Que tal refletirmos sobre a vida de um pós-graduando? Imagine um diário dividido em 3 partes. Vamos conferir:
1ª parte: Ebaaaa ingressei na pós-graduação
Querido diário… hoje estou muito feliz, passei na seleção, e, agora sou um pós-graduando(a). Que alegria, conhecerei pessoas novas, professores, estou traçando meu futuro profissional.
Espero que sempre seja tudo assim, calmo. Será? O que a pós-graduação me reserva? “Bora lá”! Pós-graduação aí vou eu.
Análise do ser pós-graduando(a) na 1ª parte: tudo é mar de rosas, o sorriso desponta. Não sabe ao certo o que lhe aguarda?
2ª parte: A ficha caiu: Help! Cadê a saída de emergência?
Querido diário… bom o tempo passou (alguns semestres), engraçado aqui tudo passa tão depressa, estou com tantas coisas para fazer: artigos, trabalhos, seminários, preparar o texto para a defesa.
Parece que entrei em um labirinto sem saída. Mamãe! E, pior que não adianta gritar chamando a mamãe. Pessoas, é o momento de administrar esta louca vida “sozinhos”, e que loucura, não? Escrever, ler, dissertar, trabalhar (para os não bolsistas), e, sobretudo, tentar viver para além da pós-graduação. Lembre-se sempre: sua vida não se resume a ela, então, viva.
Análise do ser pós-graduando(a) na 2ª parte: Depende de cada pós-graduando(a) uns podem estar completamente perdidos, preocupados, do tipo: “quem sou eu? onde estou?” Ou não, mas, há sim aquele momento de realmente cair à ficha e compreender a pós-graduação dos bastidores, na pele.
3ª parte: O desespero! Preciso acabar: como terminar isso?
Querido diário… Tenho menos de sete meses (mentalize seu prazo aqui) para meus prazos se esgotarem. Não consegui terminar as leituras para organizar meu texto. Preciso escrever depressa. Óh! E agora quem poderá me ajudar? Ops, infelizmente não é o Chapolin Colorado, disso temos certeza. Isto é uma tarefa para nós e nós mesmos.
Quando percebemos que o fim está próximo, tudo é “piradamente” intenso, sentimentos de alegria, tristeza e tensão ocasionam uma leve bagunça em nossas mentes.
O difícil é acabar, ou seja, as energias que serão consumidas até a ação de teclar o último ponto final das considerações de nosso trabalho. Mas, temos provas vivas de que muitos acabaram, e, sobreviveram, vamos pensar assim, não é?
Que tal vivermos intensamente os últimos momentos da 3ª parte, pois, há indícios de que teremos, sim, saudades de tudo o que passamos, dos risos e prantos que permearam nossa trajetória. Destes incríveis seres, que serão logo, os novos pós-graduados(as) da área!
Análise do ser pós-graduando(a) na 3ª parte: Eu quero acabar, preciso terminar, defesaaaaaaaaaaaa já? Mas, ao mesmo tempo, para marcar a defesa, primeiro precisamos finalizar a dissertação/tese, óbvio não, mas não tão simples quanto parece. Então está é a vida dos que viveram ou estão vivendo esta “última” parte. E que seja assim: tempos depois… Estes seres já pós-graduados(as) viveram felizes para sempre! Fim!
Pura verdade, Carla! Estava recentemente na fase 3 e agora voltei pra fase 1 (espero que ela dure ainda mais um pouquinho hehe). Tem um amigo meu que dizia que o ano do pós-graduando é mais ou menos assim: início de janeiro o pensamento é “Esse vai ser o meu ano!”, daí lá por março vem o “Talvez não consiga fazer tudo o que eu quero, mas ainda será o meu ano!”, então em julho “Não precisa mais ser meu ano, quero só terminar as coisas direito…” e enfim, outubro “Não dá mais tempo. Ano que vem vai ser meu ano!”… pelo jeito é um ciclo mesmo hehehe!
É por isso que sempre repito: “Pós-graduação é igual a noite de núpcias: no início tudo é lindo e maravilhoso; depois é foda, foda, foda, foda…”kkkk
Melhor definição de Pós-Graduação de todos os tempos!
Sensacional!
Sensacional!!!Me senti muito contemplada nesse diário.. com algumas fases a mais!hahaha muito bom.
que princesa