Hoje vamos falar sobre um assunto especial, tão desejado pelos pós-graduandos. É isso mesmo, sabe aquele momento que enfim teclamos o ponto final na dissertação? E aguardamos “calmamente” (risos) a data da banca de defesa? Quem já defendeu sabe do que estou tratando, e quem está na espera pela data da banca de defesa entenderá esse post.

Após um período intensamente louco de escrita, muita escrita, reescrita, durantes longas manhãs, tardes, noites e madrugadas, dedicadas integralmente a ela, a “dissertação” nossa de cada dia, teclamos ele, o aclamado “ponto final”.

Entre dias de risos e prantos, brigas e amores com nossas bibliografias, nossos dados, e nossos documentos, com as vozes da banca de qualificação sobrevoando os nossos pensamentos e reconduzindo a escrita, nós, os incríveis seres pós-graduandos, conseguimos “dar conta de tudo” e acabar com essa história de uma vez.

E “que venha a banca”. Simples, não? Sim, não, talvez, sei lá, isso depende de … É, bem assim que nos encontramos: ora felizes, ora ansiosos, ora temerosos, ora desesperados (não exagero).

Não há o que temer, sejamos francos, a dissertação já passou pela banca examinadora de qualificação, pela leitura de seu orientador ou de sua orientadora, pela correção ortográfica, as normas da ABNT foram acertadas, as solicitações pertinentes tecidas pelos membros da banca foram atendidas, não é, logo, tudo certo?

Algo que certamente aflige os pós-graduandos nesse período de espera é justamente o “será que isso, será que aquilo”, no que diz respeito a nossa escrita e as expectativas da banca.

Pois a dissertação da banca de defesa, se comparada à versão de qualificação, é praticamente um trabalho diferente, que expressa crescimento, outras leituras. Entre inserções e deletes, desenvolvemos o processo de reconstrução e construção da versão final da dissertação. Logo, se torna normal algumas inquietações e preocupações. Uma vez que já passamos do momento de qualificar, o drama agora é: sobreviverei a defesa?

Certamente, sobreviveremos, se o trabalho foi bem encaminhado e teoricamente está sustentado, cumprindo os requisitos de uma pesquisa científica, “bora defender”.

Que a defesa não nos intimide, mas, sim que seja uma etapa de nossa formação como futuros pesquisadores. E, você caro pós-graduando já defendeu ou está rumo à defesa? Conte para nós!