Estive andando bastante pelos corredores da minha universidade por esses dias. Vendo todos aqueles graduandos felizes e serelepes, não tem como não lembrar da graduação e não sentir saudade daquele tempo maravilhoso, onde as nossas únicas preocupações eram conseguir levantar de ressaca para assistir a aula estudar para as provas e preparar alguns trabalhos. Resolvi, então, fazer uma lista com algumas diferenças entre a graduação e a pós-graduação que nos deixam nostálgicos daqueles tempos bons e que não voltam mais!
Para o graduando, o pós-graduando é semideus.
Ó pobre graduando, mal sabes tu que para nossos parentes e amigos para a sociedade somos semidesempregados! Não se engane ao pensar que tudo na pós-graduação são flores. Ao contrário, dá uma trabalheira danada tornar-se mestre ou doutor.
A biblioteca durante a graduação é aquele prédio onde se vai para emprestar livros, jamais para estudar.
Na pós-graduação a biblioteca é quase a sua segunda casa.
O final de semana na graduação possui dois dias (para alguns ele já começa na quinta-feira…).
Devido ao esquecimento do significado dessas palavras, vou ter que definir final de semana para os pós-graduandos: aqueles dois dias que você não tem disciplina na faculdade, mas tem que preparar todas as outras coisas que ficaram pendentes durante a semana, ou seja, terminar o artigo, o capítulo do livro, a revisão bibliográfica, se quiser pode adiantar o experimento. Ufa! Ah, se der tempo você tenta viver!!! É isso né produção?
Fazer um trabalho
É resumir alguma coisa que você encontra na internet sobre o assunto, e adicionar mais alguma outra coisa que você encontrou em livros. Na pós as reflexões são profundas, baseadas em pesquisas publicadas em artigos científicos, a leitura é fundamental.
The book is on the table:
Vocabulário mais que suficiente pra se virar na graduação. Já na pós você precisa do inglês para conseguir se comunicar, entender o que está acontecendo no mundo científico e divulgar as descobertas fantásticas que fez.
As aulas práticas nas bancadas são as mais esperadas e divertidas.
Brincar de cientista parece ótimo, até o dia em que você já está conversando com a bancada e jura que ela é sua melhor amiga, de tanto que vocês se veem e de tão próximas que vocês estão.
Então colega da graduação que está com tanta vontade de se tornar um mestre (ualaaaaaaaaaaaa!!!) ou doutor a ponto de estar aqui lendo um site específico para esses seres extraterrestres essa categoria de estudantes, não estranhe se a sua concepção de pós-graduação mudar um pouco quando você embarcar nessa aventura!
Quando eu estava na graduação eu achava que todo doutorado era inteligente e que todos os professores da USP eram praticamente gênios. Que piada ! kkkkkkkk
Hahahahahhaha… Muito divertido Carol! Sinto muita falta da graduação… Além disso tudo q vc falou (principalmente da ressaca), pensar nas FÉRIAS… FÉRIAS? O que é isso msm?
Hahahahaha!! Daniel, “Férias” é outra palavra que temos que procurar no dicionário né?? Obrigada pelo comentário!! Abraço!
“Para o graduando, o pós-graduando é semideus.” Hahaheaheha!! Totalmente!! E agora na pós-graduação, a gente se impressiona com os pós-docs…! Muito bom, Carolina!
Nossa Elisa, eles sim são semideuses!! Abraço!!
Muito bom Carolina!! Sério… minha relação com a biblioteca nunca foi tão séria! ehehehe muito bom!
Raiana, acho que até podemos mudar o status do face né? Em um relacionamento sério com a biblioteca!!! Hahahaha!! Abraço!! Que bom que gostou!
Pra quem leva a graduação nas coxas, isso é verdade. No entanto, isso não é verdade pra quem leva as coisas a sério.
Rrsrssss.. gostei muito!
Obrigada André!!
“A biblioteca torna-se a segunda casa…” acho que talvez até a primeira, rs
Geilson, você leu meus pensamentos foi? Eu ia colocar a biblioteca como a primeira casa e o laboratório a segunda!!! hahahaha!! Abraço!
Se engana quem acha que é assim! Para alguns vagabundos pode até ser, mas a graduação, a bem feita graduação, é tão pesada quanto, afinal, os trabalhos e provas são de nivel superior, não mais como na escola. TCC é análogo à dissertação e tese, o trabalho é o mesmo! Tudo depende apenas da perspectiva, e é tolice achar que a graduação é uma extensão do ensino médio, pois não é. Não curti esse artigo, que põe a graduação como um sinônimo de farra e coisas mal feitas…
Francisco você faz pós-graduação? Dizer que fazer uma dissertação ou tese dá o mesmo trabalho que fazer um TCC… Só se você fizer a dissertação ou tese “nas coxas” como você mesmo disse… Até mesmo porque você fica dois ou quatro anos trabalhando no mesmo assunto para elaborar esse trabalho final. E eu nunca comparei a graduação com o ensino médio.. Não sei onde você leu isso… Ah, o texto está incluso na parte de humor aqui do blog, não leve tudo tão a sério!! E, como eu que escrevi esse texto, muitos que se identificaram não foram “vagabundos” na graduação não!!!!
Até hoje, nunca me apresentaram alguém q levou a graduação totalmente a sério… Vale levantar a hipótese!!
