cursos de saúde datam do século XIX não havendo relação histórica com o uso do Dr. como no caso da medicina, já se adequavam à nova norma universitária.
O mesmo vale para o Direito e todos os cursos que datam dos tempos da escolástica. Então da próxima vez que ouvirem que doutor é quem tem doutorado, expliquem que vocês são doutores desde antes da existência do doutorado.
Em Recife os graduandos em Medicina são chamados de doutorandos!
Quando fui conhecer o trabalho da Saúde mental estranhei como eles se tratavam, e achei mesmo que estavam fazendo o doutorado! Kkkkkk
Ai me explicaram que quem fã faculdade de
Medicina é chamado de doutorando. Pasmem!
título de doutor é pra quem tem doutorado E pronto. Quem quizer ser chamado de doutor ainda está em tempo de fazer um.
Porque toda este estudo sobre o título de doutor aos advogados e nada com relação aos médicos? ????
Senhores,
Um advogado é apenas um advogado, assim como um dentista é apenas um dentista e um médico é apenas um médico. Um juiz é apenas um juiz, um procurador é apenas um procurador; para serem mestres ou doutores têm de estudar 10 vezes mais mais do que quando fizeram concursos internos para serem o que são.
Para ser Mestre ou Doutor todos devem estudar para realmente numa Academia de renome preferencialmente, para serem chamados como tal. Eles não são nada além de médicos, advogados, dentistas, juízes e procuradores. Serão doutores se obtiverem os títulos somente na Academia.
Que texto maravilhosamente escrito e esclarecedor!
Mas de novo essa besteira? Essa questão é muito inútil e limitada. Isso não acontece só no Brasil, rapaz. Tenha um pouco de bom senso e investigue mais. Preocupe-se com outras coisas antes de espalhar o pânico e a neurastenia.
Parabéns pela qualidade da matéria!
Doutor não é e nunca foi pronome de tratamento. E nem quando se possui o título acadêmico, faz sentido exigir ser chamado assim. Imagina como seria o bate-papo nos corredores das universidades:
– Olá, mestre!
– Opa! Mestre não. Doutor.
– Aliás, olha quem está chegando aí. Fala, doutor.
– Não! Doutor ainda não. Apenas um humilde mestre.
É uma concepção tão simplista que beira o ridículo, impossibilitando até a informalidade da comunicação. Sinceramente, a não ser nas situações em que o protocolo exige a utilização de pronomes de tratamento específicos, um Sr. ou Sra. (sobretudo quando não se conhece a pessoa ou considera-se inoportuno tratar simplesmente pelo nome) já fica respeitoso. O resto é empáfia, corporativismo inútil, egocentrismo, frescura ou outro qualquer outro adjetivo pejorativo pertinente.
P.S.: Possuo titulação acadêmica e não me importo nenhum pouco em ser tratado apenas pelo nome, o qual, aliás, não troco pelos títulos e cargos de qualquer um que se intitula ou é de fato doutor.
Não se esquecendo dos “doutores” made in Paraguay, que esta na moda.
Com o meu respeito a todos!!! Mas li todos os comentários e aprendi muito… Divertido, interessante, polêmico!! Admiro e muito quem teve a chance de fazer uma faculdade, mestrado, doutorado. Eu fiquei no ensino médio e muito me entristece ter parado ali. Queria muito ter continuado, mas a vida não me permitiu. Parabéns a todos vocês!!! Doutores, advogados, médicos, delegados, veterinários… Todos merecem parabéns pelas maravilhosas profissões que escolheram!!! Todos são dignos de admiração!!!
Bom…só pra acrescentar, delegados também podem ser chamado de EXCELÊNCIA, conforme art. 3º, lei 12.830/13.
Afinal quem tem Doutorado é um DEUS ?
Senhoras e senhores,
Creio que por tudo o que foi escrito até aqui, fica fácil a compreensão sobre quem é e quem não é doutor, e fica claro também o fato de que é costume no Brasil tratar alguns bacharéis de doutor (mesmo estes não tendo doutorado).
Acho que ser tratado por doutor ou chamar alguém de doutor não deva ser um crime, porém acho injusto bacharéis utilizarem o Dr. (de doutor) em frente ao nome, quando estes não tem doutorado e ai sim neste caso, deveria haver uma fiscalização que punisse aos que não tem doutorado de utilizar o Dr, respeitando desta forma o direito de utilização do título doutor, por aqueles que fizeram doutorado, pois é de mérito deles utilizar o Dr.
Creio que o melhor a nós graduados é utilizar o título que temos no diploma como Engenheiro Fulano de Tal, Médico Fulano de Tal, Advogado Fulano de Tal, Arquiteto Fulano de Tal, Farmacêutico Fulano de Tal, e por ai vai e isto já é muito gratificante.
