Interessante como “filosofias de boteco” podem render reflexões instigantes! Na última em que tive o prazer de participar, divagávamos acerca de críticas destrutivas, especificamente sobre a MELHOR MANEIRA DE RECEBÊ-LAS. E vamos combinar, quer melhor contexto que o nosso para discorrer sobre o assunto? APRESENTAÇÃO DE SEMINÁRIOS te diz alguma coisa? Hein? Hein? Hein?

“No frigir dos ovos” nos aventuramos em reconhecer alguns membros pertencentes a essa corja classe, além de, elencar algumas estratégias de guerra que nos permitam sair, praticamente, ilesos nessas situações. Obviamente, todos os conceitos e sugestões a serem apresentados aqui são baseados nas experiências e desabafos relatados em uma sessão de “botecoterapia”. E qualquer semelhança com a sua realidade NÃO é mera coincidência.

Em nossa jornada acadêmica, existem momentos em que é necessário expor nossa produção intelectual e submetê-la à apreciação e análise – mais ou menos profunda – de terceiros. Friozinho na espinha, comentários urgem! Positivos e/ou negativos, eles estão prestes a acontecer, então nos preparemos!

O comentário positivo visa agregar valor ao nosso trabalho, é capaz de mudar o nosso olhar e, consequentemente, corrigir as desconformidades. Nesse contexto, no entanto, o crítico, pode se mostrar educado – ou não. Afinal, não são todas as pessoas que estão habilitadas na arte de apontar a fragilidade do outro de uma forma, digamos, saudável. Porém, mesmo os mais exaltados podem nos ajudar a clarear a nebulosidade de nossos questionamentos. Portanto, paciência, paciência e paciência! Pode valer a pena escutá-los.

Por outro lado, o comentário negativo não acrescenta e, muitas vezes ofende. O crítico, que assim se posiciona, (inconscientemente ou não) parte do pressuposto de que sua satisfação pessoal é mais importante do que a cooperação com o trabalho em questão. Dentre várias possibilidades, sua crítica viciosa pode ser somente o reflexo de seus próprios problemas e não da pessoa que está sendo criticada. Personalidades dessa natureza esperneiam chamam a atenção porque precisam se autoafirmarem, apreciam o caos sem propósito, senão apenas para alimentar os seus próprios egos. Que deselegante!

Pois bem, e então… Como reagir às críticas destrutivas de forma construtiva? Ousaremos em sugerir 3 técnicas que podem ser aplicadas de acordo com o bom senso e com o grau de embaraço que a situação apresentar. São elas:

1. NÃO SEJA IMPULSIVO, CONTROLE-SE!
Responder a uma crítica negativa de forma inteligente pode demandar um tempinho para pensar e refletir. A cautela pode ser uma importante aliada quando se quer desarmar o adversário autor da crítica. Também sou da opinião de que é preciso defender nossos pontos de vista, no entanto, manter a calma pode ser uma boa pedida, principalmente se tratando dos casos mais enérgicos. É possível acumular resultados surpreendentes com essa estratégia.

2. AGRADEÇA E TENTE IDENTIFICAR O FEEDBACK.
Eis aqui uma técnica excelente para interromper o canal da comunicação de forma elegante e evitar desgastes maiores. Peneire as informações e guarde o que pode te servir.

3. VÁ DIRETO AO PONTO.
Pode ser que algumas críticas negativas venham acompanhadas de um discurso ofensivo – totalmente desnecessário. Ignore os “blá blá blás”, identifique o núcleo da crítica e, nas entrelinhas, passe a mensagem que você está ali para que te ajudem a agregar valor ao seu trabalho e não para ser ofendido.

Vale a pena destacar que a maioria das críticas revelam valiosas oportunidades de aprendizado e identificam nossos erros nos ajudando a saná-los, porém existem aquelas que nada acrescentam, ao contrário, nos diminuem. Concentremos-nos nessas últimas. Sendo assim, fique à vontade e conte pra gente qual é a sua técnica, qual é o seu “pulo do gato”? Nós precisamos desesperadamente gostaríamos muito de saber. =)