Né, Rosele? Até mesmo porque é um momento tão gostoso da vida da gente!! Estamos tão felizes fazendo o curso que sonhamos desde criança e conhecendo tanta gente nova, formando amizades para a vida toda que temos que nos dividir entre estudos e curtição!! Abraço!
Interessante, mas a pós não é tudo isso não.
Se o aluno da graduação se empenhar na pós se sairá bem.
E onde foi que eu disse que não se sairia?
kKkkkkkkkkkkkKkkkkkkk
Mandou muito bem! Quando for descrever final de semana vou até te citar, pra elevar seu fator de impacto!
Hahahahahahahahaha!!! Adorei Leonardo!!
Olha, sou estudante de graduação, mas ela não é mole assim não (quisera eu que fosse) kkkkkkkkkk
Também não possuo finais de semana, preciso muito do inglês para ler artigos e livros, meus trabalhos só podem ser baseados em artigos científicos, entre outras coisas. E não considero nenhum pós-graduando semideus não! hahaha
Ixi Silvania, se na graduação está assim, imagine na pós!!! Abraço!
Ai Carolina, nem fale! Eu fico pensando nisso mesmo… se a minha graduação já é assim, imagine a pós, que dizem ser pior? kkkkkkkk Mas fazer o que, eu gosto dessa vida… devo ser doida mesmo!
Esqueci de comentar antes, mas curti o texto! 🙂
Abraços!
Concordo com o Francisco, eu levei minha graduação muito a sério e sempre trabalhei muito, pois era necessário paga-la, este artigo se encaixa só aos filhinhos de papai.
Oi Cecilia! Eu também levei minha graduação muito a sério, também trabalhei um período, fiz iniciação científica em outro, mas não precisei pagá-la. E nada disso me impediu de aproveitar outras coisas…
Muito bom rsrs.. gostei do comentário do Pedro rs. quando eu também estava na graduação pensava que todos os doutorandos eram deuses, super inteligentes, agora que sou uma, sei bem que não é verdade kkkk..
Essa eu tive que comentar, pior quando a gente tá acabando o mestrado, e não contente resolve voltar a graduação. Conviver com duas realidades distintas é bem difícil! Aos graduandos que comentaram, acreditem, mesmo que vc leve muito a sério seu curso, seu TCC e nenhum trabalho pode ser comparado a de uma pós, mas são coisas que só estando lá pra ver a diferença.
Que saudade da graduação!
Ás vezes me pergunto onde foi que eu tive a ideia brilhante que fazer mestrado ia ser fácil?
Olha, concordo com o Leandro. Pra quem leva a graduação nas coxas, isso aí pode ser verdade. Vai lá tentar se graduar em Engenharia sem falar pelo menos 3 línguas!
Então, graduação + trabalho formal 40horas = pós graduação?
A minha graduação não está sendo assim. Levo ela muitíssimo a sério participando de projetos de pesquisa e extensão, tenho capítulos de livro e artigos publicados em periódicos B1 e ainda estou lá….na graduação. Então, acho vai da dedicação de cada um. No meu caso o relacionamento sério com a biblioteca está estabelecido já faz tempo.
Ah, doutorandos e mestrandos nunca foram semi-deuses, e sim, pessoas que servem de exemplo.
🙂
Bom… eu levei a graduação MUITO a sério, sou a única pessoa que eu já ouvi falar que passou os 4 anos de graduação (Ciência da Computação) sem visitar uma única vez o bar.
Também trabalhava junto com a faculdade e fiz o TCC me esforçando ao máximo (inclusive tirei nota 10).
Agora estou fazendo mestrado e posso afirmar que não tem comparação…. o mestrado é sim absurdamente mais difícil (doutorado então….) e quem diz o contrário ainda não viveu a experiência, ou fez sua pós-graduação “nas coxas”.
Muito legal!!! REALMENTE SEM O INGLÊS A GENTE NÃO SOBREVIVE…
A FACULDADE DE ENFERMAGEM ACABOU COM MUITAS NOITES DE SONO, QUE DEVERIAM SEREM MINHAS… MAS O MESTRADO FOI PIOR KKKKKKKKKKKKK
E MESMO COM TODA A DEDICAÇÃO NA FACULDADE, SÓ CAÍ A FICHA UM DIA DEPOIS DE FORMADO KKKK
Ai que povo pela saco… aposto que esses que nao curtiram o texto são os nerdsss da vida… levei minha faculdade muito a serio, até mesmo pq meus pais nao me deram outra opção kkkkk… mas curti tudo q eu tinha pra curtir… o texto foi otimo… parabens carolina!!
Grande texto, Carolina!
Mas sério que esse povo tá se mordendo desse jeito por um artigo que está publicado na ÁREA DE HUMOR?! Por Darwin!
Se você faz Engenharia você vive uma rotina muito grande de estudos. Ex: eu tenho 30h/a na semana ou seja preciso de pelo menos + 40h na semana pra estudar pras 7 cadeiras. contando que a semana tem 120h de seg a sext me resta 50h pra dormir, comer, ir a faculdade etc. :XXXXXXXXXX
Ô coitado!
Parabéns! Texto excelente, às críticas são de alguém que não tem senso de humor (rsrsrs). Lindo texto!