“One more cup of coffee for the road.
One more cup of coffee for I go,
To the valley below.” Bob Dylan
Enquanto estava na pausa diária para o cafezinho, esse precioso líquido me inspirou hoje a escrever uma postagem totalmente dedicada a ele. Aliás, ao café e a “cultura” associada a ele.
Eu chamaria de “a cultura do “cafezinho” na pós-graduação brasileira”. O que poderia ser facilmente o tema de uma tese por ai. #ficadica #nãoesquecedoscréditos
Que o café é um companheiro indispensável naquelas horas de trabalho e estudos intermináveis é senso comum. Facilmente posso observar que todo departamento que se preze eu conheço tem alguma máquina, cafeteira ou alguma forma de fazer café.
Quem nunca recorreu a esse líquido poderoso deixe aqui embaixo nos comentários a receita do seu sucesso… E se você vier falar que toma energéticos ao invés, peço que você leia a composição química do produto de sua preferência.
Mas eu notei há muito tempo que há uma relação muito mais ampla do que só a dependência química o consumo em grande quantidade entre meus colegas. O café tem uma relação social, cultural e emocional com os pós-graduandos. É a cultura do cafezinho, aquela parada nas atividades no meio do dia ou depois do almoço em que todo mundo se reúne pra falar besteira, dos outros, dos problemas qualquer coisa. Para alguns é o chamado mais aguardado do dia…
Quem nunca em plena tarde parou um pouco o trabalho e foi tomar um cafezinho na copa ou secretaria mais próxima? Se existe uma sala para os pós-graduandos ali estará a cafeteira ou a garrafa no meio deles. Essas mudanças de “assunto” e ambiente são super saudáveis ao funcionamento mental, resgatam sua sociabilidade e de quebra dão uma energizada.
E ainda tem o “ambiente” dos Cafés. Aquele lugar geralmente apertadinho, cheiroso, cheio de opções para variar o café nosso de cada dia e comidinhas gostosas. Lá você ainda encontra Wi-fi e uma tomada junto a uma mesinha num canto. Perdi as contas de quantos contas de quantas páginas eu escrevi nesses locais juntamente com quantos expressos, cappuccinos e affogatos eu experimentei por ai. Também foram incontáveis reuniões e discussões de pesquisa com colegas e com orientador.
Eu, pessoalmente, sou mais fã da cultura, ou seja, da pausa, da conversa, de mudar de assunto, de sair para um café num Café, do que fã do líquido. Eu troco o bom pretinho por um chimarrão… para ficar atenta e acordada ele funcionou melhor e eu acolhi com muita alegria nas minhas noites intermináveis preparando artigos, seminários, estudando para provas ou preparando as aulas de estágio. Então eu particularmente não tomo tanto café quanto meus colegas. Mas adoro a cultura do cafezinho!
Acho que no fim não importa tanto se a pausa é para o pretinho ou para beber uma erva boa e bem preparada… mas, a pausa, a conversa e aquela esticadinha nas canelas…
E ai?! Quer dividir uma história de cafezinho?
Deixa eu ir lá que o artigo está me chamando…
hahahhahaah…. eu sou uma pós-graduanda que não toma café… mas adoro a cultura do cafézinho!
Deborah você é um outlier!!!conta ai o segredo pra se manter acordada..=) a cultura do cafezinho é tudo de bom! =D
A cultura do cafezinho é mesmo importante para o ambiente criativo da PG (eu diria até da P&D). Eu, particularmente, não tomo o líquido porque me dá azia (quase sempre bebo água; as vezes um suco ou chá). Mas sempre que posso estou nas rodas de cafezinho do INPE. 🙂 Parabéns pelo post.
É verdade Marcio! muito do ambiente criativo das PGs da vida se deve a cultura do cafezinho! Grata!!
O café nosso de.todo dia.. que legal como me identifiquei com o tema. Adorei Raiana.. bjs
Que joia Melka!!=D Grata!! Abraços!
Quem já fez medidas no LNLS em Campinas sabe da importância desse cafezinho! Ótimo post!
Grata Marlon!! Entendedores, entenderão… independente do laboratório…=]
Excelente, Raiana! É bem isso mesmo: a hora do café é o momento de recobrar as energias, descansar a mente e ter boas conversas, não só com os colegas como com outros professores do departamento. É o momento que nos une a todos. Embora eu adore o cheiro de café, não sou muito fã do líquido (bem que gostaria de ser, pois acho até um certo charme hehe), mas não perco as reuniões em volta da cafeteira hehehe
Adoro o café e as conversas que nascem nestes ambientes. Este liquido é meu companheiro inseparável nas longas noite escrevendo ou estudando. Parabéns pela matéria minha amiga Raiana Lira.
Grata pelo retorno Amigo Thales!! Não à toa dediquei o post a você e os amigos do cafezinho!!!=D
Os antigos achavam que ao consumir do “manjar” dos deuses eles poderiam não só purificar a alma como também ter uma experiencia Transcedental e de encontro com seus deuses. Agora interprete atualmente o manjar como o café e os deuses como nosssos professores PHDeuses e vemos a mesma coisa. Afinal é no cafezinho da tarde que podemos ver nossos orientadores e professores agindo como seres humanos, conversando, contando piada, “frescando” com os outros, etc. É realmente não só um repositório de energias, mais um ato social. Parabéns pelo ótimo texto Raiana Lira.
Sobre essas experiências transcendentais eu aprendi contigo Moacir…Concordo plenamente com o lance de vermos as pessoas de verdade nos cafezinhos da vida. muito grata! Abraços
Em nosso laboratório somos próximos a 30 pessoas e ao longo do dia deve ser feito em torno de 7 litros de cafe. Todos possuídos e dependentes hahahahahaha