“Eeeeuuuuuu o Chapolin Colorado”! Ops, mentira, ninguém poderá te defender, até porque a defesa é sua, então você tem que se virar.
Esse texto é para pessoas bem humoradas, que queiram se divertir e rir de sua própria existência. Se você está estressado, de mau humor, cansado de blá blá blá, mimimi, kkkkkkk ou qualquer outra onomatopeia, pode parar de ler por aqui, aviso dado, “sigam-me os bons”!
Retornando ao tema da defesa, posso dizer “palma, palma não priemos cânico”, existe algum motivo para se apavorar perante a defesa de mestrado ou doutorado? É só mais um dia, nele estarão presentes seus familiares e amigos (que nunca entenderam o que você faz), seus colegas de grupo de pesquisa (que pensam que entendem o que você faz), seu orientador (que talvez entenda o que você faz, ou não, pode ser o que menos saiba) e uma banca formada por doutores, pós-doutores, deuses e semideuses (que vão fingir que entendem o que você faz, e estarão ali única e exclusivamente para te ferrar). Pensando bem há vários motivos para se apavorar… SOCORROOOOOOO!
E sempre tem aquele professor “cabeçudo” na banca, que olha para um de seus gráficos ou tabela e consegue tirar informações mirabolantes, e você que olhava há anos para a mesma figura não conseguia enxergar nada. Você pode “fulmina-lo com golpes de sua marreta biônica”, é assim que se faz com inimigos como “tripa-seca, racha-cuca ou pirata da alma negra”.
Na verdade, quem entende do seu trabalho, que sabe os pormenores, que tem condições de discutir sobre ele, quem passou dias, noites e madrugadas elaborando, juntando partes, coletando dados, revisando referências bibliográficas, foi você, e quem tem condições de te defender nessa hora, só pode ser uma pessoa do mundo, VOCÊ MESMO!
Existem algumas formas de tornar a tarefa menos árdua, e garantir o sucesso na defesa, por exemplo:
Essa apresentação permite que outras pessoas olhem seus slides e vejam erros que você, por já estar viciado neles, não consegue mais ver. Também te permite saber quanto tempo provavelmente irá durar sua apresentação, e como suas ideias fluem à medida que as informações aparecem nos slides. Afinal de contas, a apresentação quando está você, o retroprojetor e uma plateia, é infinitamente diferente de quando você está no seu quarto treinando a apresentação, e conversando com a namorada pelo Skype. Com relação aos slides, o post da Elisa Prestes, Sete dicas para caprichar nos slides é muito bom e pode ajudar bastante!
Enfim, como “todos os seus movimentos são friamente calculados”, a não ser que seu trabalho esteja muito ruim (às vezes acontece), e nesse caso podemos dizer que ser orientador é um sacana, por te deixar ir defender sem ter condições de apresentar algo decente, você já pode colocar a cerveja para gelar e a carne para assar!
Cara, eu defendo amanhã (07-10-13)!
E acabei de ler isto!
Brigada!
Muito bom!!! Elaine, como me disse uma prof., ainda na graduação, “não te desejo boa sorte, pois isso é para os despreparados”. Vai tranquila e depois nos conta (a minha ainda é para fevereiro ou março).
Boa defesa!
Essa história de que “ninguém entende mais sobre seu trabalho do que você” é a maior armadilha que você pode cair durante a defesa, principalmente se seu trabalho for interdisciplinar.
Muito bom, Marlon! Me diverti com seu texto, ri demais com a parte inicial sobre quem entende do seu trabalho (de verdade) e o parágrafo final sobre pôr a cerveja pra gelar =)
Ah, e obrigada pela “citação” também 😉
“doutores, pós-doutores, deuses e semi-deuses …”
É bem assim que eu imagino mesmo.
Parabéns pelo texto Marlon, ri muito. Bem, já passei por isso na graduação e, realmente, dá um frio na barriga, que às vezes se transforma em pânico desenfreado (kkkkk), mas, pra quem se dedicou ao estudo, no fim, é a glória, o sentimento de missão dada e cumprida.
Espero viver novamente esses minutinhos de tensão/ansiedade/nervosismo/pânico/ tudo junto e misturado em breve, no Mestrado, com fé em Deus.
Allez UFPB 2015.