Sou engenheiro pós graduado, porém prefiro ser tratado por Engenheiro Fulano de Tal do que por doutor, pois doutor me incomoda… risos Agora, tem gente que acha o Ó ser tratado por doutor, então para mim é uma questão de égo.
Abraço a todos,
Edu
Me responda uma coisa. O Lula não fez doutorado e tem vários títulos de Doutor Honóris Causa. Ele é doutor?
Sim, pois o título foi dado por instituição de ensino que considerou os atos de vida da pessoa como meritórias do título. Se alguém concorda ou não com essa decisão, isso é irrelevante.
E quem foi que te disse que o advogado é apenas egresso da Universidade? Os 5 anos de direito dá o título de bacharel mesmo, o título de doutor só vêm, como descrito no excerto da lei disposto aí, após cumpridos os requisitos em estatuto próprio… Advogado não é quem se forma em direito, mas quem cumpre os requisitos mínimos da OAB, daí o título de Doutor. Agora… Gastar dedo pra discutir uma bobagem dessas é o cúmulo mesmo… Não quer chamar chamar de Doutor não chame. Agora, querer discutir isso apenas para dizer “olha como sou phodão, vocês querem ser chamados de doutores mas o phodão sou eu”… me poupe meu caro.
Na minha terra qdo chegava um juiz novo e todo metido a importante o pessoal dizia que estava com juizite. Esse autor esta com promotorzite… kkk
Na minha longa experiência jurídica e de vida aprendi que chamar alguém de DOUTOR não faz mal a ninguém, se ele for vai ficar muito contente e se não for vai ficar mais contente ainda. Então pq não agradar a todos.
Vejam esse link…
http:// www. planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LIM/LIM-11-08-1827.htm
Essa é a Lei que o autor diz não existir…
gostei muito do texto, tem muitos medico e advogados por ai que se acha deus… uma vez um medico me pediu para eu lhe tratar de DR. para haver uma distância entre paciente e ele, antes de subi em cima da cadeira dele para me posicionar, pedi para ele seu titulo ou diploma de doutorado, ele gaguejou gaguejou e nada de diploma, ai subi em cima da cadeira dele, falei umas boas e bem boas para ele, e sai mas antes de sair mandei ele ir tomar no cú… porra fui la para me consultar esta preocupado querendo ajuda de um profissional. MAS GRAÇAS ADEUS FUI EM OUTRO MEDICO E MINHA SAÚDE ESTA MUITO BEM AMEM , e ele preocupado em ser tratado por DR !!!!!
Esse DOUTOR Marco tem muito ódio no coração por advogados. Sugiro um Psicólogo. Preferencialmente com Doutorado.
O texto foi elaborado por alguém que, pelo menos, desconhece História.
O Brasil era uma Colônia de Portugal, à época em que D. Maria era Rainha. O fato de ela ter se tornado doente posteriormente, não invalida os atos que promulgou.
E ademais, quem criava as leis e atos régios, eram os ministros, ela apenas assinava a concordância.
Portanto, as leis e atos régio se aplicavam àqueles que nasciam e exerciam a profissão, em TODO o Império Português, incluído aí o Brasil!
Não se faz necessário tecer maiores consideração, diante de um texto tão rapa-pé, criado por alguém que se intitula “coordenador de curso” e “professor de direito”!
Será que não passou no exame de Ordem, por isso esse rancor todo?
Deveria ler o estudo feito e publicado por Carmen Leonardo do Vale Poubel, intitulado “Advogado: Doutor Por Excelência”!
A pessoa demonstra tanto rancor, e alguns personagens o aplaudem!!!
O Brasil educador produz essas excrescências!
Pare que tu é que não leu o texto. E se quiser ser doutor, estude mais alguns anos.
Doutor é para quem tem doutorado!
O melhor são os comentários dos advogados mordidos. Arrogantes exatamente como os outros descrevem.
Quanta idiotice por causa de um predicado. Quem quer chama quem não quer não chama de doutor…não é obrigado. Aquele que não é doutor e aceita ser chamado de doutor é que erra em não corrigir quem o chama de doutor. Doutoras são as mães que sabem de tudo um pouco, e ainda possuem sexto sentido! Quanto a “mestre” unicamente Jesus deve ser chamado e com M maiúsculo. Seus ensinamentos e exemplos são inigualáveis e ninguém, sobre a face da terra, se assemelhou ao Mestre Nazareno na moralidade necessária para ser chamado de Mestre.
muito bom!!!!
O que mais preocupa é a fraqueza de argumentos dos “doutores” sem doutorado. Intitular-se doutor sem tese é um dia ouvir uma verdade dolorida que não se deseja, portanto ….estudem. Esse é o caminho correto para que vocês possam se apoiar na verdade e ética.
