Fazer uma pós-graduação não é tarefa fácil. É preciso muita dedicação, paciência e, sobretudo, força de vontade para não se perder em meio a tantas disciplinas, pesquisas, coletas de dados, revisões de literatura, leituras de artigos, teses e dissertações, prazos apertados, pressão por publicações, esperas intermináveis pelas correções do orientador, experimentos que não dão certo e aquele cursor piscando em uma folha em branco durante horas.

Sejamos sinceros: que atire a primeira pedra quem nunca pensou em jogar tudo para o alto e ir vender coco na praia.

Pois imagine então o que seria cursar três especializações, 22 mestrados e um doutorado, em áreas que vão de Educação ao Direito.

Pois este é o currículo de Michael Nicholson, um norte-americano de 71 anos, 50 deles dedicados ao ensino superior. E apesar da incrível quantidade de titulações acadêmicas, Michael ainda não está satisfeito e quer chegar a 34 diplomas de nível superior para, só então, concluir seus estudos, o que segundo seus cálculos deve acontecer aos 81 anos.

A esposa de Michael, Sharon, também foi contagiada pela dedicação do companheiro aos estudos e já conquistou sete diplomas de nível superior.

Sem entrar em discussões sobre a aplicação de todo esse conhecimento adquirido ou sobre as diferenças entre os formatos das especializações, mestrados e doutorados norte-americanos e os nossos, a dedicação deste esforçado estudante definitivamente merece destaque.

Refletindo um pouco mais sobre as nossas atividades cotidianas durante a Pós-Graduação, imagine a quantidade, e a diversidade, de orientadores que devem tê-lo acompanhando durante toda essa jornada.

E mais: a incrível marca de 26 bancas de defesas de trabalhos de conclusão de curso. Se para muitos, passar por todo o estresse de ser avaliado por uma banca durante o mestrado e/ou o doutorado já é motivo de apreensão, pense como seria enfrentar essa maratona de bancas durante a vida acadêmica.