Caros leitores do pós-graduando, não se espantem com a curiosa comparação do título, afinal, guardadas as devidas proporções, se a queda de uma maçã inspirou Isaac Newton, por que uma barrinha de chocolate não poderia me despertar algumas reflexões?

Bem, estava degustando meu chocolate meio amargo (o fato de ser chocolate meio amargo talvez tenha sido uma tentativa inconsciente de diminuir a culpa por consumir mais açúcares) e acabei lembrando a clássica frase do filme Forrest Gump: “A vida é como uma caixa de bombons, você nunca sabe o que vai encontrar”. Da mesma forma, quando resolvemos resolvemos entrar no misterioso mundo da pós-graduação também não sabemos o que vamos encontrar, e a essas alturas você já percebeu que o item cronograma dos projetos é mais uma formalidade da escrita acadêmica.

Pessoalmente, eu gosto de definir a pós-graduação como um chocolate meio amargo, apesar do gosto um tanto azedo, há doçura também e no final, a gente sempre quer provar de novo. A parte amarga da barra seria a representação das dificuldades que encontramos na vida acadêmica, já o gosto doce corresponde às realizações, afinal motivação e ideais estão presentes (em diferentes intensidades) na vida de um pós-graduando.

E continuando com as dualidades, lembrei-me de um trecho do poema de Walt Whitman, O me! O life! (aparece no filme Sociedade dos Poetas Mortos). Whitman começa com versos meio pessimistas, desanimados, mas no final, ele retoma a esperança quando questiona:

A pergunta, Oh, eu, tão triste, recorre: O que há de bom em tudo isso, oh, eu, oh vida?

Resposta

Que você está aqui – que existe vida e identidade,

Que essa brincadeira de poder continua e você pode contribuir com um verso.
(Se alguém conhecer uma outra tradução, fique à vontade para compartilhar)

Então eu pergunto: com quais versos vocês vão contribuir em 2014?

Que o próximo ano seja repleto de bonitos versos!!!

Obrigada pela companhia em 2013 e espero revê-los ano que vem! Feliz Ano Novo 🙂