Foda se !! a OAB fala que sou doutor, entao sou doutor , não me importa o que um bioquímico acha disso
Demos muitas risadas do seu “argumento” que se mostra frágil e inocente. Recomendo que você estude e pratique a ÉTICA. Além disso, seja um homem de ideias e educado, são esses valores que devem ser preservados.
Isso somente ocorre nestas falidas republicas de banana e Como diria o Gal.Charles de Gaulle “O Brasil é um país que não deve ser levado à sério.”
Sabe o que é intrigante?
O processo citado no artigo traz números de processos na OAB em que deve ser dispensada a utilização indevida de doutor…até aí tudo bem…
Estranho é que o nome dos julgadores nesse processo é PRECEDIDO PELO TERMO DOUTOR e eles (APARENTEMENTE) não tem doutorado!!! Fiz isso com dois nomes e a titulação deles aparece como graduados, inclusive nos sites dos seus escritórios de advocacia. Bastou um pouco de paciência minha e um pouco de google.
Testem e me digam quem é realmente doutor nesse julgamento sobre o uso da titulação de doutor!!!
página consultada em 20.07.17
https://www2.oabsp.org.br/asp/tribunal_etica/pop_ementasano.asp?ano=2008
Proc. E-3.652/2008 – v.m., em 21/08/2008, do parecer e ementa do julgador Dr. LUIZ ANTONIO GAMBELLI, contra o voto do Rel. Dr. GUILHERME FLORINDO FIGUEIREDO – Rev. Dr. FÁBIO DE SOUZA RAMACCIOTTI – Presidente Dr. CARLOS ROBERTO F. MATEUCCI.
Posso estar enganado, mas que é intrigante é!!!
Tatiana Cunha : Meus parabéns pela sua atitude! Eu sou estudante de Direito e acho isso ridículo!
Desde o 1º Período que os professores nos chamam de “Doutores”,sem nem ainda termos Doutorado!
Eu me sinto incomodada com isso!
Um dia,um colega Advogado me chamou para um Seminário de Direito Ambiental e lá fui eu.Ao chegar com 1 hora de
antecedência,perguntei aonde seria o evento ao recepecionista :
– Por favor,eu vim para o Seminário de Direito Ambiental …
Ele me interrompeu e disse : – Ahhh sim,Doutora! A senhora chegou cedo …
Eu também o interrompi e disse :
– Por favor,eu sou estudante de Direito e ainda não faço jus ao título!
Ele : – Não,o que é isso Dra?! Faz sim! Aqui nós chamamos até os estudantes assim!
Vi umas cadeiras e me sentei para aguardar.
Ele veio,se ajoelhou aos meus pés e ficou conversando.
Foi constrangedor!
Cláudio : Quem julga uma lei são os JUÍZES e não julgadores!
Todo Juíz é Doutor!
Quando escrevemos uma petição começamos assim :
Excelentíssimo Sr. Dr. Juíz ______ Da Comarca de ________
Da Cidade ________ do Estado _________
Com todo o respeito, em qual ato normativo se encontra que membro do Ministério Público deve ser chamado de “Excelência”? Até onde sei, tal tratamento é exclusivo para magistrados.
Desde a publicação da Resolução COFEN-256/2001 os Enfermeiros podem usar o título de Doutor.
Olá, boa tarde
Fiz mestrado livre em filosofia, isso me torna um doutor?
Gratidão
DESCULPA ERREI
Formulei abaixo a pergunta correta
Quem faz doutorado livre é considerado doutor?
Pelo tamanho do seu ego vejo quão grande é a sua insignificância! Esbanja o seu título de doutor e esnoba todos os outros profissionais acreditando que isso é uma forma pedagógica nobre. Além disso, fica reclamando e achando um absurdo médico sem doutorado ser chamado de doutor, algo já intrinsicamente consuetudinário. Talvez não sejamos doutores, mas isso não faz de nós uma pessoa de menos que respeito que você! Vamos fazer as contas:
CURSO DE DIREITO: 20 horas por semana por 5 anos (GRADUAÇÃO) + 20 horas por semana 6 anos (MESTRADO + DOUTORADO =
4.800 (GRADUAÇÃO) + 5.760 (MESTRADO + DOUTORADO) = 10.560 horas
CURSO DE MEDICINA: 40 horas por semana por 6 anos (GRADUAÇÃO) + 60 horas por semana por 5 anos (RESIDÊNCIA MÉDICA) =
11.520 (GRADUAÇÃO) + 14.400 (RESIDENCIA MÉDICA) = 25.920 horas
Acho que com essa planilha não preciso nem comentar o que eu acho de sua personalidade. Quer uma dica? Procure um psiquiatra, pois possivelmente você sofre de transtorno de personalidade histriônica!